quarta-feira, 30 de junho de 2010

SHELL FARÁ ENCONTRO COM COMUNIDADE DE PESCA EM ATAFONA E TRARÁ MAQUETE DE PLATAFORMA INTERATIVA

A Assessoria de comunicação da Shell, empresa estrangeira de exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos, está visitando São João da Barra para convidar as entidades a participarem de um encontro que será realizado dia 17 de julho de 2010 em Atafona, na antiga escola municipal "Peixinho". Segundo Márcia Penna, uma das componentes da assessoria, o encontro prevê a disseminação de informações aos pescadores quanto à operação dos campos Bijupirá, Salema e Parque das Conchas. Serão distribuídos materiais didáticos com orientação para se evitarem acidentes de embarcações com plataformas, como flyers, cartilhas e outros. O encontro, que será muito divulgado na mídia local através das rádios e carros de som, propiciará um canal aberto com os steakholders (ongs, comunidades, clientes, fornecedores) na difusão dos serviços que vem sendo desenvolvidos pela Shell na Região Norte Fluminense. Entre as atrações do evento, contará com um belo serviço de alimentação do público presente e também uma maquete interativa de operação de uma plataforma em alto mar. Imperdível. CONHEÇA OS PROJETOS DA SHELL QUE SERÃO DEBATIDOS EM ATAFONA Campos petrolíferos: * Bijupirá e Salema * Parque das Conchas (BC-10) A Shell tem duas plataformas de petróleo em operação, ambas na Bacia de Campos: o FPSO Espírito Santo, que tem capacidade para armazenar 1,5 milhão de barris/dia e processa o óleo extraído do Parque das Conchas; e o FPSO Fluminense, em operação desde 2003, cuja capacidade de armazenamento é de 1,3 milhão de barris/dia e relaciona-se aos campos de Bijupirá e Salema (RJ). Juntas, as plataformas produziram cerca de 9,22 milhões de barris de óleo e 119 milhões de metros cúbicos de gás em 2009. Bijupirá e Salema Plataforma em Bijupirá e Salema. Bijupirá e Salema foi a primeira área de desenvolvimento nas águas brasileiras operada por uma empresa estrangeira. Os campos de Bijupirá e Salema estão localizados no litoral Norte Fluminense, a aproximadamente 295 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. A Shell é a operadora dos campos, com 80% de participação na iniciativa, e tem a Petrobras como parceira. A plataforma "FPSO Fluminense" é utilizada para a produção, armazenagem e transferência de petróleo e gás dos campos. Dados sobre o projeto: * Início da produção: agosto de 2003 * Localização: Bacia de Campos * Lâmina d´água: 400-870 m * Participação: Shell 80% | Petrobras 20% * Poços Produtores: 9 (7 em Bijupirá e 2 em Salema) * Injetores: 6 (4 em Bijupirá e 2 em Salema) * Gravidade do óleo: 28º - 31º API Parque das Conchas (BC-10) FPSO-ES no Parque das Conchas A plataforma FPSO-ES, fabricada em Singapura, é responsável pela produção no Parque das Conchas. A Shell descobriu quatro campos no bloco BC-10, que receberam os nomes de Argonauta, Ostra, Abalone e Nautilus, e formam o chamado Parque das Conchas. Em dezembro de 2005 foi declarada a comercialidade dos campos. O bloco está localizado na Bacia de Campos, litoral do Espírito Santo, a aproximadamente 110 Km da costa. A Shell é operadora do bloco com 50% de participação e tem a Petrobras (35%) e a ONGC (15%) como parceiras. A plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência (FPSO-ES) Espírito Santo, com mais de 330 metros de comprimento, pode ser considerada o "coração" do projeto. A embarcação, fabricada em Singapura, chegou ao litoral brasileiro em dezembro de 2008 e tem capacidade para processamento diário de 100 mil barris de petróleo e 1,4 milhão de metros cúbicos de gás natural. Em julho de 2009, a Shell iniciou a produção nos múltiplos campos que formam o Parque das Conchas. Dados sobre o projeto: * Campos: Abalone, Ostra, Argonauta e Nautilus * Localização: Bacia de Campos * Lâmina d´água: 1500-2000 m * Participação: Shell 50% | Petrobras 35% | ONGC 15% * Gravidade do óleo: 16º - 24º API Destaques de tecnologia do projeto * O Parque das Conchas é o primeiro projeto em que todos os campos são desenvolvidos com base no sistema de separação e bombeio submarinos de petróleo e gás. * A profundidade da água suscitou a necessidade de diminuição do peso e o desenvolvimento de risers com flutuadores — tubos flexíveis com quilômetros de extensão que ancoram o FPSO. * A geologia dos campos com formações dispersas demandou a utilização de poços horizontais a fim de otimizar a produção. * Para manter o fluxo do óleo pesado (API 16° - 42°), o FPSO, com capacidade de gerar 68 megawatts de potência, é responsável pela alimentação de energia para os sistemas de separação e bombeamento de alta pressão nas águas profundas através de grandes umbilicais elétricos. * Com o objetivo de evitar queima e reduzir emissões de CO2, o gás natural produzido com o óleo vai ser separado e bombeado de volta para o interior do campo de Ostra até que o gasoduto de exportação esteja completo. Fonte: www.shell.com.br

AMPLA CORREÇÃO DOS ATRATIVOS HISTÓRICOS DE SÃO JOÃO DA BARRA

Foto: A Casa da Câmara e Cadeia tinha um poste na calçada (chamada antigamernte de eira) que atrapalhava o paisagismo e estética do prédio bicentenário e uma árvore que estava em constante ameaça de curto junto à fiação e que poderia oferecer riscos de choque aos transeuntes. Ambos foram removidos. Foto extraída do blog www.viladapraiatur.blogspot.com Crédito da foto: Rita Paes - Técnica em Turismo e Guia Regional.
Quadro pintado à caneta preta, da Casa da Câmara e Cadeia ainda sem postes , de autoria do artista plástico Augusto Pieroccini, em exposição permanente no Palácio Cultural Carlos Martins, em São João da Barra. Crédito da foto: Marco Pacheco - SEMASP.
A concessionária de energia AMPLA fez hoje uma mega operação de retirada de fiação e posteamento da Rua Joaquim Thomás de Aquino Filho no sentido de dar maior visibilidade ao prédio bicentenário da Casa da Câmara e Cadeia, que é tombado pelo IPHAN. Foram mobilizados muitos caminhões, pick-ups e funcionários. Um cordão de isolamento foi feito em vários locais e havia funcionários com equipamentos individuais de proteção para suportarem descargas elétricas de alta voltagem. Segundo informações oficiosas, parece que um dos moradores das imediações não estava querendo a retirada de um poste da frente de sua casa. Qual seria o motivo? Mais um passo importante foi dado para que a Casa da Câmara e Cadeia seja mais um prédio imponente de nosso patrimônio histórico tão precioso! Quem passa no local já sente a diferença!

