Foto: O historiador Andre Pinto, representou o Conselho Municipal de Cultura de São João da Barra juntamente com profissionais de outros municípios do Estado do Rio, na Oficina "Conservação de Documentos", promovida pelo Sistema Estadual de Museus e o Laboratório de Conservação do Estado - LACON. Crédito da foto: Lucienne Figueiredo.
Foto: Uma das salas do CIEP 140, do município de Cachoeiras de Macacu, se transformou num mini laboratório de conservação e restauração de documentos históricos simulados. Crédito da foto : Andre Pinto.
Foto: Andre Pinto - Entre os serviços aprendidos, estavam o uso correto de Equipamentos Individuais de Proteção - EPI, a higienização, climatização, pequenos reparos, recomposição de obras escritas e processos de acondicionamentos. Crédito da foto: Evelize - Cabo Frio.
Foto: A Preservação de documentos deve passar por processos e análises criteriosas por quem trabalha com documentos de importância histórica. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Algumas das ferramentas e produtos utilizados pelos conservadores de documentos históricos. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: A Coordenadora de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura / RJ, Nice Maria da Costa Mendonça, mostra como se faz a limpeza de acervos históricos e a quantidade de poeira e fungos existentes. (veja o detalhe de sujeira retirada do livro, apontada pelo dedo indicador da profissional). Crédito da foto: Andre Pinto.
MUNICÍPIOS FLUMINENSES APRENDERAM TÉCNICAS COM PROFISSIONAL QUE JÁ TRATOU DE OBRAS DE PORTINARI
"Conservar para não restaurar". Foi com esse propósito que a oficina
"Conservação de Documentos", promovida pelo Sistema Estadual de Museus direcionou o seu trabalho em encontro de dois dias na bucólica cidade de Cachoeiras de Macacu - RJ.
"Conservar é evitar danos e, acredita-se que ao cuidar de nossos acervos de uma forma preventiva, estaremos minimizando, em um futuro bem próximo, o processo de degradação de nossas coleções.
Conservar requer técnica, força de vontade e consciência da representatividade de um acervo.
Técnica, porque precisamos ter conhecimentos relativos à prática da conservação: saber manusear o objeto..., a melhor forma de acondicioná-lo..., como prevenir a degradação, etc.
Força de vontade, porque um trabalho de conservação nem sempre é notado e valorizado. É uma luta diária contra um sem fim de dificuldades. O reconhecimento não é rápido.
Consciência do que representa o acervo pelo qual trabalhamos, significa ter responsabilidade com nossa história", assim afirmou a Coordenadora de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura / RJ, Nice Maria da Costa Mendonça, que já fez diversos reparos em obras de cunho relevantes, como algumas gravuras de Cândido Portinari, mostradas na oficina em fotos.
Coleções de documentos, em suporte de papel, de nossos museus, são bastante significativas para o entendimento dessa história. Acreditamos que seja assim, para qualquer instituição que se proponha a estabelecer compromissos com a preservação de sua memória.
A proposta da Coordenação de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estadual de Cultura do RJ foi essa, qual seja, contribuir para que os profissionais responsáveis pela guarda de documentos e preservação de acervos artísticos e históricos, possam atuar de forma sistemática na conservação dessas coleções.
Para São João da Barra as oficinas do
IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e do SEC/RJ tem trazido boa capacitação aos funcionários públicos de carreira da Prefeitura Municipal de São João da Barra. "
É um preparo para a chegada dos Museus que São João da Barra tanto sonhou", afirmou Andre Pinto para a restauradora Nice Maria.
As coordenadoras do Sistema Estadual de Museus, a museóloga Lucienne Figueiredo e a bibliotecária Ana Cristina, que vem promovendo encontros e reuniões com diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, atingiram ótimos resultados com a formação desta turma e estão para agendar outras oficinas para o próximo ano, colocando o Palácio Cultural Carlos Martins de SJB no circuito, para ser base de um dos diversos cursos regionais.
A oficina
"Conservação de Documentos" teve no total, aproximadamente 18 participantes de diversos municípios, entre eles, Cabo Frio, Silva Jardim, Bom Jardim, Seropédica, Teresópolis, Niterói, Rio Bonito, Rio de Janeiro e São João da Barra.
Para a jovem historiadora, Camila Tatagiba, do município de Teresópolis, esta oficina lhe deu mais força e conhecimento para salvaguardar os documentos de uma paróquia da localidade de Venda Nova, cuja comunidade está entendendo a importância de conservação de documentos relevantes como atas de batismos, casamentos e outros assuntos locais.
Para Andre Pinto, o curso foi muito válido, uma vez que há a necessidade de se criar no município um arquivo público municipal onde documentos relevantes possam ter a guarda devida e serem catalogados, onde as obras raras, venham a ser postas em reservas técnicas apropriadas com higienização, climatização devidas e manuseios feitos por profissionais habilitados.
Andre, que também tem relevante acervo histórico particular deixado por seu saudoso pai, o historiador João Oscar, pretende criar o
Instituto Histórico "Pró-Memória João Oscar", onde exporá ao público obras raras de relevante valor histórico para o município sanjoanense, acrescenta, numa espécie de Museu com a consultoria de museólogos da SEC/RJ.
