São João da Barra, mesmo no período da decadência da navegação ainda tinha um número considerável de batelões em suas águas fluviais e marítimas. A Capitania dos Portos chegava a publicar no Jornal “A Evolução” o chamamento à organização e regularização dos mesmos por seus proprietários. Veja a publicação de 24/02/1946 no jornal “A Evolução”:
“Capitania dos Portos
Delegacia em São João da Barra
Edital
De ordem do Sr. Delegado do Capitão dos Portos, fica intimado o proprietário de um batelão de madeira medindo 5,80 m de comprimento, 0,80 m de boca, 0,50m de pontal e 1,90 m de contorno, sem qualquer sina de identificação, dado à praia em frente a Grussaí, onde se encontra, afim de comparecer a esta repartição, munido de seus documentos de propriedade, para regularizar a situação da referida embarcação, dentro do prazo de 15 dias da publicação deste, sob pena de ser a mesma levada a leilão.
Delegacia da C. PP. do D.F. e E. do Rio de Janeiro, em São João da Barra, em 21 de fevereiro de 1946. Clovis de Miranda e Oliveira, Escriturário, classe “G”.”
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