* Fotos de Andre Pinto.
VILA ROSITA - UM EXEMPLO DE CONSERVAÇÃO DA HISTÓRIA DO BALNEÁRIO DE ATAFONA
Quem lê os livros "Atafona - Vento Nordeste" de Helvio Santafé e "Uma Dama Chamada Atafona" e "Atafona - Sua História, Sua Gente" do jornalista e acadêmico João Noronha, se apaixona pela menção que fazem da Vila Rosita, uma vivenda localizada nas proximidades da Praça Nossa Senhora da Penha, em Atafona e que faz parte do acervo urbanístico e arquitetônico que remonta o nascimento do fabuloso Balneário Turístico de Atafona.
egundo o escritor Helvio Santafé em "Atafona - Vento Nordeste", a vila Rosita , de 1900, é uma das mais antigas e já foi pensão durante alguns anos. Segundo o escritor João Noronha em " Atafona, Sua História, Sua Gente", as primeiras vilas e vivendas surgiram ao redor da agência ferroviária. Elas se expandiram entre 40/50 até a avenida Atlântica, nas imediações do Farol. João Noronha ainda menciona em sua obra supra citada, que a Vila Rosita, localizada na Rua Ernai Alves, era de propriedade de Francisco Araújo.
Apesar dos atuais proprietários conservarem os moldes de construção da Vila Rosita, há uma certa tendência do bucólico Balneário de Atafona se tranformar, com o tempo, principalmente pelo "boom" imobiliário causado pela instalação do Porto do Açu no território sanjoanense, cujo espaço seria tomado por novas mansões e prédios verticalizados. Como a Vila Rosita, há tantas outras vivendas espalhadas por Atafona e Grussaí, mas não existe por enquanto, nenhum incentivo de tombamento cultural e patrimonial deste rico acervo urbanístico à céu aberto por parte da municipalidade. Também ainda não há incentivos públicos para obtenção de incentivos fiscais ou fundos de restauração de prédios particulares de interesse histórico. Taí um bom estudo de impacto cultural e orçamentário em detrimento ao resgate da memória histórica sanjoanense para ser feito pela municipalidade, pela Câmara e pelo Conselho Municipal de Cultura.
O TRADE TURÍSTICO PODERIA TORNAR A VILA ROSITA EM UM MUSEU DE "PONTO DE MEMÓRIA"
Logo à frente da bucólica Vila Rosita, em Atafona, temos uma linda pousada denominada Rio Sol, de propriedade do destemido empreendedor Diney (que também é o Capitão da escuna Rio sol). Os hóspedes ficam maravilhados com a Vila Rosita, quando chegam para fazer o "check in" e logo se deparam com aquela vivenda, que é até chamada por alguns, de "uma casinha saída de um conto de fadas".
Se o trade turístico ou a municipalidade resolvesse alugar o referido imóvel., ou até mesmo adquirí-lo, no intuito de se tornar um local mais aprazível e com vida própria, a sugestão que eu daria era a de se tranformar a linda vivenda em um "Ponto de Memória" da cultura do Balneário Turístico de Atafona.
Os acervos do artista plástico Jair Vieira poderiam ser adquiridos e expostos no local, gravações de moradores mais antigos com relatos da história do local poderiam ser vistas em televisores planos de tela de led, as comidas típicas de Atafona poderiam ser degustadas no local, e nos fundos do prédio, se poderia montar uma legítima Atafona - Moinho de pedra movido pelo vento - justificando o nome da localidade, onde se triturariam grãos diversos, estes podendo ser até de origem orgânica e produzidos pelo trade, bem como se ter uma "fornada à lenha" para se fazer um legítimo "bijú" ou uma tapioca saborosa em tempos de festividades da Nossa Senhora da Penha. ou Nossa Senhora dos Navegantes Ah!, não nos esqueçamos do rico e saboroso "Mulato Velho"!. Réplicas dos quadros da folcorista Ann'Augusta Rodrigues poderiam ser expostas permamentemente no local, assim como fotos de personalidades que visitaram o Pontal de Atafona, como o próprio Chico Xavier. Banners com cenas de "Gabriela Cravo & Canela" e "Na Boca do Mundo" poderiam ser "penduradas no local também.
Os acervos do artista plástico Jair Vieira poderiam ser adquiridos e expostos no local, gravações de moradores mais antigos com relatos da história do local poderiam ser vistas em televisores planos de tela de led, as comidas típicas de Atafona poderiam ser degustadas no local, e nos fundos do prédio, se poderia montar uma legítima Atafona - Moinho de pedra movido pelo vento - justificando o nome da localidade, onde se triturariam grãos diversos, estes podendo ser até de origem orgânica e produzidos pelo trade, bem como se ter uma "fornada à lenha" para se fazer um legítimo "bijú" ou uma tapioca saborosa em tempos de festividades da Nossa Senhora da Penha. ou Nossa Senhora dos Navegantes Ah!, não nos esqueçamos do rico e saboroso "Mulato Velho"!. Réplicas dos quadros da folcorista Ann'Augusta Rodrigues poderiam ser expostas permamentemente no local, assim como fotos de personalidades que visitaram o Pontal de Atafona, como o próprio Chico Xavier. Banners com cenas de "Gabriela Cravo & Canela" e "Na Boca do Mundo" poderiam ser "penduradas no local também.
Se As pousadas Hotel Casino, Rio Sol, Associação dos Pousadeiros, Associação de Artesãos, Associação de Moradores, Carioquinha Turismo, Secretaria de Turismo e de Cultura, se reunírem, além de poutros atores, talvez esta ideia decole e com certeza gere bons frutos. A sugestão está dada. A Secretarial Estadual de Cultura daria o suporte para a criação do Ponto de Memória, tenho certeza. No entanto, quem quiser conhecer a Vila Rosita, é só dar uma passadinha na rua Ernani Alves ,em frente à Pousada Rio Sol, em Atafona. Vale a pena voltar ao passado!
A Pousada Rio Sol ao lado da Praça Nossa Senhora da Penha e em frente à Vila Rosita. Crédito da foto: Andre Pinto. |
A Pousada Rio Sol fica bem na frente da Vila Rosita. Crédito da foto: Andre Pinto. |
A recepção da Pousada Rio Sol . Crédito da foto: Andre Pinto. |
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