Ontem, depois de um bate-papo agradável e troca de mudas ornamentais com o meu amigo, Dr. Fidelis Estefan, peguei com ele emprestado alguns exemplares da revista TEX. Para quem conhece a revista, sabe da emoção que estou falando.
A Revista TEX retrata o mais famoso ranger do velho oeste americano como ilustrações perfeitas e um texto de prender a atenção de qualquer um. Cada edição consta de aproximadamente 300 páginas e a leitura é muito agradável. Segundo pude descobrir, o Fidelis e "Chico da Banca", são leitores assíduos da revista TEX. Deve ter mais sanjoanense por aí que gosta dessa revista.
Segundo informações do Fidelis, os editores da revista procuram dar uma conotação histórica muito fidedigna à época do velho oeste e algumas histórias levantam até algumas "teses" de ataques ou guerrilhas que poderiam ter acontecido em algum lugar do velho oeste naquele tempo de hostilidades.
A verdade é que comecei a ler a revista TEX ontem mesmo, sob o título "Forte Saara" e já fiquei "preso" à historinha inteligente. O que fico a imaginar é, que o meu pai João Oscar falava muito que na infância dele e dos irmãos, eram inspirados por heróis cavaleiros do Velho Oeste e logo em seguida, São João da Barra veio a ter no cinema de Amaro Coelho, os filmes "Farwest" - que se aportuguesaram para Faroeste - que eram muito exibidos em dois tempos por causa do cansaço das máquinas de reprodução alemãs. De vez em quando, contava meu pai, um engraçadinho, da parte superior do cine teatro - no meio do tiroteio entre mocinhos e bandidos da tela de reprodução do cinema - jogava milho lá de cima e pelo barulho que fazia quando batia no assoalho e nas pessoas, parecendo que os tiros estavam indo para dentro do cinema e aí tinha gente que acreditava e corria para fora do estabelecimento.
As passagens das ilustrações que refletem os trens daquela época são contundentes! Quem ler uma revista TEX e como sugestão fizer um passeio de trem Maria-Fumaça no Sesc Mineiro de Grussaí, em São João da Barra, poderá achar que vai ser assaltado por uma gang de desertores com lenços nos rostos a qualquer momento , ou poderá imaginar que há entre as casuarinas uma mocinha amarrada na árvore sob a ameaça de uma tribo indígena Yankee.
Fico a imaginar se as Associações de Cavaleiros de São João da Barra pudessem fazer a simulação de um assalto ao trem pagador do SESC Mineiro de Grussaí, com os turistas dentro. Seria emocionante mesmo. Em "Beto Carreiro World" em Santa Catarina, já fui num trem que foi assaltado de mentira e até os nossos tênis foram levados e depois devolvidos na estação de retorno. Foi muito legal mesmo! Era tiro de mentira para todo canto, mas assustava!
Realmente é de aguçar a imaginação a revista TEX!
Fidelis,
Te devolvo daqui a alguns dias...
Sossega sua winchester e amarra seu alazão, meu caro!
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