Este Blog publicou em edições anteriores algumas poesias da poetisa Narcisa Amália que foram psicografadas pelo médium Chico Xavier. Com a exibição de filme recém lançado sobre a vida e trabalho do médium, muitas obras que foram psicografadas pelo Chico estão despertando curiosidades e interesses por estudiosos.
Em um artigo extraído do jornal "Voz de São João da Barra" de 14 de julho de 1974, sob o título "Narcisa Amália, pelo lápis mediúnico", uma matéria de autoria de José Augusto Freitas de Almeida, tomo a liberdade de reproduzir, em parte, a mesma matéria, cuja poesia psicografada de Narcisa Amália foi publicada no livro "Poetas e Redivivos" edição da F.E.B, que podemos dizer assim, veio de um outro plano de existência:
O ENJEITADO
Mulher Moça abandonada, em grande pátio imundo,
O filhinho que, em vão, lhe dera a vida ao seio;
Depois, vende prazer, comprando, a bolso alheio,
A posição faustosa e o renome infecundo.
Corre o tempo... Mais tarde, os empuxões do mundo,
Certa noite, ela aguarda alguém para recreio...
Entra um jovem ladrão, abre-lhe o cofre cheio,
A dama roga auxílio e agarra o vagabundo...
Ele brande o punhal e o sangue se lhe verte...
Agonizante, fita - embora o corpo inerte-
O rapaz que lhe furta às joias do peitilho;
Súbito, encontra nele o enjeitado de outrora,
É tarde, a pobre mãe debalde grita e chora:
Perdoa-me, Senhor!... Não me mates, meu filho!...
OUTRAS MATÉRIAS FEITAS NESTE BLOG SOBRE NARCISA AMÁLIA:
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