FOTÓGRAFO SANJOANENSE FOTOGRAFA UMA GARÇA EM TRÊS VERSÕES

Foto: 3 GARÇAS EM UMA - A garça fotografada por João Batista Rocha é mais nova atração do mundo fotográfico e deverá ganhar prêmios junto aos concursos nacionais de fotografia. UM FOTÓGRAFO DE SUCESSO Ser amigo de João Batista Rocha é um verdadeiro privilégio! João Batista Rocha - um excelente profissional lotado na Secretaria Municipal de Comunicação da Prefeitura de São João da Barra- é concursado como fotógrafo da municipalidade e tem muitos trabalhos produzidos e dignos de elogios. De uns anos para cá, João Batista, conhecido carinhosamente como "Batista", vem desenvolvendo uma vertente ambiental muito forte, tendo se destacado por imagens contemplativas do pôr-do-sol do Cais do Imperador, o que lhes rendeu o "Prêmio Selo Verde" dado pela ONG COCIDAMA - Comitê de Cidadania & Meio Ambiente. "Batista" ainda teve recentemente as suas fotografias do município de São João da Barra estampadas nos relógios digitais da cidade, enriquecendo a divulgação turística de nossos atrativos históricos, naturais, gastronômicos etc. De pouco tempo para cá, as suas investidas no mundo da fotografia ambiental foram se ampliando, ao ponto de "Batista" ter sido escolhido a apresentar uma foto da Lagoa do Salgado - Um Patrimônio Geopalentológico da Humanidade pela UNESCO, para a editora Ibep, que está fazendo um livro de Biologia e que usará a foto de "Batista" para compor um capítulo intitulado "A Origem do Planeta Terra". Antes mesmo de "Batista" ser este fotógrafo extraordinário que é, era conhecido na rua dos Passos - onde teve um pequeno estúdio fotográfico com seu saudoso Pai, João Rocha - por "Batista Retratista". Neste período, "Batista" vivenciou a mais pura arte e dificuldade de se tirarem fotos em rolos de filme da Fuji e Kodak e revelá-las em um quartinho escuro, que só dava para uma pessoa ficar lá dentro. O cômodo não era arejado e os produtos químicos para as revelações deixavam um forte cheiro no ambiente além de tingirem os dedos de quem as revelavam, com uma tinta marrom e reagentes. "CAUSOS' DO ESTÚDIO Fatos curiosos aconteciam no pequeno estúdio da rua dos Passos, onde hoje funciona o Salão de Beleza de James Benzi. Certa vez "Batista" tirou a foto 3x4 de um rapaz que tinha uma pinta no rosto e o mesmo ficou de voltar no dia seguinte para buscar as fotos. Chegou o dia seguinte e o rapaz foi entrando no estúdio e pediu para que "Batista" batesse foto dele. Batista achou estranho, pois o rapaz estava sem a pinta no rosto. Coçando a cabeça e cabreiro, Batista foi ao quartinho de revelação do estúdio para ver novamente o negativo da foto e viu um pinguinho no rosto do rapaz. Achou então que o rapaz estava de gozação com ele e logo disse para o rapaz pagar a foto que estava pronta e ir embora logo, sem gozações, pois ele não gostava de brincadeiras com estranhos. O rapaz, sem entender nada, disse que precisaria bater a foto para tirar documento. Batista, já nervoso, então pegou a foto do rapaz jogou na mesa e disse: -Essa daqui não ficou boa, não??? O rapaz sorriu e disse que aquela era do irmão gêmeo dele e que seu irmão o havia indicado, pois gostou do serviço dele, pois era muito gentil. No final, "Batista" foi entender que o fato não era pegadinha e sim questão de gêmeos idênticos... Se desculpou e riu sem parar naquele quartinho escuro da revelação... UMA EXPOSIÇÃO E PROJETOS EM BREVE João Batista, que já teve também uma foto muito curiosa publicada no Jornal "O Dia", anos atrás - uma foto de um cação com duas cabeças que foi pego por um pescador de Atafona - deverá fazer uma exposição para os próximos meses, talvez no dia do fotógrafo e este blog divulgará os seus trabalhos ambientais e projetos. "Batista" foi convidado pelo Núcleo de Educação Ambiental da SEMASP para dar aulas de fotografia ambiental para estudantes da rede pública de ensino dentro do Projeto "Caminhos Científicos do Delta do Rio Paraíba do Sul", no reinício das aulas, no segundo semestre de 2010.

A INESQUECÍVEL TRIBUNA SANJOANENSE FICA SEM O SEU REDATOR CHEFE - ANTÔNIO CARLOS PAES

Antônio Carlos Paes
É com muita tristeza que o blog tomou conhecimento do falecimento de um grande filho de São João da Barra, o radialista Antônio Carlos Paes. Antônio Carlos Paes dirigia o Programa 'Ronda' da Rádio Continental da cidade de Campos dos Goytacazes e faleceu vítima de diversas complicações, sendo uma delas um edema pulmonar, segundo divulgado em blogs regionais como o do Dr. Claudio Andrade. Antônio Carlos Paes era um grande amigo de minha família, principalmente do meu saudoso pai João Oscar. O seu jeito dinâmico de divulgar as notícias de São João da Barra , no Jornal Tribuna Sanjoanense, deixou profundas contribuições para a história da imprensa sanjoanense. Tive a oportunidade de trocar ideias várias vezes com Antônio Carlos Paes, que tinha grande admiração pelas obras de meu saudoso pai João Oscar. Antônio Carlos Paes adorava visitar meu pai e ficava horas debaixo de um pé de mangueira de nossa chácara a folhear estudos históricos, revistas, documentos antigos e fotos antigas da bela cidade sanjoanense. As rádios locais, a partir deste momento devem tecer os maiores elogios a esta figura inteligente, eloquente, humanitária e simples, que elevou o nome de São João da Barra para outras plagras! Descanse em paz, nosso grande amigo!

NEBLINA EM ESTRADAS DE SÃO JOÃO DA BARRA - TODO CUIDADO É POUCO

O primeiro ônibus que transportava funcionários do Porto do Açu bate numa vaca o o segundo bate atrás do primeiro ônibus. Fotos extraídas do site do Jornal O Diário.

Vaca atropelada e colisão de dois ônibus

No km 10 da RJ-240, em Campo da Praia, SJB, o ônibus, placa CBR-1562-SJB, da ARG Silvilport Engenharia, conduzia trabalhadores para a obra do porto, quando uma vaca atravessou a pista. O ônibus, placa GLQ-0769/MG, da BK Transportes, que vinha atrás, bateu na traseira do primeiro.

No local, populares informaram que o ônibus, placa HSG-6311/MG, também da BK Transportes, teve o vidro dianteiro quebrado ao atropelar outro animal, que fugiu. Em cada ônibus havia cerca de 40 pessoas, mas no último ninguém se feriu. Os nomes dos motoristas não foram divulgados.

As vítimas dos dois primeiros ônibus foram conduzidas ao HFM, porém somente 59 deram entrada na unidade com ferimentos leves e, após atendimentos, foram liberadas. Os demais trabalhadores foram conduzidos pelas empresas para um hospital particular. “A neblina atrapalhou a visão dos motoristas”, disse o carpinteiro Raimundo Bento Martins Reis, 51, um dos trabalhadores feridos.

Fonte: Jornal O Diário

SÃO JOÃO DA BARRA VOLTARÁ A CONSTRUIR NAVIOS

LLX negocia com OSX instalação de Estaleiro no Superporto do Açu
Justificar A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, comunicou hoje ao mercado que vem mantendo tratativas com a OSX Brasil S.A. para a instalação de estaleiro no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ). A OSX é uma empresa do Grupo EBX do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás. O Estaleiro do Açu será dedicado à construção de equipamentos navais, abrangendo uma área total de aproximadamente 320 hectares no Complexo Industrial do Superporto do Açu. A capacidade de produção anual prevista é de aproximadamente 180.000 toneladas de chapas de aço e 220.000 toneladas de montagem. O cais projetado para o Estaleiro do Açu, com mais de 3.500 metros de extensão, será acessado por um canal interno de navegação, que permitirá também a movimentação eficiente de cargas para empresas de apoio offshore e de produtos siderúrgicos. Os estudos de pré-viabilidade para a implantação do Estaleiro do Açu foram desenvolvidos em conjunto pela LLX e OSX e o seu layout conceitual já foi aprovado pela sócia e parceira tecnológica da OSX, Hyundai Heavy Industries Co. Ltd. ("Hyundai"), líder mundial em construção naval. A OSX iniciou o processo de licenciamento ambiental para a implantação do Estaleiro do Açu perante o órgão licenciador ambiental competente no Estado do Rio de Janeiro. O Complexo Industrial do Superporto do Açu oferecerá ao estaleiro da OSX uma plataforma de desenvolvimento integrada às empresas da sua cadeia de suprimentos como siderúrgicas, pólo metal-mecânico e outros fornecedores e prestadores de serviço da indústria naval que serão atraídos para o Complexo. Esta nova iniciativa demonstra mais uma vez a capacidade das empresas do Grupo EBX de potencializar as oportunidades e sinergias existentes no Complexo Industrial do Superporto do Açu, que está em fase adiantada de construção e deverá movimentar as suas cargas iniciais no primeiro semestre de 2012. Conheça a LLX A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus empreendimentos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo. Atualmente a empresa desenvolve dois empreendimentos: o Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, e o Porto Sudeste, em Itaguaí – ambos no estado do Rio de Janeiro. O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, com área de 9 mil hectares, profundidade de 18,5 metros (com posterior expansão para 21 metros) e estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com 3 quilômetros de extensão, que já está concluída. No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo R$ 1,9 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito). A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), a previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada em meados de 2012. Atualmente, cerca de 3 mil pessoas trabalham na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra. O outro empreendimento é o Porto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado em Itaguaí. Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A previsão é que a construção do empreendimento seja iniciada no mês de julho e a operação aconteça no final de 2011. O empreendimento terá profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços para atracação de navios. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possível expansão para 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Assessoria de Imprensa LLX Simone Fraga Rua São Benedito, 173 - São João da Barra/RJ Fone: (22) 2741.1055 / (22) 8131.3877 simone.fraga@llx.com.br www.llx.com.br

segunda-feira, 28 de junho de 2010

EM TEMPOS DE COPA DO MUNDO, DESIGN VERDE LEMBRA ESTÁDIO DE FUTEBOL

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.
*Colaborou - Fidelis Estefan Advogado da Assistência Jurídica Gratuita de S. J. daBarra

