quinta-feira, 10 de julho de 2008

O INESQUECÍVEL TRABALHO DO SAUDOSO JOSÉ MÁRCIO - ARTISTA PLÁSTICO SANJOANENSE

RECORDAÇÕES...
José Marcio, grande artista sanjoanense com suas belas obras retratando as belezas do Pontal de Atafona em telas pintadas à óleo. Autodidata e com apenas um braço, foi capaz de deixar o seu nome gravado no rol dos melhores artistas plásticos de nossa região. Parabéns amigo, onde quer que você esteja!!! Deus te Ilumine sempre!!!

PRÉVIA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA TERMELÉTRICA DO COMPLEXO AÇU É APRESENTADA PARA O CMADS

Prévia da Audiência Pública da Termelétrica do Complexo do Açu é apresentada para o Conselho de Meio Ambiente de SJB O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São João da Barra recebeu nesta quarta-feira (09), representantes da empresa MPX, subsidiária do grupo EBX, ligada à área de energia, para fazer uma prévia das Audiências Públicas da Usina Termelétrica (UTE) do Complexo Logístico e Portuário do Açu, que vão acontecer nos dias 14 (São João da Barra) e 15 de julho (Campos dos Goytacazes). A UTE vai ter capacidade de 2100MW, dividida em três unidades de 700MW, num investimento de R$ 6 bilhões, com início da operação previsto para julho de 2012. O combustível utilizado é o carvão mineral importado, muito utilizado no mundo. A Austrália utiliza 80% de sua matriz energética de carvão. O Brasil deve utilizar apenas 2%. A UTE vai ocupar uma área de 239 hectares. A MPX tem mais de 9500MW de projetos em desenvolvimento, sendo dez no Brasil e um no Chile. Toda essa nova discussão diz respeito ao EIA/RIMA apresentado aos órgãos governamentais. Depois de análise do estudo e do relatório, chegou-se ao consenso pela troca da área de instalação da UTE, como forma de minimizar os impactos ambientais. Segundo Roberto Brito, coordenador de Meio Ambiente da MPX, houve uma grande discussão entre a Serla, a Feema, o IEF neste sentido de mudança no local da instalação. A área inicial vai comportar uma área de conservação. “As condicionantes da licença prévia, onde a empresa terá que investir no mínimo de 0,5% como verba de compensação ambiental, transformará o local em uma das maiores restingas conservadas do Estado. É importante conciliar empreendimento com o retorno para o município”, frisa Roberto, acrescentando que a UTE terá equipamentos de controle para a emissão de poluentes do ar, como filtro de mangas, dessulfurizador semi-seco e os queimadores de baixo NOx e desnitrificador. “Temos tecnologia suficiente para utilizar essa matriz energética e minimizar os impactos ambientais”, diz. Para Sidney Salgado, representante da Necton, empresa que prestou consultoria institucional aos estudos, essa discussão em torno de qual unidade de conservação a ser aplicada é de suma importância devido à cultura local de pesca em lagoa, de abertura de barra. “Se for um parque, por exemplo, tem que ser fechado”, ressalta. A coordenadora do Estudo de Impacto Ambiental da UTE, Cecília Alarsa, comenta que os órgãos ambientais definirão o plano de manejo de Unidade de Conservação. “O processo de criação da UE deve levar em conta o plano diretor do município, a cultura local. Procedimentos serão tomados como forma de cuidar, fiscalizar e educar, sempre estando em compatibilidade com a população em seu entorno” completa Cecília. Os conselheiros fizeram diversos questionamentos no que diz respeito à compensação ambiental e aos impactos sociais, tanto na área de Saúde como na de Pesca e Agricultura, além do crescimento na ocupação espacial e na perspectiva de geração de empregos. Geração de empregos – a fase de construção da UTE (52 meses) deve gerar empregos para profissionais da área administrativa, engenheiros, mecânicos, eletricistas, pedreiros, ajudantes, motoristas etc. Calcula-se em torno de 1500 empregos diretos e 3000 indiretos. Quando começar a operar, a Termelétrica vai necessitar de mão-de-obra administrativa e técnica, absorvendo cerca de 250 empregos diretos e gerando 750 indiretos. O Conselho – O Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável é composto pelas secretarias de Meio Ambiente, Pesca, Agricultura, Turismo, Saúde, Associação de Moradores da Ilha de Grussaí, Associação de Moradores do Bairro de Fátima, Ong Cocidama, Ong Sedep e Sindicato Rural.
*Prefeitura de São João da Barra
Secretaria de Comunicação Social
Bruno Costa
09 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

