terça-feira, 1 de setembro de 2009

GRUSSAÍ TEM VIABILIDADE TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO - SERIA A SOLUÇÃO PARA DESPOLUIR A SUA LAGOA?

Acabo de receber um excelente material impresso do meu amigo Dr. Sérgio Romero, engenheiro civil que está como Secretário Municipal de Trânsito em São João da Barra. O Sérgio me forneceu a revista do CREA do mês de julho de 2009 que tem um estudo de viabilidade técnica do seu colega engenheiro Sergio de Freitas - Especialista em Engenharia Sanitária e em Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Para começar, Sérgio de Freitas calcula que um tratamento de esgoto (RAFA + reator rotativo) ou (LAB-Lodo Ativado por batelada) custaria para ser instalado para uma população de 11.300 habittantes a quantia de R$2.147.000,00, enquanto que a estação por disposição oceânica com emissário submarino, para a mesma quantidade de população custaria R991.370,00 ! Caramba! Como se reduz o valor! E os ganhos ambientais com a adoção do emissário? Bom, segundo a matéria da Revista do CREA - RJ de n.º 77 , de junho / julho de 2009, em sua página 36, o tratamento de esgotos por disposição oceânica, com emissário submarino, é alternativa econômica e ambiental para localidades de pequeno porte. Para a pesquisa de comparação entre os custos do emissário submarino e os tratamentos convencionais, aplicou-se o Sistema de disposição Oceânica de Esgotos Sanitários, utilizando tubulação de plástico PEAD (Polietileno de Alta Densidade), em Grussaí, balneário do município de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro. Os sistemas convencionais considerados foram: lodo ativado por batelada - LAB; e RAFA - Reator Anaeróbico com fluxo ascendente - mais reator rotativo (biodisco). Resumindo, os estudos detectaram a grande viabilidade de estabilidade de um emissário submarino em Grussaí, verificando que aquela praia apresenta condições muito interessantes para a utilização de tubulações submersas, devido ao fenômeno da refração. A inclinação do mar é aproximadamente 1% em uma extensão de mais de 3 km. As curvas de nível do fundo do mar são retas e paralelas à linha da costa. Ademais, em Grussaí, quando a profundidade começa a ser menor que a metade do comprimento da onda, diz que as ondas começam a sentir o fundo. Em Grussaí esta ação já se fez sentir a 2.800 m da linha da costa, o que é m fator positivo. Para se saber mais, veja a Revista do CREA - RJ n.º 77, páginas 36 e 37, de junho/julho de 2009.

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