BLOG DE ANDRE PINTO GANHA MAIS UM CORRESPONDENTE - AGORA COM NOTÍCIAS AMBIENTAIS DO SUL DO PAÍS E DO MUNDO

O blog de Andre Pinto acaba de fechar a participação de mais um correspondente de notícias e articulista ambiental, com doutorado em Mercado de Créditos de Carbono, formado pela Universidade de Lisboa, Portugal e representante da CARBON CLEAN BRAZIL. Trata-se do catarinense, residente em Florianópolis, Dr. Frederico Carbonera Boschin. Sendo um excelente profissional ligado às questões ambientais, está sempre participando de fóruns, simpósios, conferências e seminários mundo afora. Tem uma bagagem intelectual impecável e possui conhecimento prático de dar inveja aos atuantes do ramo. Ano passado, tive a oportunidade de conhecê-lo na bela cidade de Lisboa, Portugal e pelas vertentes ambientais e discussões entre nós, tanto sobre o crescente mercado de crédito de carbono e outros serviços ambientais no mundo, fizemos uma boa amizade, onde foram preservados os nossos contatos. Agora os cidadãos sanjoanenses e os internautas da World Wide Web, poderão conhecer o que há de mais avançado no mundo da tecnologia ambiental e mercados de crédito de carbono e o blog de Andre Pinto fica muito satisfeito por ter mais este correspondente de peso do seu lado. Em breve sairá a primeira matéria de "Fred" Carbonera. Aguardem!

domingo, 27 de junho de 2010

ESQUEMA TÁTICO QUE TODO BRASILEIRO QUER VER AMANHÃ

Este parece ser o esquema tático que todo brasileiro quer ver o Dunga colocar em campo. Aguardemos... *Criação de Andre Pinto

SÃO JOÃO DA BARRA TEM CIRCUITO JUNINO COM PASSEIO DE TREM MARIA FUMAÇA, QUEIMA DE FOGOS E SANFONADA NOS VAGÕES

Pintura de Mallet, mostrando a antiga estação de trem de São João da Barra, construída pela Leopoldina Railway, em 1896.
Ô TREM BÃO!!! Que o Circuito Junino Sanjonanense, a cada ano, vem se tornando mais forte e difundido na região Norte Fluminense, isso é a mais pura verdade. As constatações estão por aí a divulgarem, para os quatro cantos do país, esta bela festa que dignifica o trabalhador rural e seus costumes. Visitando ontem, 26/06/2010, o SESC Mineiro de Grussaí, com minha família, numa linda noite de lua cheia, pude ver novamente o quanto de positivo que o trade turístico - trabalhando em sintonia - pode trazer, em bônus, para a nossa cidade. Como morador de S. João da Barra, o meu orgulho foi ao mais alto que pudesse imaginar. Tinha gente de tudo quanto era canto prestigiando a festa junina do SESC. Dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, era gente de Cabo Frio, Rio das Ostras, Macaé, Rio de Janeiro, Campos, Itaperuna, Barra de São João como Belo Horizonte e pequenas cidades mineiras, que nem me lembro mais dos nomes. Este blog já havia publicado algumas vezes, matérias sobre os atrativos de SESC Mineiro de Grussaí, entre elas a deste circuito junino que acontece todos os anos, feito pela própria organização da direção do SESC Mineiro. Destaco aqui a minha parabenização à todos os envolvidos no processo, ressaltando as figuras competentes de Vinicius Resende - meu colega de formação em curso de turismo e gerente geral do SESC-Grussaí. Não faltam elogios também para o competente organizador de eventos do SESC Mineiro de Grussaí, Fábio Pedra. Ontem tive a felicidade de encontrar os dois e dizer-lhes o muito obrigado por propiciarem tamanha diversão familiar. Aproveitei para falar com Vinícius Resende - Gerente Geral do SESC Grussaí - que ele está, com esta festa junina, disputando fama com o famoso "Trem do Forró do Nordeste". Ele negou sorrindo, com todo a sua humildade. Quem entra no site de busca do "google" e coloca a procura por "Festa Junina do Sesc de Grussaí" encontra uma série de agências de turismo trabalhando na venda do produto que tem atraído milhares de pessoas à nossa terra sanjoanense. Não bastasse meramente o fato de o SESC Mineiro de Grussaí ser um Centro de Convenções, Turismo e Lazer, conta ainda com uma linha ferroviária - das poucas existentes no Brasil - cujo o roteiro é mágico e contagiante e que é divulgado pelos sites de conservação de ferrovias do país e associações ligadas ao setor. UM BREVE RELATO DA FESTA JUNINA À BORDO EM UM DOS VAGÕES Tudo começa quando você se dirige para a bilheteria da estação de trem do SESC Mineiro de Grussaí e encontra uma enorme fila de pessoas animadas, fila esta, que vai se desmanchando como se fosse a própria fumaça que ao mesmo tempo é expelida, à prestações, pela locomotiva que está aguardando - ainda quietinha - a turminha no final do guard-rail da linha férrea da estação-mãe. A fila da bilheteria é recebida por várias bandinhas de baião e sanfoneiros, geralmente com composição de três pessoas, sendo uma para o bumbo, outra para sonfona e outro para o triângulo. Um funcionário, de megafone, dá as boas vindas aos turistas, fazendo levantar a curiosidade dos mesmos quanto ao passeio de trem, as sanfonadas nos vagões e as guloseimas que estão à espera da degustação do público, lá na estação do arraial, dispostas nas variadas barraquinhas espalhadas por entre as casuarinas do bosque. O ingresso indivudual custa R$15,00 (quinze reais), um preço que vale a pena ser pago se comparado com os atrativos que o turista terá ao ver o trem funcionar com todos aqueles vagões, com os funcionários de cabine, com o maquinista à caráter, com a brigada antincêndio, com a segurança patrimonial, com os sanfoneiros nos vagões e principlamente com o visual que o circuito oferece, ainda mais em noite de lua cheia que é, deveras, rebuscada pela fumaça que sai da chaminé da locomotiva. Sem dúvidas é um passeio bucólico onde o romantismo aflora nos pensamentos de todos. Cheguei com minha família às 18 h 40 min na bilheteria e não havia mais ingressos. As minhas filhas ficaram com lágrimas nos olhos. Eu não conseguia pensar em outro atrativo, que substituísse a diversão pretendida. Tive que comprar ingressos para o horário das 21 h, tamanho o número de pessoas que já aguradava para o próximo horário. Dei muita sorte de ter conseguido os últimos cinco ingressos para o horário das 21 horas! Dei umas voltas nas dependências do SESC e depois voltei para a fila. Não queria me atrasar. Perder novamente o trem, jamais! Entramos, enfim, para as dependências da estação que é repleta de quadros à óleo sobre a ferrovia. Só em olhar os quadros, a emoção já nascia forte para os amantes de ferrovias como eu. A MARIA-FUMAÇA CHAMA O PÚBLICO ! A MARIA-FUMAÇA, ao sair de ré da estação, soltando apitaços e aos trancos, (e não aos barrancos) com muitos barulhos de engrenagens entrepostas, faz com que as pessoas fiquem se perguntando como é que o trem fará curva. A resposta vem quando o mesmo, depois de percorrer uns 400 metros de ré, encontra um entrocamento férreo em que há a troca manual de linhas. As pessoas se assustam com os trancos dos vagões e troca de trilhos, mas tudo fica tranquilo quando a Maria-Fumaça pega força e segue seu rumo. Eu, a esposa e as crianças fomos no primeiro vagão, logo colado à locomotiva. Acredito que a locomotiva deveria estar puxando uns 15 vagões ou mais - não deu para contar tudo. Eu queria mostrar às "pequenas" como é que funciona aquele "dragão de fogo". O som das engrenagens, o cheiro de lenha queimada, um breve calor da caldeira nas costas, o empuxo que se tem no primeiro vagão, tudo isso, são sensações latentes na lembrança da criançada e por que não dizer também dos adultos e dos nostálgicos? De vez em quando, as crianças viam pela porta, o maquinista mexer nas diversas alavancas e vigiar aqueles marcadores de tamanhos variados e com um ponteiro em cada direção - confuso, não?. Eloísa, a minha filha menor, ficou na janela sob o meu colo e via muitas vezes as brasas da locomotiva caírem nas beiras da ferrovia e algumas até voavam para as galhadas das árvores como se fossem vagalumes. Ela tentou contá-las mas não conseguiu. Eram muitas!
Depois de alguns poucos minutos, enchergávamos uma iluminação se sobressaindo por entre as matas de casuarinas e de nozeiras, que nos chamou a atenção. Tratava-se da réplica do Palácio de Taj Mahal, em tamanho quase que original, todo iluminado com tons de azul, branco e amarelo ocre. As pessoas no trem ficaram maravilhadas. Quem olhava o trem fazendo a curva, via os outros vagões no finalda fila à piscarem com as múltiplas câmeras fotográficas que registravam o pomposo palácio. O romantismo começava a ebulir! Depois de mais alguns minutos, tendo passado por uma outra mata de casuarinas, começamos a ver uma iluminação aparecer no horizonte e quanto mais perto se chegava, mais nítidos iam se tornando os traços de um desenho de um provável arraial. O Trem apita, grita, se mostra e vai diminuindo o seu ritimo em pequenos e cadenciados trancos. As pessoas nos vagões vão levantando suas cabeças e os comentários vão se desenrolando em tons baixinhos. De repente, o trem se depara com uma estação toda decorada em temas juninos, no meio do nada, entre as florestas de casuarina e aí, ouvem-se estridentemente as queimas dos fogos anunciando mais uma chegada de passageiros para a estação do "arraiá". Neste momento, frisei meu olhar nos olhos de minhas filhas e pude ver o quanto do brilho e ar de curiosidade elas estavam.. A felicidade transbordava! Se bobeasse, elas pulariam as janelas... Criançada é fogo! Ainda mais em festa junina! Descendo do vagão, a família é recebida pelos funcionários da estação e passa pelo Portal do "Arraiá", todo decorado com temas rurais e balões de São João, que na verdade são lindas luminárias. Muitas bandeirolas em verde e amarelo, por causa da Copa do Mundo, muitos bambus arqueados, muitas barraquinhas de guloseimas, destacando-se o caldo verde com torresminho e cebolinha, o caldo de feijão amigo, o quentão, a sopa de mandioquinha, o pastel gigante, o churrasquinho, o milho assado, a pamonha, o vinho quente, os doces de batata, bolo amélia, bolo de milho, quindins, bombucados etc. Cada praça de alimentação tinha um grande toldo onde as famílias se reuníam. As mesas eram para todos, mas ficavam em formato de banquete para que as famílias se integrassem mais. Uma ideia interessante. Tinha também um mini parquinho de diversões, barracas de pescaria, argolas e outras. De um coreto central, um "cowbói locutor" anunciava as caravanas das cidades que estavam hospedadas no SESC Mineiro de Grussaí e também comandava as apresentações das quadrilhas da comunidade e visitantes, anunciava os shows de forró e sorteios de prendas. De vez em quando, recebia um agrado das barraquinhas, como quentões, vinhos e uns petiscos. Fazia um "jabazinho" para se aumentarem as vendas da galerinha também. Víamos muitos sanjoanenses participarem da festa. Um ótimo sinal de que o SESC-Mineiro de Grussaí entendeu que sem a presença da comunidade, o sucesso de seu evento poderia se tornar incompleto e ilegítimo. Havia uma multidão em tudo quanto era lugar. Só de pistas de forró, acho que tinha visto umas três. Andar no centro do evento era uma ginástica de fila indiana, mas valia a pena!. Tudo foi muito animado. Quando tocou o apito do trem das 22 horas e 50 minutos, resolvemos pegar o trem de volta para casa, ou melhor, para a estação principal. As crianças, sem manifestar qualquer tipo de sono ou cansaço, ainda foram no parquinho que tem em frente à estação de desembarque e tive que retomar o fôlego para mais uma meia hora de brincadeiras. Acordo hoje animado para fazer esta matéria e sem receber sequer um bom dia e beijo de minhas filhas, escutei uma delas falar: -Pai, quando a gente vai andar de trem de novo?? Veja esta crônica de Carlos Sá sobre o trem que já andou por São João da Barra "Barak Obama, presidente eleito dos EUA, seguiu para Washington, para tomar posse no Capitólio, pelo histórico caminho de ferro percorrido pelo ex-presidente Lincoln, em 1861, o que demonstra a importância deste meio de transporte ontem, hoje e sempre. Como Obama, viajei muito no último vagão da velha Maria Fumaça que ligava Atafona a Campos, viagens que não saem de minha memória. O ramal sanjoanense da Leopoldina Railway, extinto como grande parte da rede ferroviária brasileira para ensejar a implantação e desenvolvimento do rodoviarismo no país, saía de Atafona bem cedo, parava em São João da Barra, que contornava por onde hoje se espicha o trecho urbano da BR 356, seguia para a beira-rio, trecho onde hoje é o bairro do Pedregal (ou Nossa Senhora de Fátima), parava em Barcelos, Martins Lage, e nos diversos pontos de leite, onde fazia uma parada rápida para recolher os latões de leite e alguns caixotes de hortifrutigranjeiros e finalizava na Estação do Saco, em Campos, viagem maravilhosa. Lenta, mas de incrível beleza, pelas paisagens das margens do rio Paraíba do Sul, que se descortinavam através de suas janelas de guilhotina. Esse mesmo ramal contribuiu decisivamente para a extinção das atividades de nosso porto pela segurança e preços baixos oferecidos. A meu ver, a política de desmantelamento da rede ferroviária federal, foi um dos maiores erros do governo juscelinista. Países de dimensões continentais como o Brasil e seus companheiros do BRIC – Rússia, Índia e China – assim como os Estados Unidos, não podem prescindir do transporte ferroviário, dadas as grandes distâncias a percorrer. Outros países mantiveram suas redes e ainda as utilizam, simultaneamente com a malha de rodovias. Aqui, por certo, fortes pressões das montadoras de veículos rodoviários, que queriam se instalar no país com total garantia de sucesso, pois não admitem perdas, mesmo que temporárias, provocaram o absurdo desmantelamento da rede ferroviária brasileira. Mas quero falar mesmo é da viagem de trem daqueles tempos, que saudade! Que eu saiba, nunca houve um acidente com vítimas, fatais ou não, em nosso ramal. Todo dia a composição saía de Atafona em direção a Campos, de onde voltava à tarde. Aos domingos havia o famoso “trem passeio”, que trazia os banhistas para curtir a praia de Atafona. O trem trazia diariamente jornais e revistas, e veranistas, gente bonita e alegre, o que provocava o “footing” da garotas e garotos que iam esperar a composição. Ali surgiam flertes que duravam todo o verão ou só aquela tarde. Ou evoluíam para casamentos. A viagem, como tudo na vida, tinha alguns inconvenientes. O sacolejo constante pelo deslizar nos trilhos, a lentidão, as paradas para embarque, desembarque e reabastecimento de água e lenha, que às vezes demoravam mais que o previsto, a fumaça, as fagulhas e o pó de carvão que entravam pelas janelas. Lembro-me que nas viagens para o Rio – a baldeação era feita em Campos, pois dava tempo para os passageiros oriundos de São João da Barra pegarem o expresso para o Rio – os homens vestiam guarda-pós brancos e chapéus, e quando a família viajava junta era comum levar um franguinho assado, arroz e farofa, para comer no caminho. A viagem para o Rio levava no mínimo nove horas. Não havia engarrafamentos e as paradas eram divertidas. Vendedores de doces e salgados corriam pela plataforma anunciando: papa, pamonha, bolinho de arroz, puxa-puxa, alfenim, bombocado, mariola e outras delícias que praticamente deixaram de ser fabricadas. Chovesse ou fizesse sol lá estavam eles com seus tabuleiros e seus gritos esganiçados. Que pena ter acabado. E como faz falta o agudo apito da locomotiva na distância e a voz das crianças gritando, excitadas: lá vem o trem! (SJB, 19/01/2009)" Lá Vem o Trem, Crônica de autoria do grande escritor sanjoanense, Carlos AA. de Sá