LANÇAMENTO DO X ENCONTRO NACIONAL DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos de São João da Barra, participou nesta quinta-feira, 03/07/08, da abertura oficial do X Encontro Nacional das Bacias Hidrográficas, acontecida no auditório de cerimoniais do prédio da Firjan, no centro do Rio de Janeiro. Estiveram representando o município de São João da Barra, que tem o 2º maior delta do país, o Secretário de Meio Ambiente, Marcos Sá e o Assessor de Meio Ambiente, André Pinto.
Na abertura oficial do evento, planos e estratégias foram traçadas para este mega encontro que será realizado em novembro deste ano entre os dias 10 e 14, com a participação de todos os Estados brasileiros que possuem Comitês de Bacias Hidrográficas.
Com a presença de mais de 17 Estados no evento, a abertura oficial foi dada pelo Vice-Presidente do CEIVAP, Mauro Viegas, a Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, o Presidente da Serla, Luiz Firmino e o Coordenador Geral do Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (FNCBH’S), Lupércio Ziroldo Antonio, entre outros representantes. O evento pretende reunir todos representantes de Bacias Hidrográficas do Brasil, onde haverá também a participação do Comitê Internacional de Bacias bem como a representação Latino-Americana de Bacias hidrográficas, movimentando, assim, o turismo na cidade maravilhosa. O X Encontro Nacional oferecerá a oportunidade do debate amplo dos problemas hídricos nacionais além da realização de diversos mini-cursos.
Marcos Sá, Secretário de Meio Ambiente de São João da Barra e membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba (recém reorganizado pela Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos), ressaltou a importância do evento para o município de São João da Barra, que tem o 2º maior delta do país e vem dando exemplos de recuperação de trechos degradados do rio Paraíba do Sul com o replantio de mata ciliar, a reforma do dique São João, a colocação para funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da sede , plano de drenagem do município e a revitalização do canal Quitinguta entre outros.
Marcos Sá ainda frisou que a SEMASP capacitará os seus funcionários nos cursos oferecidos por este mega evento, melhorando ainda mais o conhecimento futuro para licenciamentos e projetos ambientais. André Pinto, Assessor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos, em conversa com o vice-Presidente do Ceivap , Mauro Viegas, falou dos exemplos que São João da Barra vem dando no trato da mata ciliar, drenagem, tratamento de esgoto e falou também dos problemas que a foz do rio Paraíba do Sul vem sofrendo, com o assoreamento, avanço do mar e construção de hidrelétricas, principalmente a de Simplício. Foi feito um convite informal para que o Presidente do Ceivap, Paulo Teodoro de Carvalho e seu vice Mauro Viegas possam estar com a Prefeita Carla Machado em São João da Barra muito em breve para discutir melhorias para o baixo Paraíba do Sul.
Marcos Sá, reuniu-se logo após o evento de abertura, com a Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos e o Presidente da Serla, Luiz Firmino para pedir celeridade nos projetos ambientais de medidas compensatórias que têm verbas provenientes do investimento do Porto do Açu.
ANDRÉ PINTO COM O PRESIDENTE DO CEIVAP - PAULO TEODORO DE CARVALHO, NO LANÇAMENTO OFICIAL DO EVENTO.
ANDRÉ PINTO NA SALA DE CONVENÇÕES DA FIRJAN - RIO DE JANEIRO, TENDO AO FUNDO (SENTADA E OLHANDO PARA TRÁS) A SECRETÁRIA DO AMBIENTE, MARILENE RAMOS E O VICE-PRESIDENTE DO CEIVAP, MAURO VIEGAS, À MESA, NA CONDUÇÃO DOS TRABALHOS.

