sábado, 30 de outubro de 2010

DUNA GIGANTE E SKI-BUNDA, MAIS UM ATRATIVO DESTE FERIADÃO EM SÃO JOÃO DA BARRA

Foto: Um jovem desce a duna como se estivesse numa onda. Foto: Andre Pinto.
Foto: As dunas se transformaram num verdadeiro mirante de Atafona. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Uma menina desce, de SKI-BUNDA, sem medo, uma duna de Atafona. Crédito da foto: Andre Pinto. Foto: Crianças curtindo a altura da duna, em Atafona. Crédito da foto: Andre Pinto. Foto: Atafona tem um cenário muito parecido com o do nordeste brasileiro e é por isso que cenas da novela "Gabriela - Cravo e Canela " foram gravadas aqui na década de 70, pela Rede globo. Crédito da foto: Andre Pinto Foto: Um guri desce a duna como se fosse um piloto de fórmula 1. Crédito da foto: Andre Pinto ABUNDÂNCIA DE DUNAS!
Quem vem pela primeira vez à Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense, dá logo de cara com uma monte de formação de dunas em suas praias e se acha num cenário bem nordestino. Em fenômeno de dinâmica costeira, as dunas localizadas naquela área, se movimentam de um lado para outro e em muitos casos acabam invadindo as casas de veranistas (que não deveriam ter sido construídas ali). Estes fenômenos sempre foram um atrativo da localidade. Mas outro atrativo que está chamando a atenção dos visitantes é a altura em que uma das dunas alcançou nas últimas modificações recentes. Na direção da Rua Julio de Sousa Valle Jr., pode-se ver uma gigantesca duna que chega a ultrapassar, em altura, algumas mansões de dois andares dos veranistas. É realmente um espetáculo à parte. quem vai ao topo da duna parece que se sente numa espécie de mirante. Do lado da praia, jovens descobriram uma brincadeira que é muito difundida no nordeste do Brasil, o SKI-BUNDA. Esta modalidade esportiva utiliza o declive de certas formações de dunas para servirem de rampas para descida de body board de jovens banhistas que residem no município ou que estejam passando o feriadão. O grupo de jovens que estava utilizando um único body boarding, dividia a brincadeira com outros que chegavam e criaram até uma mini disputa de quem conseguia chegar mais longe. Era animado e teve criança levando "caixote" na areia. Em alguns pontos das dunas também foram colocadas, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, placas de advertência para a proibição de tráfego de carros e motos, por causa de pontos de desova de tartarugas marinhas e da importância da vegetação rasteira, que é uma fixadora em potencial das areias das dunas e, desta forma, as dunas tem-se mostrado mais preservadas e se transformam cada vez mais num belo atrativo deste município.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