PROGRAMA "RIO- ESTADO DA BICICLETA" TRAZ MILHARES DE CICLISTAS ÀS RUAS DE SÃO JOÃO DA BARRA

Foto: A formosa Rua do Passos, fundada em 1778, sempre foi responsável por receber procissões de mais de 200 anos, reisados, festas do Divino, cavalgadas, charretadas, blocos de mascarados e agora contou com esta mega pedalada. A mulher que está na primeira fila da grande corrente de ciclistas é a Prefeita Carla Machado e ao seu lado, o Secretário Estadual de Transportes Júlio Lopes. Crédito dafoto: SECOM/PMSJB.
Mais de mil pessoas participam da Pedalada em São João da Barra
Conscientizar sobre a questão ambiental, fortalecer a prática esportiva e principalmente desenvolver o hábito do uso da bicicleta como meio de transporte. Baseada nestas premissas a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, assinou neste sábado (26), um convênio com o governo do Estado contemplando o programa “Rio - Estado da Bicicleta”. O protocolo de intenções da parceria foi assinado pelo secretário de estado de Transportes, Sebastião Rodrigues Pinto Neto.
Após assinatura do convênio que visa o planejamento cicloviário e a engenharia de trânsito do município, aconteceu uma pedalada para comemorar o programa com a presença da prefeita, do secretário de estado, do ex-secretário de estado de Transportes, Júlio Lopes, do secretário municipal de Transportes, Flávio Batista, do deputado estadual João Peixoto e de mais de mil ciclistas. A saída aconteceu na Praça São Pedro, passando pela Rua dos Passos, Avenida Joaquim Thomaz de Aquino Filho, Quintino Bocaiúva, Avenida Rotary, retornando para a Praça São Pedro. Não houve idade limite para participar, bastando chegar com a bicicleta e se juntar ao grupo. Na ocasião foram sorteadas oito bicicletas, sendo que uma contemplou a bicicleta mais enfeitada. A intenção do programa é interligar a cidade e distritos através de ciclovias, reestruturar a sinalização das principais ruas e avenidas possibilitando a circulação organizada de carros e bicicletas, além de instalar bicicletários nos postos de integração de transporte urbano e nas áreas comerciais. Isso será feito a partir de um trabalho minucioso dos engenheiros de trânsito da Secretaria de Estadual de Transportes, em parceria com a secretaria de Transportes de São João da Barra. Dando continuidade ao projeto, uma equipe de docentes especializados em trânsito da Secretaria Estadual de Transportes irá visitar as escolas do município para doutrinar diretores, professores e alunos sobre o uso seguro e consciente da bicicleta que, mais que um meio de lazer, é um meio de transporte. O programa já foi implantado com sucesso em outros municípios, como Volta Redonda, Resende, Angra dos Reis, Barra do Piraí, Maricá e, mais recentemente, Vassouras. A prefeita Carla Machado destacou que a utilização de bicicletas como meio de transporte já é uma prática comum na cidade de São João da Barra e em todo o restante do município e que essa parceria com o governo do Estado vem a somar. — Esse convênio vem ao encontro de uma prática já comum em nosso município. Acredito que, com esse programa, poderemos oferecer mais comodidade e segurança aos adeptos das pedaladas e, também, fazer com que muitas outras possam aderir a essa prática saudável e ecologicamente correta — destaca. Para o secretário Sebastião Rodrigues, é fundamental que a cultura da utilização de bicicletas seja devidamente valorizada no Estado, por questões de trânsito, ambientais e de melhoria de qualidade de vida da população já que: “a bicicleta não polui, não afoga o trânsito, não faz buzinaço e ainda exercita. E não podemos negar que a região Norte Fluminense tem a cara da bicicleta, com suas praias, festivais e juventude”. *Por Bruno Costa

