Quem vem pela primeira vez à Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense, dá logo de cara com uma monte de formação de dunas em suas praias e se acha num cenário bem nordestino. Em fenômeno de dinâmica costeira, as dunas localizadas naquela área, se movimentam de um lado para outro e em muitos casos acabam invadindo as casas de veranistas (que não deveriam ter sido construídas ali). Estes fenômenos sempre foram um atrativo da localidade.
Mas outro atrativo que está chamando a atenção dos visitantes é a altura em que uma das dunas alcançou nas últimas modificações recentes. Na direção da Rua Julio de Sousa Valle Jr., pode-se ver uma gigantesca duna que chega a ultrapassar, em altura, algumas mansões de dois andares dos veranistas. É realmente um espetáculo à parte. quem vai ao topo da duna parece que se sente numa espécie de mirante.
Do lado da praia, jovens descobriram uma brincadeira que é muito difundida no nordeste do Brasil, o SKI-BUNDA. Esta modalidade esportiva utiliza o declive de certas formações de dunas para servirem de rampas para descida de body board de jovens banhistas que residem no município ou que estejam passando o feriadão.
O grupo de jovens que estava utilizando um único body boarding, dividia a brincadeira com outros que chegavam e criaram até uma mini disputa de quem conseguia chegar mais longe. Era animado e teve criança levando "caixote" na areia.
Em alguns pontos das dunas também foram colocadas, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, placas de advertência para a proibição de tráfego de carros e motos, por causa de pontos de desova de tartarugas marinhas e da importância da vegetação rasteira, que é uma fixadora em potencial das areias das dunas e, desta forma, as dunas tem-se mostrado mais preservadas e se transformam cada vez mais num belo atrativo deste município.
sábado, 30 de outubro de 2010
DUNA GIGANTE E SKI-BUNDA, MAIS UM ATRATIVO DESTE FERIADÃO EM SÃO JOÃO DA BARRA
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
VOCÊ SABIA? ATAFONA TEM UM MINI JARDIM BOTÂNICO COM ESPÉCIES INACREDITÁVEIS
MATA DA CAROARA VIRA TEMA DE DEBATES EM RÁDIOS LOCAIS
MATA DA CAROARA NA MIRA DE MUITOS...
(Tupi Guarani - "mata de cipós suculentos")
Nunca vi tanto debate junto, nas rádios locais e nas esquinas, à respeito da situação da Mata da Caroara, uma importante reserva de restinga (dentro da Reserva da Biosfera) que passou a fazer parte da empresa LLX, do Eike Batista. Só nesta semana, em vários dias se ouviu falar da Caroara. Teve agricultor, locutor de rádio, vereador, moradores etc, todo mundo falando da Caroara. Foram lembrados o incêndio, os posseiros, os assentados, etc.
Lembro-me bem, quando da realização da audiência pública da MMX, em dezembro de 2006, em que falei sobre a reserva da caroara com preocupação e ainda fui mal interpretado. Hoje vejo a evolução do senso comum com uma certa felicidade, mas com ressalvas, muitas vezes "desconfiado", de que uma parcela do povo buscou saber um pouco mais da importância de seus atrativos naturais para outros fins, que não o pretendido.
Faço uma pergunta: Será também que essa preocupação com a Reserva da Caroara tem finalidades reversas ou adversas...? A ponta do Iceberg está aparecendo.
O Blog do amigo Paulo Noel acabou de anunciar que o MPF vai solicitar complementações do EIA/RIMA da Usina Termoelétrica à Carvão e quer saber como vai ficar salvaguardada a reserva da caroara, pois, segundo indagação do MPF, não constaram as suas delimitações de proteção (Caroara) nos processos de licenciamento bem como aprofundamento de estudos de sua fauna e flora. Aguardemos os fatos e o princípio da ampla defesa.
Maiores detalhes no Blog do Paulo Noel
AÇÃO AMBIENTAL NO VALÃO DE ÁGUA SANTA