VOCÊ SABIA? ATAFONA TEM UM MINI JARDIM BOTÂNICO COM ESPÉCIES INACREDITÁVEIS

Foto: Pés de açaí se adaptaram muito bem ao clima sanjoanense. Dão boas árvores ornamentais também. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Um cactus do tipo globo pode ser visto no local . Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: No Mini Jardim Botânico de Atafona são vistos os cactus mais exóticos do mundo, eu disse exóticos! Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Mai um cactus exótico, chamado de "Monstro do Arizona", pode ser visto no Mini Jardim Botânico de Atafona. Crédito da foto : Andre Pinto.
Foto: No canteiro de cactus exóticos, podem-se ver espécies dos mais inóspitos desertos do mundo, a exemplo do cactus "Monstro do Arizona" e o cactus da Ilha de Madagascar, entre outros. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Normando juntamente com Andre Pinto, Walmir Lopes Baldino e José Eduardo Pereira, conhecendo uma composteira artesanal muito eficaz. Crédito das foto: Sérgio Romero.
Foto: Os canteiros para hortaliças também servem para produção de plantas ornamentais nesta época do ano. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: José Eduardo, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de S. João da Barra e Sérgio Romero, da Secrertaria Municipal de Transportes, conheceram um novo tipo de tubete para colocação de mudas. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um dos lados do Mini Jardim Botânico de Atafona com mangueiras de enxerto carregadas. Crédito da foto: Andre Pinto. Foto: Um disco voador feito de bromélias e pitangueiras. Espetacular! Crédito da foto: Andre Pinto. Foto: Tal qual o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, existe um laguinho com marrecas (licenciadas pelo IBAMA). Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um cajueiro gigante dá sombras à uma mesa dos amigos. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: O técnico agrícola, Walmir Lopes Baldino, se impressiona com o abacaxi selvagem. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: abacaxi selvagem. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um jardim comestível, por natureza! Na foto, pés de abacaxis selvagens em uma ornamentação de argila queimada. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: No meio do caminho surge uma cobra sucuri! Descobre-se que a sucuri era um tronco de madeira pintado pelo colaborador do Mini Jardim botânico. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Explosão de cores verdes ! Crédito da foto: Andre Pinto. Foto: A harmonia entre as espécies faz com que o ambiente fique mais bonito e tenham trocas de gases benéficos no subsolo. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um colaborador do Mini Jardim Botânico de Atafona. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Normando Martins, paisagista e proprietário do Mini Jardim Botânico de Atafona, conversa com o técnico agrícola, Walmir Lopes Baldino, do Horto Municipal de São João da Barra. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Sistemas de plantio em "mandalas", também utilizado pelo ator global, Marcos Palmeira, em sua fazenda de orgânicos - Fazenda das Palmeiras - em Teresópolis-RJ. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um micro clima agradável. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: As acerolas se misturam com as pitangas e vice-versa. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: O Técnico Agrícola, Walmir Lopes Baldino, prova fruta para identificar o grau de sacarose e acidez da mesma. Crédito da foto: Andre Pinto.
foto: Um cajueiro gigante e resistente que está com maravilhosos frutos. A praga da "mosca branca" passou longe do local. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Walmir Lopes Baldino, Técnico Agrícola, conta a quantidade de cajus existentes em um único pé. O solo é enriquecido com nutrientes produzidos no próprio local. Eduardo olha para a câmera com cara de espanto. Crédito da foto: Andre Pinto.
foto: Uma atração: um chuveiro debaixo de um pé de ceriguela!. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um verdadeiro jardim das sensações!. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Cactáceas, bromeliáceas, gramíneas, arbustivas, arbóreas, por aí se vão! Crédito da foto : Andre Pinto.
Foto: As belas paisagens do Rio de Janeiro se renderam ao profissionalismo do paisagista Normando Martins. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um dos vários abacaxis selvagens existentes no mini Jardim Botânico de Atafona, para o deleite dos internautas! Foto de Andre Pinto. UM MINI JARDIM BOTÂNICO EM ATAFONA