sábado, 26 de junho de 2010

APROVADA DECLARAÇÃO DE DIREITOS PARA CETÁCEOS

Aprovada Declaração de Direitos para Cetáceos REUNIÃO DE HELSINKI Na reunião celebrada, dias atrás em Helsinki, com os maiores especialistas em cetáceos, assim como advogados e filósofos, com a participação de Paola Cavalieri do Projeto GAP Espanha, chegou-se a conclusão que deve ser feita uma Declaração de Apoio aos Direitos dos Cetáceos: orcas e golfinhos. Entre os especialistas que participaram da reunião estão Matti Hayry, Sudhir Chopra, Thomas White, Hall Whitehead e Lori Marino. Houve um consenso de que os cetáceos precisam direitos básicos como pessoas não humanas e não podem ser trancafiados em parques aquáticos e explorados comercialmente. O Projeto Cetáceo Livre lançado pelo GAP da Espanha agora se estende ao mundo, para exigir que cessem as torturas e a escravidão contra estes seres de uma inteligência singular. Dr. Pedro A Ynterian Presidente, Projeto GAP Internacional Fonte: http://www.greatapeproject.org/pt-BR/noticias/Show/3045,aprovada-declaracao-de-direitos-para-cetaceos

quinta-feira, 24 de junho de 2010

OS SUCESSOS DE UMA SALOMÉ SANJONENSE E UM IOCANAAM GLOBAL

Foto: O Diretor de Teatro, Fernando Antônio Lobato explica ao público e ao ator Alexandre Barilari a importância da difusão da cultura na cidade, através do teatro.
Foto: A atriz Ana Carolina Berto, que interpretou Salomé (de vestido branco), ao lado de Alexandre Barilari (Iocanaan) e Fernando Antônio Lobato, diretor de teatro do "Nós na Rua".
Foto: Ana Carolina Berto (à esquerda da foto) reforçou mais ainda o seu carisma, talento e fama junto ao povo sanjoanense e turistas. Parabéns à todos!.
Fotos de Pascoal

O ator Alexandre Barilari participou da peça Salomé em SJB

O Circuito Junino de São João da Barra trouxe mais uma vez o sucesso da peça Salomé. Ontem, dia 23 de junho, 120 talentosos jovens sanjoanenses estiveram ao palco, que foi montado no centro da cidade, para interpretarem o espetáculo que está na sua 5ª edição de fama e sucesso.

Segundo informações do SECOM/PMSJB, Já foram quatro diferentes atrizes sanjoanenses que interpretaram Salomé. A magnífica atriz do grupo "Nós na Rua", Ana Carolina Berto, esteve brilhando no palco, num dos papéis principais (Salomé) e fez grande sucesso. São João da Barra tem muitos talentos!

O personagem Iocanaan, que já foi interpretado pelos atores, André Segatti em 2005, Luciano Zsafir em 2006, Rafael Calomeni em 2008 e Thiago Fragoso em 2009, foi agora feito por Alexandre Barilari, grande ator global, que interpretou a vida do profeta.

CAMPANHAS PARA SALVAREM BALEIAS NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

Uma questão de participação e consciência...
Recentemente fui questionado no no blog, através de um comentário de um anônimo - que tomei a iniciativa de ignorar a publicação, até por sua ausência de consistência ideológica - de que participar de campanhas para salvar baleias, seria algo fútil, vazio e que eu deveria me preocupar com criancinhas que passam fome nas ruas ou então estejam desabrigadas em algum canto do país, bem como as árvores de minha cidade, que segundo ele, estão sendo retiradas à revelia, etc... É lamentável ver que pensamentos deste tipo ainda assolam à vontade na internet, sem qualquer parâmetro de uma análise global mais eficiente. Talvez o internauta, com tapa-olho, nos dois olhos, desconheça os grandiosos trabalhos de educação ambiental que eu participo com outros colegas, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos, como talvez desconheça também que este blog já fez campanhas em prol de variados hipossuficientes, ainda mais as criancinhas, que sempre necessitaram muito de nós. Recentemente, recebi uma nota de agradecimento do coordenador geral do "Projeto Sorriso", uma Ong Internacional que atua com médicos voluntários em cirurgias infantis de lábio leporino e palatino pelo mundo, por eu ter divulgado as ações deles, neste blog, no território nacional e o cronograma de cirurgias e consultas. Saber pejorar uma campanha é muito fácil. Não sei como as pessoas conseguem "postar" e questionar em comentário tão sem substância, por mais de cinco ou oito linhas e não conseguem, por outro lado, em quatro linhas ou menos, assinarem uma manifestação pacífica, colocando nome ,telefone e e-mail... Neste último caso as pessoas deixam de ser anônimas e viram cidadãos conscientes. Bom, de qualquer forma, estamos no ano da biodiversidade e da diversidade cultural e democracia é isso aí, pois posta quem quiser e eu também não sou obrigado a "engolir" qualquer fraco argumento, mas educadamente agradeço a participação do internauta anônimo, pois, de certa maneira está acessando meu blog e contribuindo para o meu crescimento, afinal de contas, a "teoria da árvore espetada" funciona mesmo, segundo um amigo meu que advoga na Assistência Jurídica de São João da Barra .
No mais, aproveito para deixar a minha admiração por baleias e mostrar que não estou sozinho nesta luta. Até breve...
Foto: Andre Pinto junto ao monumento das baleias, em Rio das Ostras - RJ
Foto: Alex Firme, também um defensor das baleias em São João da Barra, coordena a remoção de uma baleia filhote que apareceu morta na praia do Açu.
Foto: Denancir Fernandes, proprietária de uma pousada no Açu e também membro da ONG ambiental- SEDEP, lamenta o aparecimento de uma outra baleia morta na praia do Açu, São João da Barra.
Foto: Enilce Gomes, ambientalista de São Francisco de Itabapoana, monitora o aparecimento de baleias mortas na cidade vizinha e recolhe materiais genéticos para análises laboratoriais. Foto extraída do blog de Paulo Noel.

EXCLUSÕES, INDÍCIOS DE SUBORNO, AUSÊNCIA DE PRESIDENTE, REUNIÃO À PORTAS FECHADAS E ALTAS COBRANÇAS DE ENTRADAS MARCAM INSUCESSO DE REUNIÃO DO IWC