Os moradores do Bairro Nova São João da Barra estão bem animados com a revitalização do valão que passa naquela localidade. Representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Agricultura estiveram dando apoio àquela comunidade ao início do plantio, onde foram plantadas três espécies de ipê amarelo.
A criançada aderiu ao plantio a a comunidade que reside em frente ao valão passou a adotar as árvores, onde há uma escala de revezamento tanto da irrigação como limpeza dos canteiros. São simples ações mas que fazem a diferença, afirmou o representante da associação do bairro, Sr. Maique.
O Sub-secretário municipal de Meio Ambiente, Alex firme, que participou efetivamente do monitoramento de limpeza daquele valão, no primeiro mandato do governo da Prefeita Carla Machado, destinará mais mudas de ipês para o local e a tendência, segundo o sub-secretário, é que a área seja mais um atrativo da comunidade, num espetáculo de cores, sombras e ar puro, sem contar com a finalidade de se preservar a faixa marginal daquele valão.
A segunda fase do plantio será na próxima semana, onde haverá também, simultâneamente, um mutirão de limpeza do valão, com auxílio da empresa União Norte Fluminense e voluntários.
AUMENTA A LISTA DE PREFEITÁVEIS EM SÃO JOÃO DA BARRA
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
SÃO JOÃO DA BARRA - ANTIGO PORTO DAS SUMACAS

A ORIGEM DAS SUMACAS NO BRASIL E SEU TRÁFEGO EM SÃO JOÃO DA BARRA
-UMA EMBARCAÇÃO ÁRABE - PORTUGUESA - HOLANDESA ?-
Nos rios da bacia do Prata, havia um tipo de veleiro que, pelo menos durante dois séculos, adaptado para seus afluentes, superava de longe as suas características especiais em relação à outros barcos. Ele serviu na paz e na guerra, foi chasquera, serviu à ordem Católica, tanto como embarcações costeiras como barcos do mar, indo aos portos do Brasil, transportando tropas, munições, armas e suprimentos, e armados, faziam parte do esquadrão naval durante a "Patria Vieja", nas guerras de independência e revoluções.
De origem árabe, porque a sua dimensão e armamento no mastro foi semelhante ao felucca Saracen, com suas velas em volta de um ou dois, que levantavam e abaixam à vontade.
Português de origem, pois foi na costa brasileira, onde foi primeiro construída e depois jogada "fora", inicialmente no Prata. A primeira data de permanência de uma "sumac" holandesa no Brasil, permaneceu até 1654.
Com pitadas de origem na Holanda também, porque o conjunto de suas velas foi semelhante ao veleiro, vela plataforma que é levantada em barcos do tipo Ocean Racing, é um veleiro de pequeno porte, dedicados à pesca, à semelhança do "ketch" à velas, é também chamado pelos holandeses de "Smak", pelos anglo-saxões de "SMACC" ou "sback" e estas palavras deram origem ao nome "sumac" crioulo, ou a sumaca que conhecemos.
Também nos documentos oficiais, as embarcações foram nomeadas com a letra "Z", de Zumaca.
Um fator de importância estratégica foi que as sumacas, em tempos de guerra, invasão e escassez, tiveram suas cavernadas preenchidas com maior facilidade do que as fragatas, e até mesmo pelos brigues.
FORTE PRESENÇA DE SUMACAS EM SÃO JOÃO DA BARRA
O escritor João Oscar Amaral Pinto descreveu a relação de embarcações do tipo sumaca com entradas no Porto de São João da Barra, vindos pela Foz do Rio Paraíba do Sul, bem como outras embarcações do tipo patacho e escunas. Só em janeiro de 1852, para se ter ideia, tivemos a entrada das seguintes embarcações (sumacas):
sumaca Nova Clara
" " Primeiro de agosto
" " Nova inveja
" " Maria
" " S. Miguel
" " Dois amigos
" " Boa união
" " Vênus
" " Sociedade Feliz
" " Gaivota
" " Boa ventura
" " Nova sorte
" " Oliveira
" " Nova amizade
" " Divino
" " Andorinha*
" " Josefina
" " Nactividade
" " Santa Filomena
" " Outro destino
" " Liberal
" " Santa Maria
" " S. José segundo
*A sumaca Andorinha fazia tráfico de escravos, segundo documentos descobertos por João Oscar.
Que tenhamos um momumento em homenagem às sumacas em nossa querida São João da Barra! A ideia da construção de uma Galeota Imperial já foi lançada!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
HISTÓRIA - FAMÍLIA PINTO AJUDOU AO REI AFONSO HENRIQUES A LIBERTAR PORTUGAL DOS MOUROS
HERÁLDICA DA FAMÍLIA PINTO
Desenho de Miguel Boto
Blog do historiador português, Óscar Pinto, conta a saga heróica da família PINTO com imagens e textos espetaculares!
ORIGEM DO NOME PINTO
É deveras sabido que o apelido de família Pinto deriva de uma alcunha medieval colocada, fixada e transmitida numa linhagem portuguesa, desde o século XII. Consultando os dicionários, estes apresentam para o mesmo significante vários significados para o nome PINTO:
1º- Como nome comum: pinto = frango recém-nascido. No Brasil, “pinto” designa também o órgão sexual masculino!
2º-Como adjectivo: pinto = pintado, deriva do latim pinctus, por pictus, particípio passado de pingere, “pintar”. Como adjectivo, pinto significa então “que tem cores diversas”. Já numa cantiga de escárnio e maldizer do século XIII, aparece “dentes pintos come dados”.
Qual deles, nome ou adjectivo terá dado origem ao apelido Pinto?
Tudo aponta para que seja o adjectivo pinto = pintado. Alguns autores antigos dizem que este “apelido deriva de uma alcunha motivada por um cavaleiro regressado de uma batalha com a sua armadura e o resto da indumentária salpicados com pingos de sangue”.
A reforçar esta origem temos a heráldica desta família, “cinco crescentes vermelhos” , uma alusão clara a batalhas contra os mouros.
Aqui jaz quem nos perigos
Das guerras, em que se achou
As Armas sempre pintou
Com sangue dos inimigos
E hum gran Rey que me estimava
Vendome de sangue tinto
Quis que me chamasse Pinto
Porque tam bem me pintava.
Manuscrito da Armaria nº 1652 da Torre do Tombo, sobre os “Pintos”.
Da autoria do genealogista seiscentista José Amado de Azambuja. Clique na imagem para ampliá-la.
Desenho de Paulo de Sousa Pinto, in "A Casa da Torre das Pedras, História, Genealógia e Heráldica", de Alexandre de Sousa Pinto.
Brasão esquartelado, 1º e 4º armas da Ordem de Malta, 2º e 3º armas da família Pinto. Foto de Amiel Bragança.
Paio Soares Pinto, o fundador da família Pinto
O primeiro Pinto está documentado no Cartulário Baio-Ferrado do Mosteiro de Grijó, num documento datado de Abril de 1156, onde Maria Mendes e os filhos de Paio Pinto vendem juntamente com Paio Moniz uma propriedade ao mosteiro de Grijó
O primeiro Pinto