Esta semana, o Blog de Andre Pinto, fez uma descoberta muito interessante sobre como um homem pode ter a dedicação e amor à natureza, transformando um terreno em que nada havia, num lindo jardim, quase que um oásis em plena região de solo pobre de praia, na localidade de Atafona. A experiência por mim relatada e vivenciada na visita, foi comparada ao sair de um mundo real para adentrar quase que num mundo de sonhos, num éden, onde o ser humano pode interagir livremente e de forma digna com a NATUREZA, sendo alimentado por ela, tanto material como espiritualmente também. Mas esse lugar existe mesmo! É o que veremos adiante. A TRAJETÓRIA RUMO AO PAISAGISMO Começo a contar um pouco da história de um homem que se rendeu ao ofício do paisagismo carioca durante muitos anos atrás, tendo participado de importantes projetos de ornamentação paisagística para empresas de grande porte como a rede de churrascarias Porcão-Rio e de muitos condomínios de luxo, tanto na Barra da Tijuca como na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade maravilhosa, onde seus serviços eram muito requisitados. Este homem, um empreeendedor por natureza (sem trocadilhos), acabou se apaixonando por Atafona e aqui estabeleceu a sua base de moradia, sonhos e realizações. Trouxe com ele um pouco do que fez nos lindos jardins cariocas. A história de Normando Martins começa quando, partindo, ainda criança, das terras de além mar - de Camões - teve no Brasil a oportunidade de fazer muitos trabalhos importantes, destacando-se, inicialmente, na área de representação e distribuição de medicamentos de empresas multinacionais. Outra atividade que lhe satisfazia e que rendeu grande contribuição ao paisagismo nacional, foi ter trabalhado com o Sr. Hiroshi (um discípulo de confiança do grande paisagísta Burle Marx) em obras de paisagísmo e também manutenção de diversos jardins cariocas desenhados pelo próprio Burle Marx. Mesmo realizando seus trabalhos na região do Rio de Janeiro, Normando Martins teve também a oportunidade de conhecer a nossa querida São João da Barra e acabou se apaixonando por Atafona, onde comprou uma propriedade para morar com qualidade de vida. Hoje, Normando fala com orgulho que é antes de tudo, um atafonense feliz e também por ser um legítimo cidadão sanjoanense, pois recebeu anos atrás, o título dado pela Câmara Municipal de São João da Barra. Normando Martins, se deixa explicitar no amor à natureza, no trato com as plantas , das mais simples às plantas mais complexas. Para se ter ideia, Normando conhece cada nome de cada espécie que tem em sua propriedade, bem como o nome científico e a família que pertencem, afinal, foram muitos anos de experiência. No momento de nossa visitação ao mini Jardim Botânico, ele demonstrou a sua felicidade ao nos mostrar um canteiro de muitas mudas de uma planta ornamental, que teve a produção de mudas dessa planta , que era aguardada por aproximadamente vinte anos, para dar os "filhotinhos". No terreno, com aproximadamente 2.000 metros quadrados, localizado em Atafona, nas proximidades da Igreja da Penha e do Colégio Estadual Newton Alves, há uma explosão de exibição da biodiversidade da flora e da fauna e pode-se sentir a umidade e frescor do micro clima existente, quando se entra pelo portão frente do imóvel. O cheiro das árvores, o perfume das flores e os diversos sabores de frutas nativas e exóticas são muito perceptíveis aos visitantes. Há uma organização de plantio muito grande no local. São vários canteiros feitos de forma harmônica com o ambiente. Um dos colaboradores do Mini Jardim Botânico de Atafona, que reside no local, confessa que os únicos barulhos que ele escuta lá dentro, durante o dia, são os cantos dos pássaros e o alvoroço dos galhos quando pegam o forte vento nordeste, abundante na região. Aqui é uma paz de espírito, frisou o funcionário que pediu anonimato do seu nome. Espécies nativas como o abacaxi selvagem, o abio branco, abricós, azeitona preta, sapoti, caju nativo gigante, catus nativos, graviolas, maracujás, pinhas, jaqueiras, mamoeiros, mangueiras e bananeiras de várias espécies, são bem vistas e apreciadas no local. Há também os exóticos como por exemplo o cactus "Monstro do Arizona" e outros cactus vindos da Ilha de Madagascar. As formas são variadas: cactus em forma de globo, em formas fálicas (eróticas) e muitas outras plantas muito curiosas que existem bem perto da gente, sem que a gente saiba! Normando também tem um sistema simples, mas eficaz, de se produzir material orgânico em sua propriedade, através da superprodução de folhagens e galhadas. Ele construiu uma composteira e dali retira excelentes nutrientes. O material é apenas revolvido pelo colaborador do mini Jardim botânico e é devolvido em forma de adubo orgânico. Um destaque de luxo da propriedade são os cajueiros gigantes que existem na área. Esses cajueiros resistiram bem ao problema da "mosca branca" que atingiu grande parte dos cajueiros do município e deveriam ser melhores estudados pelos órgãos de agricultura e meio ambiente, ressaltou Normando Martins. No momento da visita, todos os pés de caju da propriedade estavam carregados de saudáveis cajus, dando água na boca dos visitantes. Ademais, debaixo de um dos pés de caju gigante, há uma mesa de amigos com toda a estrutura para um churrasco de confraternização com direito a cair caju dentro dos copos dos visitantes... É só ver o que se vai colocar dentro dos mesmos! SÃO JOÃO DA BARRA JÁ TEM USINA ORGÂNICA Com toda a experiência adquirida por Normando Martins ao longo desses anos, como empreendedor e amante da natureza que se tornou, resolveu investir em São João da Barra numa usina verde que já está em funcionamento. A usina verde que faço menção é uma fábrica de compostos orgânicos chamada ORGANICS, onde há uma produção equilibrada de nutrientes para plantas de diversas espécies e funções, com utilização do mais rico material natural, mas esta informação será uma pauta para a próxima matéria do Jornal Quotidiano, do amigo Bruno Costa. Enquanto isso, resta-nos curtir as fotos do Mini Jardim Botânico de Atafona!.

