Este blog publicou, em maio do ano passado, uma poesia de 1943, de autoria de Antonio das Neves Bomgosto, que mencionava as ansiedades de um porto que estava por surgir. Como é interessante analisar este texto, que parece servir para os dias atuais. A história se repete? Veja abaixo a poesia:
UMA POESIA ANTIGA PARA O PORTO QUE NÃO SAIU...
SÃO JOÃO DA BARRA
Aos Sr. Drs. Humberto Beirute Augusto Moreira, Halei Nazaret Souza e Arnaldo Esteves Araújo, membros da Comissão E. O . Porto.
Oh! Minha terra amada
Terra onde nasci,
Onde passei minha infância
E sempre onde vivi.
Terra onde nasci
E quero sempre viver
Tranquilamente gozando
Até o dia de morrer.
Vossas praias, vosso rios,
E muitas coisas naturais,
Coisas que a todos convidam
Que julgo só ter iguais.
Coisas que a todos convidam
Que nelas venham brincar
Satisfeitos e sempre gozando,
Enfim ! boas horas passar.
Estamos tendo o prazer de muitas melhorias apreciar,
Inclusive a obra do porto
Que breve irá começar.
Com a melhora do porto
Esta cidade irá ter
Para ela um grande progresso
Que muito breve iremos ver.
Já estamos também esperando
Uma grande fábrica montar,
Que além destas muitas virão
Para nosso torrão melhorar.
Já temos nesta cidade
A fábrica de conhaque de alcatrão
Que sempre foi muito afamado,
E entre os conhaques o campeão.
Além desta também temos
A das vassouras Rival,
Que muitas coisas fabricam
E no artigo são o tal.
Como sanjoanense escrevo,
Alíás, sem competência ter,
Por ser um principiante
Que espera bons versos escrever.
São joão da Barra- 3-11-1943 – Antônio das Neves Bongosto.
Extraída do Jornal "A Evolução"
Um comentário:
Incrível essa história! :D
Valeu!
heraldo hb /.
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