Foto: Uma baleia e seu filhote em um mar ainda tranquilo... Comissão Internacional de Baleeiros - Agadir, Marrocos, junho de 2010. *Márcia Engel, presidente do Instituto Baleia Jubarte
Aqui na cidade de Agadir no Marrocos, na 62ª reunião anual da Comissão Baleeira Internacional (CIB), o clima é de grande incerteza e desconfiança. A ‘proposta de consenso’ do presidente da CIB, o chileno Cristián Maquieira, se aprovada, significará um retrocesso histórico nestes 24 anos de vigência da moratória internacional de caça de baleias. Alguns pontos são inaceitáveis para a conservação das baleias, como a continuidade da caça no oceano austral e as elevadas quotas de captura de baleias. Na segunda-feira (21), primeiro dia das sessões plenárias e durante a abertura da reunião, o vice-presidente da CIB, Anthony Liverpool, anunciou que a tarde deste mesmo dia e toda a terça-feira (22), iriam ser destinados às discussões da ‘proposta de consenso’ em reunião fechada dos representantes de governo, sem a participação da sociedade civil. A participação das ONGs nas reuniões preparatórias foi provavelmente bastante ‘desconfortável’ para os defensores da proposta pelas duras críticas ao favorecimento das atividades baleeiras em seu conteúdo e, mais recentemente, pelo apoio à apuração das denúncias de compra de votos pelo Japão. Alegando a necessidade de mais tempo para formatação de uma proposta ‘palatável’, Liverpool está conduzindo esta reunião a portas fechadas, o que é um duro golpe principalmente para as organizações de países pobres e/ou em desenvolvimento, que pagam quantias elevadas para enviar representantes para a reunião. Somente a taxa de participação por entidade custa o equivalente a 750 libras esterlinas, além da passagem aérea e dos gastos com hospedagem e alimentação. É um desrespeito sermos informados, durante a abertura da reunião, de que a sociedade civil será excluída das discussões sobre o futuro da CIB nos dois primeiros dias de reunião. Falta de Transparência A falta de transparência tem marcado este processo. Após formada a composição do Grupo de Trabalho (Small Working Group), do qual deveriam fazem parte equitativamente países baleeiros, alegadamente “neutros” e conservacionistas, o chair unilateralmente convidou a Noruega (baleeira) para compor o grupo, provavelmente considerando que estaria “desbalanceado” para o lado pró-conservação. Outro absurdo foi o convite feito para a chefe da delegação dos EUA, que também defende a aprovação do pacote, para a reunião do bloco latino-americano (do qual os EUA obviamente não fazem parte) realizada em maio na Costa Rica, sem consulta prévia ao próprio país anfitrião... Na semana prévia ao início das sessões da Plenária, foram realizadas a reunião do Comitê de Conservação e dois dias de discussão sobre o ‘famigerado pacote’ ou ‘o futuro da CIB’. A nova proposta sugere que o Comitê de Conservação, que tem obtido resultados importantes de cooperação em temas de interesse como as colisões de baleias com embarcações e o turismo de observação, seja modificado para agregar o ‘uso sustentável dos recursos”, leiam-se temas de caça. Nas reuniões sobre o futuro da CIB, o Comitê Científico foi duramente criticado pela Austrália, Reino Unido e outros países por aprovar quotas de captura propostas para as quais não existe informação suficiente para garantir que as populações-alvo de baleias não serão ameaçadas. Nesta semana, foram também lançadas pela mídia internacional denúncias comprovadas do jornal britânico Sunday Times da compra de votos de países pobres pelo Japão. O escândalo se estendeu ao vice-presidente Liverpool, que, pela ausência do presidente, atualmente coordena e tenta impulsionar a aprovação do pacote. Liverpool é acusado, com provas segundo outro jornal, de estar participando desta reunião da CIB com todas suas despesas pagas pelo governo japonês. Ausência do presidente na CIB A ‘proposta de consenso’ como foi originalmente chamada por seus autores, o presidente e o vice-presidente da CIB, é bastante tendenciosa para os interesses dos países baleeiros, o que gerou inconformidade nos governos tradicionalmente conservacionistas como o Chile, Brasil e demais membros do Grupo de Buenos Aires, a Austrália, África do Sul e vários europeus. O presidente da CIB, o chileno Cristián Maquieira, não compareceu à reunião alegando questões de saúde. Torcemos por sua pronta recuperação, entretanto sabemos que os problemas do presidente vão muito além das questões de saúde: sua atuação, menos neutra do que se esperava, tem sido questionada inclusive internamente no Chile, onde o congresso pede sua renúncia como representante dos interesses do país na CIB. Tanto que outro representante foi enviado para chefiar a delegação. Maquieira defende “um acordo a qualquer custo” para evitar o que argumenta ser o colapso desta convenção. Isto não interessa aos conservacionistas, que identificam vários avanços para a conservação das baleias nos últimos anos. A presidência desta 62ª reunião foi assumida pelo vice-chair Anthony Liverpool, de Antigua & Barbudas. Grupo de Buenos Aires O GBA foi criado em 2005 para defender os interesses da América Latina na CIB e tem incorporado um número crescente de governos da região. Os interesses do grupo são marcadamente conservacionistas, já que não existe no hemisfério sul a intenção por parte de nenhum país de capturar baleias. Ao contrário, o turismo de observação de baleias tem se tornado uma atividade cada dia mais rentável economicamente para as comunidades adjacentes à presença desses animais. Não obstante, as ONGs latinas proporcionam subsídios técnico-científicos, logísticos e políticos a seus respectivos governos, trazendo também uma visão crítica e um profundo conhecimento dos temas tratados. A sociedade civil pode e quer participar desse processo decisório tão crucial para a sobrevivência de várias populações de baleias. O GBA tem manifestado publicamente que muitos pontos precisam ser modificados para que a ‘proposta de consenso’ tenha a aprovação do bloco latino. As questões levantadas pelas ONGs foram levadas em consideração na análise do documento, e são as seguintes: · Integridade dos Santuários – proibição completa de qualquer caça de baleias no Santuário Austral; · Fim da caça “científica” – a aceitação da proposta excluirá a possibilidade de proposição de quaisquer outras cotas de captura para fins científicos; · Criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, onde não será permitida nenhuma modalidade de caça de baleias; · Não à liberação do comércio internacional de carne de baleia e derivados – manutenção da proibição do comércio de carne de baleia no mercado internacional, já vigente; · Avançar para o phase out – redução gradual do número de animais capturados, chegando a zero no final de 10 anos ou menos; redução significativa e imediata dos números de capturas atualmente propostos; · Promoção do uso não-letal – promoção do turismo de observação de baleias dentro e fora da CIB; · Criação de mecanismos eficientes de regulamentação e de controle da caça – pagos pelos baleeiros, essa conta não deve ser dividida com quem se posiciona contra a caça. Esclarecimento de pontos-chave da proposta baseado em informações que têm sido colocadas pelo presidente da CIB e divulgados por alguns meios de comunicação (desmentidos): 1. Agadir não é o fim da linha – tem sido divulgado que o acordo deve ser tentado a qualquer custo, como a única solução para evitar o colapso da CIB. Isto não é real. Outras propostas de “modernização” da CIB já foram discutidas e rechaçadas por falta de consenso no passado e a Comissão seguiu em funcionamento. Interessa muito mais aos países baleeiros que seja fechado um acordo – ainda mais nos moldes propostos, que dão várias garantias aos caçadores e, entretanto, oferecem para os conservacionistas um único trunfo, a criação do Santuário do Atlântico Sul, cuja efetividade nos moldes propostos (permissão da caça em suas águas) constitui uma contradição. Destaca-se que há 3 anos os baleeiros não têm submetido propostas a votação porque têm sido sumariamente derrotados. Os conservacionistas, ao contrário, têm conquistado espaço cada vez maior na CIB, através da ampliação do escopo de discussões, abrangendo temas como problemas ambientais, turismo de observação de cetáceos, pequenos cetáceos e a criação do Comitê de Conservação. A criação do grupo de Buenos Aires, em 2005, constitui também um destes avanços, pois tem incorporado um número crescente de países latino americanos interessados na promoção do uso não-letal das baleias. O Japão faz um contraponto “comprando” votos de países pobres através de financiamentos ao setor pesqueiro ou mesmo de suborno de dirigentes, já denunciado em reuniões anteriores. Estes países vendidos votam em bloco com o Japão, inviabilizando o avanço das discussões cuja aprovação não interessa aos baleeiros. 2. Manutenção da moratória sobre a caça comercial de baleias – a proposta se aprovada, derrubará, sim, a moratória, permitindo o retorno da caça comercial, inclusive no Santuário Austral e sobre espécies ameaçadas como as baleias-fin e os cachalotes. Adicionalmente, não traz garantias de que a “caça científica” será suspensa, pois a convenção não possui este arcabouço legal. Dependeria de um “acordo de cavalheiros” que, sabemos, representa um grande risco pelo histórico de omissões e inverdades que vêm sendo praticadas pelos caçadores... Um exemplo disso são os resultados de pesquisas genéticas com amostras de carne de baleia obtidas nos açougues japoneses, revelando espécies e estoques de baleias diferentes dos apresentados nos relatórios do Japão à CIB. Isto tem acontecido sucessivamente nos últimos anos e, apesar de desmascarado reiteradamente tanto no Comitê Científico quanto na Plenária, não tem resultado em mudança de atitude por parte do governo do país. 3. Controle da CIB sobre as operações das frotas baleeiras – o novo pacote propõe que sejam estabelecidos mecanismos de controle e fiscalização sobre as operações de caça, custeados por todos os países-membros. Isto cria um primeiro problema: o pacote que vem sendo proposto determina que todos os países-membros, mesmo os conservacionistas, dividirão os custos de um sistema de controle e monitoramento da caça. Isto poderá provocar a evasão dos que, como o Brasil, não têm interesse em contribuir economicamente para a matança de baleias e fará com que a CIB regrida ao “clube baleeiro” que era há 60 anos atrás. Em relação ao controle das operações, os países caçadores continuam soberanos em relação a suas atividades e à presença de observadores internacionais a bordo das embarcações. Mecanismos de monitoramento por satélite serão dependentes da decisão do mestre da embarcação sobre seu uso. O sistema de monitoramento através de análises genéticas não terá uma base centralizada e independente de dados. Enfim, não existe até o momento uma proposta concreta de qual e como este mecanismo poderia funcionar. 4. Limite das operações de caça aos países que já realizam esta atividade – novamente a CIB não possui um arcabouço legal que lhe permita restringir os direitos dos países que decidam iniciar a atividade. Já se sabe que a Coreia do Sul pretende apresentar uma proposta de captura de baleias e aguarda os desdobramentos da discussão sobre o futuro da CIB nesta próxima reunião. 5. Limites de captura – os números da “famigerada” tabela 4 do documento proposto, foram estabelecidos arbitrariamente pelo presidente da CIB, refletindo o que ele acredita ser aceitável pelos baleeiros. Apesar de 20 anos de estudos, não existe por exemplo consenso entre os cientistas sobre a estimativa populacional das baleias-minke-antárticas e a proposta estabelece uma quota de captura de 400 animais/ano, sem conhecimento científico sobre o quanto isto poderá afetar essa população de baleias. O mesmo vale para a proposta de captura de baleias-sei no hemisfério norte, espécie em perigo e sem estimativas populacionais conhecidas. 6. Criação do Santuário do Atlântico Sul – esta proposta, que tem sido apresentada há anos por Brasil e Argentina, com vários apoiadores (co-sponsors) como a África do Sul, tem como limites a linha do Equador, ao norte, e o Santuário Austral. O SAS garantiria a proteção integral de várias espécies de baleias, desde suas áreas de reprodução até os locais de alimentação e ao longo das migrações entre estas áreas. Esta constitui a única “moeda de troca” verdadeira do pacote a favor da conservação das baleias e historicamente não foi ainda aprovada por não ter alcançado os ¾ de votos necessários. Entretanto, nos moldes atuais, sua criação não traz reais garantias de proteção às baleias, pois a caça é permitida em um outro santuário, o Austral ou Antártico. No escopo da proposta atual, a caça “científica” nesse santuário será transformada em comercial e legalizada. Nesses moldes, para que queremos um outro santuário, igualmente disfuncional em seus objetivos primordiais? Histórico da moratória: A Comissão Baleeira Internacional – International Whaling Commission foi criada em 1946 pelos países baleeiros – na época muitos países europeus, EUA e o próprio Brasil – para regulamentar a caça comercial de baleias nos oceanos do planeta. Desde a invenção dos navios-fábrica pelos noruegueses, em 1925, os baleeiros podiam processar as baleias muito distante de seus portos de origem, o que otimizou a produção e por outro lado contribuiu significativamente para o declínio da maioria das populações de baleias. No Brasil não foi diferente: a caça teve início na Bahia, com os biscainhos (espanhóis da região da baía de Biscaia) no século XVII e rapidamente se difundiu ao longo da costa. Foi somente em 1986, diante da maior campanha conservacionista de que se tem notícia, que a CIB estabeleceu a moratória internacional que proíbe a caça comercial de baleias. Na época, a Noruega fez uma objeção formal à moratória e manteve seu direito de captura. O Japão aderiu à moratória, mas utilizou outra estratégia: passou a considerar as capturas de baleias, inclusive no Santuário de Baleias do Oceano Austral, como uma atividade de pesquisa científica. Para isso utilizou uma brecha na legislação da CIB que permite o uso letal dos animais com fins científicos. Com o passar do tempo, um número cada vez mais expressivo de países conservacionistas passou a ser signatário dessa convenção. No momento, devido à polarização da CIB em dois blocos distintos – um baleeiro e um conservacionista, com proporção semelhante de países-membros – e pelo fato das votações mais importantes necessitarem de ¾ dos votos para aprovação, muitos avaliam que a CIB vive um impasse e que precisa de uma “modernização” e de um acordo consensuado para que as deliberações aconteçam. Algumas propostas já foram feitas nesse sentido, mas nenhuma chegou a ser seriamente considerada no âmbito desta discussão. Fonte: Revista Época.