MATA DA CAROARA VIRA TEMA DE DEBATES EM RÁDIOS LOCAIS

Foto: o ambientalista Sidney Salgado esteve de moto no local e foi registrado em foto tirada por Andre Pinto, um dia depois do grande incêndio na Mata da Caroara.
Foto: A tristeza de se ver um pé de figo silvestre (alimento de preguiças) todo queimado na Mata da Caroara por causa do último incêndio ocorrido. Crédito da foto: Andre Pinto.
MATA DA CAROARA NA MIRA DE MUITOS... (Tupi Guarani - "mata de cipós suculentos") Nunca vi tanto debate junto, nas rádios locais e nas esquinas, à respeito da situação da Mata da Caroara, uma importante reserva de restinga (dentro da Reserva da Biosfera) que passou a fazer parte da empresa LLX, do Eike Batista. Só nesta semana, em vários dias se ouviu falar da Caroara. Teve agricultor, locutor de rádio, vereador, moradores etc, todo mundo falando da Caroara. Foram lembrados o incêndio, os posseiros, os assentados, etc. Lembro-me bem, quando da realização da audiência pública da MMX, em dezembro de 2006, em que falei sobre a reserva da caroara com preocupação e ainda fui mal interpretado. Hoje vejo a evolução do senso comum com uma certa felicidade, mas com ressalvas, muitas vezes "desconfiado", de que uma parcela do povo buscou saber um pouco mais da importância de seus atrativos naturais para outros fins, que não o pretendido. Faço uma pergunta: Será também que essa preocupação com a Reserva da Caroara tem finalidades reversas ou adversas...? A ponta do Iceberg está aparecendo. O Blog do amigo Paulo Noel acabou de anunciar que o MPF vai solicitar complementações do EIA/RIMA da Usina Termoelétrica à Carvão e quer saber como vai ficar salvaguardada a reserva da caroara, pois, segundo indagação do MPF, não constaram as suas delimitações de proteção (Caroara) nos processos de licenciamento bem como aprofundamento de estudos de sua fauna e flora. Aguardemos os fatos e o princípio da ampla defesa. Maiores detalhes no Blog do Paulo Noel

AÇÃO AMBIENTAL NO VALÃO DE ÁGUA SANTA

Foto: Os jovens estão cada vez mais antenados nas questões ambientais globais e locais. Entre o grupo de jovens, alguns estudantes do DOFEC, da turma 602, que apresentaram trabalhos científicos sobre o meio ambiente, na Feira de Ciências, recém realizada na sede deste município.
Foto: Moradores do Bairro Nova São João da Barra e Água Santa se organizam para plantio continuado em valão que passa por essas comunidades.
IPÊS AMARELOS - UM SÍMBOLO DO BRASIL
Os moradores do Bairro Nova São João da Barra estão bem animados com a revitalização do valão que passa naquela localidade. Representantes das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Agricultura estiveram dando apoio àquela comunidade ao início do plantio, onde foram plantadas três espécies de ipê amarelo. A criançada aderiu ao plantio a a comunidade que reside em frente ao valão passou a adotar as árvores, onde há uma escala de revezamento tanto da irrigação como limpeza dos canteiros. São simples ações mas que fazem a diferença, afirmou o representante da associação do bairro, Sr. Maique. O Sub-secretário municipal de Meio Ambiente, Alex firme, que participou efetivamente do monitoramento de limpeza daquele valão, no primeiro mandato do governo da Prefeita Carla Machado, destinará mais mudas de ipês para o local e a tendência, segundo o sub-secretário, é que a área seja mais um atrativo da comunidade, num espetáculo de cores, sombras e ar puro, sem contar com a finalidade de se preservar a faixa marginal daquele valão. A segunda fase do plantio será na próxima semana, onde haverá também, simultâneamente, um mutirão de limpeza do valão, com auxílio da empresa União Norte Fluminense e voluntários.

AUMENTA A LISTA DE PREFEITÁVEIS EM SÃO JOÃO DA BARRA

Prefeita Carla Machado assina ao lado do Padre Francisco e de Dr. Plínio Berto a Lei que cria o "Dia Municipal do rio Paraíba do Sul". Foto de arquivo. HABEMOS FRANCISCO! Esta é uma notícia que realmente vai revolucionar o campo político de nossa querida São João da Barra! Quem seria o mais recente candidato a concorrer ao pleito em São João da Barra? Em conversa com o respeitável e acima de tudo, religioso, Dr. Domingos José Vieira, que integra uma frente de discussão política na cidade, obtive uma informação de quilate que pode gerar grande transformação nos quadros políticos e até religiosos do município. Trata-se do lançamento do nome do carismático e trabalhador, Padre Francisco, que realizou grandes obras religiosas em nossa cidade e tem uma grande aceitação dos fiés católicos e não católicos. Segundo o nosso amigo Domingos José Vieira - que foi um dos melhores vereadores que esta cidade já teve, por sua seriedade e ter sido o edil que mais apresentou projetos de lei em seu mandato - o Padre Francisco, que hoje está em Custodópolis (Distrito de Campos), segundo Domingos, já pediu autorização do bispado, para adentrar na disputa política sanjoanense. O Dr. Domingos José Vieira, também deu a entender que poderá aceitar o cargo de Vice-Prefeito, caso o Padre Francisco venha a confirmar sua candidatura. A disputa política em São João da Barra, vai ser diferente desta vez... aguardemos o desenrolar dos fatos e o pronunciamento do Padre Francisco, gente da melhor qualidade!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SÃO JOÃO DA BARRA - ANTIGO PORTO DAS SUMACAS

