A nossa amiga Cristiani de Souza Gomes Pinto, que tem uma loja moda praia em Atafona com o seu marido, Carlos José Maciel Pinto e filhos, receberam em agosto passado, na sua Fazenda de nome "Carukango", a expedição arqueológica promovida pelo historiador Hélvio Cordeiro, meu grande amigo, do Instituto Historiar de Campos. A Expedição rendeu bons frutos. Acompanhem a matéria abaixo:
EM BUSCA DO QUILOMBO PERDIDO Uma expedição, contando com representantes do Instituto Historiar (Hélvio Gomes Cordeiro e Leandro Lima Cordeiro), da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares (Luiz Maurício Nunes Monteiro), do Jeep Club de Campos (Augusto César Peixoto Gomes – Presidente e Álvaro Cortes Neto – Secretário), o mateiro Nelson Sabino Machado e, contando com todo apoio e carinho na recepção da equipe os proprietários da Fazenda Quilombo do Carukango, Carlos José Maciel Pinto e sua esposa Cristiani de Souza Gomes Pinto e filhos. O pessoal do Jeep Club (Augusto César e Álvaro Cortes), com seus possantes veículos e enorme perícia, facilitou todo o trabalho de resgate histórico, transportando a equipe até uma altitude aproximada de 508 metros morro acima, até o limite da mata, de onde o pessoal partiu mata adentro, comandados pelo mateiro Nelson, (com grande experiência e conhecimento do local), caminhando por trilhas de difícil acesso, até encontrar um platô, aproximadamente uns 800 metros acima do nível do mar, onde foram encontrados vestígios que podem ter sido o Quilombo onde viveu o personagem Carukango. Ainda resta no local um fogão de lenha de construção muito interessante e resquícios de uma construção antiga, que merecem um estudo mais detalhado de pessoas com conhecimento e capacidade para afirmar tal fato. A presença do proprietário da fazenda, Sr. Carlos José e, o apoio do pessoal do Jeep Club, proporcionou o êxito total da Expedição. Ausências sentidas do Professor Carlos Freitas (representante da Uenf e Diretor do Arquivo Público Municipal), de Jorge Luiz dos Santos (Presidente da Fundação Zumbi dos Palmares), da Historiadora e Professora de História Renata Azevedo Lima e, de Enockes Cavallar (integrante do Instituto Historiar) que não puderam estar presentes por motivos particulares. Temos que ressaltar a recepção feita pela Srª Cristiani de Souza Gomes Pinto, pela maneira atenciosa e carinhosa com que nos recebeu. Um fato a se lamentar foi o encontro de rastros e restos da presença de caçadores que, se aproveitando do difícil acesso e da abundância de animais e plantas, vem causando grandes danos à fauna, a flora e, porque não dizer à História, por destruir vestígios da presença dos moradores antigos da região, que seriam tanto os índios quanto os quilombolas de Carukango.
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