terça-feira, 22 de junho de 2010

72 HORAS PARA QUE CONSIGAMOS PARAR COM A MATANÇA DE BALEIAS - ASSINE O MANIFESTO

Agora mesmo a Comissão Baleeira Internacional (IWC) está se reunindo no Marrocos para a votação final que poderá legalizar a caça comercial às baleias pela primeira vez em uma geração. O resultado depende de quais vozes serão ouvidas de forma mais clara nos momentos finais: o lobby pró-caça ou cidadãos do mundo? Mais de 1 milhão de pessoas já assinaram a petição para proteger as baleias – é hora de conseguir 1,5 milhão! A equipe da Avaaz já esta no Marrocos colocando outdoors, anúncios de primeira página em jornais e um marcador gigante mostrando as assinaturas na petição. Tudo para garantir que os delegados, desde o momento em que descerem do avião até a hora da votação, vejam a nossa mensagem que o mundo não aceitará um massacre de baleias. Clique para assinar e depois encaminhe esta mensagem para todos: http://www.avaaz.org/po/whales_72hrs_left/?vl

LLX TRAZ IMPORTANTES INFORMAÇÕES AO BLOG SOBRE A FUTURA UNIDADE DE TRATAMENTO DE PETRÓLEO A SER INSTALADA NO PÁTIO LOGÍSTICO DO SUPER PORTO DO AÇU

A Assessoria de Comunicação da LLX, através da profissional Simone Fraga, nos encaminhou relevantes informações sobre a Unidade de Tratamento de Petróleo - UTP a ser instalada no pátio logístico do Super Porto do Açu. Neste momento, urge a necessidade da maior difusão das informações de mais este novo empreendimento para o município com impactos positivos e negativos para a região, que deverá realizar audiências públicas para os próximos meses, em obediência aos órgãos licenciadores.

Para o exercício do conhecimento prévio da população, eis abaixo, de forma sintética, a explicação da UTP, onde desde já agradecemos a boa comunicação e publicização das informações.

"Com relação ao post “Pátio Logístico terá ouro negro também” publicado neste Blog, a LLX esclarece que realizou um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) complementar para substituir o pátio de grãos existente no Pátio Logístico, já com licença para construção, por uma unidade de Tratamento de Petróleo (UTP).

A UTP tem como objetivo reduzir o teor de água e sal do petróleo produzido nas plataformas marítimas gerando um produto de melhor qualidade para comercialização. Como trata-se apenas de substituição, não haverá aumento no fluxo de navios em razão do funcionamento desta unidade.

A implantação da UTP está de acordo com as políticas da LLX, que têm como objetivo gerar desenvolvimento e renda nos locais onde atua, com respeito ao meio ambiente e segurança. Para estar adequada a esta política, a unidade no Superporto do Açu utilizará equipamentos de alta tecnologia na operação e no controle ambiental.

Quanto a citação sobre o acidente registrado no Golfo do México, esclarecemos que ele foi decorrente de um processo de exploração de petróleo, o que não acontecerá no Superporto do Açu.

De acordo com o projeto da UTP, todas as operações serão realizadas em terra, com domínio de tecnologias para construção, operação e combate a emergência. Além disso, a UTP disporá de diques ao redor da área de tancagem, formando bacias de contenção para eventuais vazamentos de petróleo e protegendo o ecossistema de São João da Barra.

As águas pluviais contidas no interior dessas áreas serão encaminhadas para a Unidade de Tratamento de Efluentes para a remoção de óleo e posterior descarte, atendendo aos padrões determinados pela legislação ambiental existente.

As tubulações de transferência e recebimento de petróleo entre a UTP e os navios no Superporto do Açu estarão enterradas e sujeitas a baixos níveis de pressão externa. Ainda assim, estas tubulações foram dimensionadas e serão detalhadas considerando as condições mais severas de pressão, temperatura e resistência a corrosão, garantindo a integridade dos tubos durante a operação.

Neste contexto, a implantação da UTP traz benefícios ao município de São João da Barra, pois agrega um novo serviço ao Pátio Logístico que gera novos postos de trabalho e aumento da arrecadação de impostos. Além disto, a UTP reduz os riscos operacionais e ambientais se comparados à mesma atividade realizada em plataformas marítimas."

* Por Simone Fraga - Assessoria de Imprensa da LLX

BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL AGRADECE O RECEBIMENTO DAS OBRAS DE JOÃO OSCAR

Acabo de receber hoje, pelos correios, uma carta do Ministério da Cultura de Portugal, agradecendo a doação dos exemplares literários do saudoso escritor sanjoanense, João Oscar, intitulados "A Saga de Um Herói Negro" e "Juventude Vermelha", ambos da Francisco Alves Editora, cedidos para a Biblioteca Nacional de Portugal. "São João da Barra agora está na Comunidade Europeia, depois de termos enviado algumas obras do grande escritor que foi João Oscar Amaral Pinto, também para a Biblioteca do Congresso Nacional de Washington - EUA. É uma satisfação para a família", disse Cecília Pinto, viúva do escritor e mãe de Andre Pinto e Luiz Alberto. Veja abaixo a carta de agradecimento. Clique na imagem para ampliá-la.