A ORIGEM DAS SUMACAS NO BRASIL E SEU TRÁFEGO EM SÃO JOÃO DA BARRA
-UMA EMBARCAÇÃO ÁRABE - PORTUGUESA - HOLANDESA ?-
Nos rios da bacia do Prata, havia um tipo de veleiro que, pelo menos durante dois séculos, adaptado para seus afluentes, superava de longe as suas características especiais em relação à outros barcos. Ele serviu na paz e na guerra, foi chasquera, serviu à ordem Católica, tanto como embarcações costeiras como barcos do mar, indo aos portos do Brasil, transportando tropas, munições, armas e suprimentos, e armados, faziam parte do esquadrão naval durante a "Patria Vieja", nas guerras de independência e revoluções.
De origem árabe, porque a sua dimensão e armamento no mastro foi semelhante ao felucca Saracen, com suas velas em volta de um ou dois, que levantavam e abaixam à vontade.
Português de origem, pois foi na costa brasileira, onde foi primeiro construída e depois jogada "fora", inicialmente no Prata. A primeira data de permanência de uma "sumac" holandesa no Brasil, permaneceu até 1654. Com pitadas de origem na Holanda também, porque o conjunto de suas velas foi semelhante ao veleiro, vela plataforma que é levantada em barcos do tipo Ocean Racing, é um veleiro de pequeno porte, dedicados à pesca, à semelhança do "ketch" à velas, é também chamado pelos holandeses de "Smak", pelos anglo-saxões de "SMACC" ou "sback" e estas palavras deram origem ao nome "sumac" crioulo, ou a sumaca que conhecemos. Também nos documentos oficiais, as embarcações foram nomeadas com a letra "Z", de Zumaca. Um fator de importância estratégica foi que as sumacas, em tempos de guerra, invasão e escassez, tiveram suas cavernadas preenchidas com maior facilidade do que as fragatas, e até mesmo pelos brigues. FORTE PRESENÇA DE SUMACAS EM SÃO JOÃO DA BARRA O escritor João Oscar Amaral Pinto descreveu a relação de embarcações do tipo sumaca com entradas no Porto de São João da Barra, vindos pela Foz do Rio Paraíba do Sul, bem como outras embarcações do tipo patacho e escunas. Só em janeiro de 1852, para se ter ideia, tivemos a entrada das seguintes embarcações (sumacas):
sumaca Nova Clara " " Primeiro de agosto " " Nova inveja " " Maria " " S. Miguel " " Dois amigos " " Boa união " " Vênus " " Sociedade Feliz " " Gaivota " " Boa ventura " " Nova sorte " " Oliveira " " Nova amizade " " Divino " " Andorinha* " " Josefina " " Nactividade " " Santa Filomena " " Outro destino " " Liberal " " Santa Maria " " S. José segundo *A sumaca Andorinha fazia tráfico de escravos, segundo documentos descobertos por João Oscar.
Que tenhamos um momumento em homenagem às sumacas em nossa querida São João da Barra! A ideia da construção de uma Galeota Imperial já foi lançada!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