Foto: O historiador Andre Pinto, representou o Conselho Municipal de Cultura de São João da Barra juntamente com profissionais de outros municípios do Estado do Rio, na Oficina "Conservação de Documentos", promovida pelo Sistema Estadual de Museus e o Laboratório de Conservação do Estado - LACON. Crédito da foto: Lucienne Figueiredo.
Foto: Uma das salas do CIEP 140, do município de Cachoeiras de Macacu, se transformou num mini laboratório de conservação e restauração de documentos históricos simulados. Crédito da foto : Andre Pinto.
Foto: Andre Pinto - Entre os serviços aprendidos, estavam o uso correto de Equipamentos Individuais de Proteção - EPI, a higienização, climatização, pequenos reparos, recomposição de obras escritas e processos de acondicionamentos. Crédito da foto: Evelize - Cabo Frio.
Foto: A Preservação de documentos deve passar por processos e análises criteriosas por quem trabalha com documentos de importância histórica. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Algumas das ferramentas e produtos utilizados pelos conservadores de documentos históricos. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: A Coordenadora de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura / RJ, Nice Maria da Costa Mendonça, mostra como se faz a limpeza de acervos históricos e a quantidade de poeira e fungos existentes. (veja o detalhe de sujeira retirada do livro, apontada pelo dedo indicador da profissional). Crédito da foto: Andre Pinto.
MUNICÍPIOS FLUMINENSES APRENDERAM TÉCNICAS COM PROFISSIONAL QUE JÁ TRATOU DE OBRAS DE PORTINARI
"Conservar para não restaurar". Foi com esse propósito que a oficina "Conservação de Documentos", promovida pelo Sistema Estadual de Museus direcionou o seu trabalho em encontro de dois dias na bucólica cidade de Cachoeiras de Macacu - RJ.
"Conservar é evitar danos e, acredita-se que ao cuidar de nossos acervos de uma forma preventiva, estaremos minimizando, em um futuro bem próximo, o processo de degradação de nossas coleções.
Conservar requer técnica, força de vontade e consciência da representatividade de um acervo.
Técnica, porque precisamos ter conhecimentos relativos à prática da conservação: saber manusear o objeto..., a melhor forma de acondicioná-lo..., como prevenir a degradação, etc.
Força de vontade, porque um trabalho de conservação nem sempre é notado e valorizado. É uma luta diária contra um sem fim de dificuldades. O reconhecimento não é rápido.
Consciência do que representa o acervo pelo qual trabalhamos, significa ter responsabilidade com nossa história", assim afirmou a Coordenadora de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura / RJ, Nice Maria da Costa Mendonça, que já fez diversos reparos em obras de cunho relevantes, como algumas gravuras de Cândido Portinari, mostradas na oficina em fotos.
Coleções de documentos, em suporte de papel, de nossos museus, são bastante significativas para o entendimento dessa história. Acreditamos que seja assim, para qualquer instituição que se proponha a estabelecer compromissos com a preservação de sua memória.
A proposta da Coordenação de Conservação de Acervos da Superintendência de Museus da Secretaria de Estadual de Cultura do RJ foi essa, qual seja, contribuir para que os profissionais responsáveis pela guarda de documentos e preservação de acervos artísticos e históricos, possam atuar de forma sistemática na conservação dessas coleções.
Para São João da Barra as oficinas do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e do SEC/RJ tem trazido boa capacitação aos funcionários públicos de carreira da Prefeitura Municipal de São João da Barra. "É um preparo para a chegada dos Museus que São João da Barra tanto sonhou", afirmou Andre Pinto para a restauradora Nice Maria.
As coordenadoras do Sistema Estadual de Museus, a museóloga Lucienne Figueiredo e a bibliotecária Ana Cristina, que vem promovendo encontros e reuniões com diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, atingiram ótimos resultados com a formação desta turma e estão para agendar outras oficinas para o próximo ano, colocando o Palácio Cultural Carlos Martins de SJB no circuito, para ser base de um dos diversos cursos regionais.
A oficina "Conservação de Documentos" teve no total, aproximadamente 18 participantes de diversos municípios, entre eles, Cabo Frio, Silva Jardim, Bom Jardim, Seropédica, Teresópolis, Niterói, Rio Bonito, Rio de Janeiro e São João da Barra.
Para a jovem historiadora, Camila Tatagiba, do município de Teresópolis, esta oficina lhe deu mais força e conhecimento para salvaguardar os documentos de uma paróquia da localidade de Venda Nova, cuja comunidade está entendendo a importância de conservação de documentos relevantes como atas de batismos, casamentos e outros assuntos locais.
Para Andre Pinto, o curso foi muito válido, uma vez que há a necessidade de se criar no município um arquivo público municipal onde documentos relevantes possam ter a guarda devida e serem catalogados, onde as obras raras, venham a ser postas em reservas técnicas apropriadas com higienização, climatização devidas e manuseios feitos por profissionais habilitados.
Andre, que também tem relevante acervo histórico particular deixado por seu saudoso pai, o historiador João Oscar, pretende criar o Instituto Histórico "Pró-Memória João Oscar", onde exporá ao público obras raras de relevante valor histórico para o município sanjoanense, acrescenta, numa espécie de Museu com a consultoria de museólogos da SEC/RJ.
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