HOJE É DIA DE ANIMADO BANDO NA CIDADE

“VAMÔ FALÁ MEU POVO!!!”

É O NÓS NA RUA E SEU BANDO JUNINO!

O mês de junho está aí, com suas tradições e seus festejos em comemoração aos santos padroeiros. Em São João da Barra, a tradição é ainda mais forte e as festividades não param. Uma destas acontece na próxima sexta, dia 22, com a apresentação do ‘Bando Junino: Vamô falá meu povo!’, um resgate cultural promovido, desde 2004, pelo grupo sanjoanense “Nós na Rua”.

A apresentação acontece a partir das 19h na Avenida Joaquim Thomás de Aquino Filho, no Centro da cidade. Com humor versado, o grupo apresenta leves críticas aos costumes da sociedade. Neste ano, o grupo se apresenta no dia da realização do concurso de quadrilhas, também promovido todos os anos pelo departamento cultural em parceria com a secretaria de Turismo.

Os interessados em participar do bando, que segue em cortejo pelas ruas da cidade, podem chegar às 18h em frente ao Clube Carnavalesco “O Chinês”, devidamente caracterizado de caipira, em uma forma de aproximar ainda mais os costumes e tradições da cidade à comunidade.

O Grupo Nós na Rua surgiu em 10 de janeiro de 2003, com o objetivo de promover uma política cultural, levando toda espécie de movimento artístico (peças teatrais, desfiles, estátuas vivas...) às ruas e promovendo integração de jovens da cidade através da reeducação cultural. Desde então, é possível acompanhar, nas ruas e praças de São João da Barra, diversas peças e movimentos culturais, que aproveitam as fachadas históricas das casas ou jardins públicos como cenário, atraindo moradores e turistas que se encantam com a arte cênica local.

— Como acontece todos os anos, o grupo participa, antes das festividades do dia 17 de junho, dia do aniversário da cidade, e também dos festejos do padroeiro. Nosso objetivo maior, dentre os seis anos de existência, é de desenvolver a arte cênica em São João da Barra, através de apresentações ao ar livre, no Cine Teatro, e em outros ambientes também — explica Silvano Motta, diretor de eventos do Cine Teatro São João e integrante do grupo.

No dia 23, o grupo encena a montagem Salomé, a partir das 20h, ao lado do Ginásio Municipal de São João da Barra. A montagem, texto de Oscar Wilde, tem direção de Fernando Lobato e participação especial de Alexandre Barillari, que vai interpretar o profeta João Batista, que em outros anos já foi interpretado por atores como Luciano Szafir e André Segatti, no papel central a atriz, prata da casa, Ana Carolina Berto.

Matéria: Silvano Motta

Fotos: http://nosnarua.blogspot.com/2007/06/bando.html

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CIRCUITO JUNINO TRAZ HOJE À NOITE GRANDE FINAL DO FESTIVAL SANJOANENSE DA CANÇÃO

A segunda eliminatória do Festival Sanjoanense da Canção (Fescan), realizada dia 10, no Cine Teatro São João, definiu as últimas sete canções classificadas para a grande final, que acontecerá no próximo dia 21, às 20h, dentro da programação dos festejos em homenagem ao Padroeiro São João Batista. Serão, no total, quatorze obras concorrendo na última etapa da XXIV edição do evento, que reúne participantes de diferentes partes do país. Os músicos sanjoanenses, maioria entre os inscritos, novamente levaram a melhor. Dos sete classificados na última eliminatória, cinco são do município. São eles: Natacha Rocha, com a canção Todo mundo tem, de sua autoria; Jésus Jr., autoria e interpretação em Falem bem, falem mal, mas falem; Janine Gaia, com Tapete social, de autoria de Cristiano Souza; Mauro Azevedo, com a música Primeiro acalanto, composta por Saullo Oliveira; e Eliandro Cardoso, cantando Vamos parar, de sua autoria. As duas canções classificadas por artistas visitantes foram Esse Menino, do campista cantor e compositor Cris Dalana, e Me joga na parede, me chama de lagartixa, de Zé Alexandre, da cidade de Poços de Caldas-MG, também com autoria e interpretação. Organizado pelo Departamento Municipal de Cultura, o evento contou em sua primeira fase com 30 candidatos concorrendo, em duas eliminatórias, a 14 vagas na grande final. Além de troféus, haverá premiação em dinheiro, sendo R$ 4 mil para o primeiro colocado, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para o terceiro lugar. O melhor talento de São João da Barra receberá R$ 1.500,00 e o melhor intérprete e melhor arranjo recebem, cada um, R$ 1.000,00. Na grande final o júri será composto por 10 pessoas, sendo três para composição poética (letras), três para harmonia e melodia (música), três para arranjo e o presidente, que avaliará todos os quesitos. O primeiro colocado em cada um desses quesitos também recebem troféus. — O Fescan é um evento tradicional dentro dos festejos do mês de junho em São João da Barra e vem despertando o interesse de talentos de outras cidades e até mesmo de outros estados, como acontece ano. São cantores e músicos de muita qualidade, que elevam ainda mais o nível do festival — Destacou Perila Rodrigues, diretora do Departamento de Cultura de São João da Barra. Prefeitura de São João da Barra Secretaria de Comunicação Social Fabrício Berto/Maurício Barreto

domingo, 20 de junho de 2010

MEDALHA BARÃO DE SÃO JOÃO DA BARRA VAI PARA HONRADO HOMEM DA SAÚDE

Aos 82 anos, o médico José Augusto Lima Santos é condecorado com Medalha do Mérito Barão de São João da Barra

Mais uma vez, a Sessão Solene de Outorga da Medalha do Mérito Barão de São João da Barra marcou o aniversário de 160 anos de elevação à cidade de São João da Barra. Em sua 24ª edição, a solenidade da principal condecoração da cidade a pessoas representativas que contribuem para o desenvolvimento local, aconteceu às 20h, no Palácio Cultural Carlos Martins e homenageou o médico José Augusto Lima Santos.

Aos 82 anos, José Augusto Lima Santos foi o precursor no serviço Médico de Família, em São João da Barra. Nascido em Santa Maria Madalena, José Augusto trabalhou por 36 anos nas Indústrias de Bebidas Joaquim Thomaz de Aquino Filho S/A, Grupo Toquino.

Além da prefeita Carla Machado, o evento contou com a presença de autoridades como o prefeito Riverton Mussi, de Macaé, os conselheiros Perila Rodrigues, Fernando Antônio Lobato, Plínio Berto e Maria Célia Pacheco, o pároco da cidade, padre Gustavo Ribeiro, os vereadores Rogério Matoso e Vieira Reis, de Campos, e Edilene Goulart, de Laje do Muriaé. Estiveram presentes, ainda, o diretor da Rede Record Campos, Celso Oliveira, o diretor da LLX, Vicenti Cantini, o presidente do PMDB Campos, Ivanildo da Silva Cordeiro e o deputado estadual Roberto Dinamite. Na ocasião, o senador Marcelo Crivella também foi homenageado, recebendo da prefeitura, a comenda com o brasão da cidade.

José Augusto também atuou como médico no Posto de Saúde da cidade e no INAMPS, como médico no Posto de Urgência de Barcelos, e como médico do Sindicato dos Motoristas por 15 anos. Foi ainda presidente da regional Norte Fluminense de Ginecologia e Obstretícia e da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos, além de auxiliar de ensino de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Campos, na década de 1970.

O primeiro reconhecimento pela dedicação à população sanjoanense aconteceu em 17 de junho de 1976, quando recebeu da Câmara Municipal o título de Cidadão Sanjoanense.

*Por Carla Cardoso

ADEUS À JOSÉ SARAMAGO - UM ESCRITOR SEM IGUAL

Foto do sepultamento de José Saramago, um dos maiores escritores que a humanidade já teve. Fonte da foto: msn. Frase de José Saramago: "Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais." O que aprendi com as obras de Saramago Quando estive em Portugal de férias, em julho do ano passado, pude reconhecer muitos pontos turísticos e históricos descritos por José Saramago em sua obra "História do Cerco de Lisboa". Um dos pontos que mais me chamou a atenção, tanto do livro quanto do cenário que vi, foi a tomada do Castelo São Jorge, de Lisboa (vide foto abaixo). Saramago, sem dúvidas, teve o dom de imaginar o período medieval como ninguém. descreveu com maestria a queda dos mulçumanos, a questão das cruzadas etc. Quem vai ao Castelo São Jorge, em Lisboa, tem que ler a obra de Saramago intitulada "História do Cerco de Lisboa". Me senti, em alguns momentos, andando nos mesmos degraus do castelo, descrito por este escritor que já deixa saudades com a sua partida. Descanse em paz, Saramago!
Foto: Andre Pinto, em julho de 2009, conheceu um dos mais belos cenários descritos por José Saramago - Prêmio Nobel de Literatura e que faleceu recentemente - que fala da tomada pelos portugueses, do Castelo São Jorge, ocupado pelos mouros. Crédito da foto: Luiz Pinto.