livro a "Família dos Pintos" mostra cavaleiro herói dos "Pintos" que ajudou ao Rei Afonso Henriques a libertar Portugal dos Mouros.
Obra genealogica sobre os Pinto da Torre de Chã

Brasão de amas do Grão-mestre D. Manuel Pinto
Ilustres descendentes dos Pinto da Torre de Chã
Revista da Câmara Municipal de Cinfães, Nº 8 "Terras de Serpa Pinto"
D. Manuel Pinto, Grão-Mestre da Ordem de Malta

Brasão de armas da família Pinto

Torre de Chã (anos trinta)

Antes de ser destruida
moeda do Grão Mestre D. Manuel Pinto

Ex Libris de José Pinto de Rezende

Evocando a destruição da Torre de Chã
Desenho da Torre de Chã, ou Cham
CASTELO DOS PINTO
Castelo ou Torre de Chã, in revista "Panorama" de 11/11/1843.
AGRADECIMENTO:
O Blog de Andre Pinto esclarece que todo este material é do acervo do blog do Historiador Português, Sr. Óscar Pinto, sem a qual não teria acesso à informações tão preciosas sobre a formação da família Pinto e também às histórias de formação de Portugal e também do Brasil.
Agradeço pela existência desse blog tão especial para todos nós da família Pinto, aqui em São João da Barra, como também em outros pontos do país.
ACESSE : WWW.QUEDADACASA.BLOGSPOT.COM
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