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Documento 1: Verso da Apólice que tem o endosso do Visconde de São João da Barra para o acionista José Borges, que era um dos funcionários do pedágio da Companhia da Vala Navegável de Cacimbas, em 1875. Extraído cópia dos autos do processo judicial desta Comarca, por Andre Pinto.
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Documento 2 : Frente da apólice, constando as parcelas de aquisição de ações da Vala Navegável do Sertão de Cacimbas, no total de 100.000 réis, pelo Barão de São João da Barra, José Alves Rangel. Extraído dos mesmos autos.
Fotos acima e abaixo: Canal de Cacimbas. Fotos extraídas do Livro do escritor Roberto Acruche, sobre a História de São Francisco do Itabapoana.
UM DOCUMENTO HISTÓRICO VALIOSO
Anos atrás eu fiz uma descoberta curiosa no Fórum dessa Comarca, tanto dos autos da queixa crime da Compahia da Vala Navegável do Sertão de Cacimbas, como de uma Apólice sanjoanense do período Imperial, sob n.º 42, de ações da mesma companhia, pertencente ao José Alves Rangel – 1º Barão de São João da Barra, tendo a mesma pertencido por herança também ao Sr. Francisco José Alves Rangel – 2º Barão e Visconde de São João da Barra que a recebeu por herança de seu pai ,o primeiro Barão, segundo averbamento em livro competente às pags. 21 e constante nos autos da queixa fls. 75 e vº e que foi repassada para José Borges, um funcionário acionista da Companhia da Vala Navegável do Sertão de Cacimbas e que foi um dos principais articuladores da revolta do levante de 1875.
É sem dúvidas um documento histórico de grande relevância. Os documentos destes autos, cujas cópias tenho na íntegra, mostram um fato histórico inusitado, ou seja, um "Levante de Madeireiros no Canal de Cacimbas em 1875" onde a própria polícia da época ficou com medo de encontrar os vários madeireiros revoltosos e armados em um dos pontos do referido Canal de Cacimbas, por causa das altas taxas de passagem e da falta de manutenção do mesmo.
Hoje, fazendo uma revisão de meus backups históricos, pude rever a digitalização do material feita por mim em 2007 e que agora coloco à disposição dos amantes da história sanjoanense. Relembrar é mesmo nostálgico!
Certa vez, publiquei uma matéria sobre esta descoberta histórica feita por mim, no Jornal São João da Barra, do amigo Carlos Sá, mas não me lembro a data.
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