HISTÓRIA - FAMÍLIA PINTO AJUDOU AO REI AFONSO HENRIQUES A LIBERTAR PORTUGAL DOS MOUROS

Heráldica da família Pinto
HERÁLDICA DA FAMÍLIA PINTO

Desenho de Miguel Boto

Blog do historiador português, Óscar Pinto, conta a saga heróica da família PINTO com imagens e textos espetaculares!
ORIGEM DO NOME PINTO *Texto extraído do Blog www.quedadacasa.blogspot.com, de Óscar Pinto.
É deveras sabido que o apelido de família Pinto deriva de uma alcunha medieval colocada, fixada e transmitida numa linhagem portuguesa, desde o século XII. Consultando os dicionários, estes apresentam para o mesmo significante vários significados para o nome PINTO: 1º- Como nome comum: pinto = frango recém-nascido. No Brasil, “pinto” designa também o órgão sexual masculino! 2º-Como adjectivo: pinto = pintado, deriva do latim pinctus, por pictus, particípio passado de pingere, “pintar”. Como adjectivo, pinto significa então “que tem cores diversas”. Já numa cantiga de escárnio e maldizer do século XIII, aparece “dentes pintos come dados”. Qual deles, nome ou adjectivo terá dado origem ao apelido Pinto? Tudo aponta para que seja o adjectivo pinto = pintado. Alguns autores antigos dizem que este “apelido deriva de uma alcunha motivada por um cavaleiro regressado de uma batalha com a sua armadura e o resto da indumentária salpicados com pingos de sangue”. A reforçar esta origem temos a heráldica desta família, “cinco crescentes vermelhos” , uma alusão clara a batalhas contra os mouros. Aqui jaz quem nos perigos Das guerras, em que se achou As Armas sempre pintou Com sangue dos inimigos E hum gran Rey que me estimava Vendome de sangue tinto Quis que me chamasse Pinto Porque tam bem me pintava. Manuscrito da Armaria nº 1652 da Torre do Tombo, sobre os “Pintos”.

Paio Soares Pinto, o fundador da família Pinto

O primeiro Pinto está documentado no Cartulário Baio-Ferrado do Mosteiro de Grijó, num documento datado de Abril de 1156, onde Maria Mendes e os filhos de Paio Pinto vendem juntamente com Paio Moniz uma propriedade ao mosteiro de Grijó
O primeiro Pinto
O primeiro Pinto

livro a "Família dos Pintos" mostra cavaleiro herói dos "Pintos" que ajudou ao Rei Afonso Henriques a libertar Portugal dos Mouros.

livro a "Família dos Pintos"
Da autoria do genealogista seiscentista José Amado de Azambuja. Clique na imagem para ampliá-la.

Obra genealogica sobre os Pinto da Torre de Chã

Obra genealogica sobre os Pinto da Torre de Chã
Brasão de armas da família Pinto
Desenho de Paulo de Sousa Pinto, in "A Casa da Torre das Pedras, História, Genealógia e Heráldica", de Alexandre de Sousa Pinto.

Bandeira com as armas dos Pinto

Capela do solar da família Pinto, em Tuizelo

Capela do solar da família Pinto, em Tuizelo
Brasão de amas do Grão-mestre D. Manuel Pinto
Brasão de amas do Grão-mestre D. Manuel Pinto
Brasão esquartelado, 1º e 4º armas da Ordem de Malta, 2º e 3º armas da família Pinto. Foto de Amiel Bragança.

Ilustres descendentes dos Pinto da Torre de Chã

Ilustres descendentes dos Pinto da Torre de Chã
Revista da Câmara Municipal de Cinfães, Nº 8 "Terras de Serpa Pinto"

D. Manuel Pinto, Grão-Mestre da Ordem de Malta

D. Manuel Pinto, Grão-Mestre da Ordem de Malta
Brasão de armas da família Pinto
Brasão de armas da família Pinto

Uma moeda chamada "Pinto"

Uma moeda chamada "Pinto"

Torre de Chã (anos trinta)

Torre de Chã (anos trinta)
Antes de ser destruida

moeda do Grão Mestre D. Manuel Pinto

moeda do Grão Mestre D. Manuel Pinto

moeda do Grão Mestre D. Manuel Pinto

moeda do Grão Mestre D. Manuel Pinto

Brasão de armas da família Pinto

Brasão de armas da família Pinto

Ex Libris de José Pinto de Rezende

Ex Libris de José Pinto de Rezende
Evocando a destruição da Torre de Chã

Desenho da Torre de Chã, ou Cham

CASTELO DOS PINTO
Desenho da Torre de Chã, ou Cham
Castelo ou Torre de Chã, in revista "Panorama" de 11/11/1843. AGRADECIMENTO:
O Blog de Andre Pinto esclarece que todo este material é do acervo do blog do Historiador Português, Sr. Óscar Pinto, sem a qual não teria acesso à informações tão preciosas sobre a formação da família Pinto e também às histórias de formação de Portugal e também do Brasil. Agradeço pela existência desse blog tão especial para todos nós da família Pinto, aqui em São João da Barra, como também em outros pontos do país.