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, MARCOS SÁ, VICE-PRESIDENTE DO CEIVAP, MAURO VIEGAS E O PRESIDENTE DA SERLA, LUIZ FIRMINO, NO LANÇAMENTO DO X ENCONTRO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS, NO PRÉDIO DA FIRJAN - RIO DE JANEIRO - RJ

SECRETÁRIA ESTADUAL DO AMBIENTE, MARILENE RAMOS COM O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE SÃO JOÃO DA BARRA, MARCOS SÁ, NO LANÇAMENTO DO X ENCONTRO NACIONAL DE BACIAS HIDROGRÁFICAS, NO RIO DE JANEIRO.

RESUMO DOS ENCONTROS NACIONAIS E DA CRIAÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:

Os Encontros Nacionais de Comitês já foram realizados no Ceará (Fortaleza, 2000); Minas Gerais (Belo Horizonte, 2001); Santa Catarina (Camburiú, 2002); Sergipe (Aracaju, 2003); Rio Grande do Sul (Gramado, 2004); Bahia (Ilhéus, 2005); Espírito Santo (Vila Velha, 2006); e Paraná (Foz do Iguaçu, 2007).

Os comitês de bacia hidrográfica foram criados para gerenciar o uso dos recursos hídricos de forma integrada e descentralizada, com a participação da sociedade. Instituídos pela lei que estabeleceu a Política Estadual de Recursos Hídricos (3.239/98), os colegiados são compostos por representantes do Poder Público, da sociedade civil e usuários de água.

Essa formação tem como objetivo garantir a deliberação de decisões que influenciam na melhoria da qualidade de vida da região e no desenvolvimento sustentado da bacia. Por seu poder consultivo, normativo e deliberativo, os comitês são considerados o "Parlamento das Águas". Antes de sua criação, o gerenciamento da água era feito de forma isolada por municípios e pelo Estado, o que dificultava o planejamento da captação, distribuição e do tratamento da água.

A falta de políticas públicas integradas e eficientes para o manejo dos recursos naturais provocou a degradação de muitos rios.A partir dos comitês, o estado do Rio de Janeiro foi dividido em 10 Regiões Hidrográficas, de acordo com afinidades geopolíticas e as bacias que abrange. Os comitês já formados são: Baía de Guanabara, Macaé, Guandu, Piabanha e Lagos São João.

RESUMO DA CRIAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO DO GT-FOZ (BAIXO PARAÍBA DO SUL):

Consórcio de Municípios e de Usuários da Bacia do Rio Paraíba do Sul para a Gestão Ambiental da Unidade Foz : Embora existisse, desde 2000, um grande movimento em prol da criação de um organismo para o gerenciamento de recursos hídricos, o Consórcio de Municípios e de Usuários da Bacia do Rio Paraíba do Sul para Gestão Ambiental da Unidade Foz (RJ) só foi instalado em dezembro de 2003. Para o gerente da 5ª Agência Regional da SERLA, Alan Carlos Vieira Vargas, membro do consórcio, o grupo de trabalho só conseguiu uma união maior e pôde convencer mais facilmente as pessoas e os municípios distantes a formarem o consórcio, depois do acidente ambiental na bacia do rio Pomba, em Cataguases – MG, que atingiu fortemente os municípios fluminenses da região da foz, em 2003. Com sede no município de Campos dos Goytacazes (RJ), o consórcio tem como principais objetivos resolver problemas de conflitos e de gerenciamento da rede de canais de Campos e da foz do Paraíba e representar os interesses da região em outras áreas da bacia hidrográfica. O Consórcio da Foz não tem recursos e espera com essa organização obter verbas para as ações que serão implantadas na bacia. Como a região recebe muitos royalties, o consórcio espera viabilizar recursos dessa forma. Instalado em 12/12/2003 Diretoria na época: Presidente - Carlos Resende (UENF); Vice-presidente - ; Secretário-executivo - Alan Carlos Vargas (SERLA) Composição na época: 17 consorciados, representantes de prefeituras, empresas usuárias de água e organizações civis. Área de atuação: Baixo Paraíba (região da foz). Municípios abrangidos na época: 11 Endereço da sede provisória na época: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Campos dos Goytacazes. Av. Francisco Faria Barbosa, 200 - Jardim Carioca - Campos dos Goytacazes (RJ) - CEP: 28080-260. E-mail: alancvargas@terra.com.brTel: (22) 2722-3355.

fonte: site do CEIVAP. (http://www.ceivap.org.br/)