Foto: Placa localizada no Palácio Cultural de Campos dos Goytacazes. Foto: Andre Pinto. |
PROCURAM-SE PEDRAS...
Estive alguns dias atrás, no Palácio Cultural de Campos para realizar algumas pesquisas particulares e me deparei, logo na entrada, com uma placa e marco referentes à presença dos jesuítas no território onde foi a antiga Capitania de São Tomé.
Logo lembrei do autor sanjoanense, Fernando José Martins, que em seu livro sobre a história de São João da Barra, de 1868, mencionava que na localidade de Campo de Areia, no município de São João da Barra, existia as fundações de uma fortificação jesuíta.
Talvez, se o sítio fosse localizado, encontrariam marcos iguais a este e outros objetos, enterrados nas areias brancas de nossa planície, naquelas imediações. Enquanto isso não acontece, a preocupação vem chegando com as intervenções do Porto do Açu, o Distrito Industrial e o Canal Campos-Açu.
Por falar nisso, o que vai ser feito com os materiais arqueológicos encontrados pela UFRJ e IPHAN nas proximidades da Lagoa de Iquipari, nas pesquisas feitas para a concessão de licença de instalação do Pátio Logístico da LLX? Estes materiais deveriam ficar no município, nas Casas de Cultura, em exposição permanente.
Aproveitando o tema, pergunto: o que foram feitos com as ossadas encontradas na década de 80 na Chatuba, no momento da expansão imobiliária no local? Em que órgão está? Tudo leva a crer que na localidade da Chatuba, em São João da Barra, havia um cemitério indígena...