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O Cabo de São Tomé, que faz parte de Campos dos Goytacazes, é bem perigoso e alguns capitães de embarcações, só acreditaram vendo mesmo! Sempre houve uma dinâmica costeira muito intensa naquela região. Os navios afundados naquele local nunca foram examinados por mergulhadores experientes, pois, segundo dizem, há uma forte convergência de correntes marítimas associadas à turbidez intensa das águas e com a presença de muitos tubarões. quem vai encarar essa? Talvez Jacques Custeau... mas ele já se foi. A realidade é que o local deve ter uma verdadeiro cemitério de embarcações e deve até ter a sobreposição de encalhes, onde prováveis galeões ou caravelas devem estar por debaixo de embarcações de períodos mais recentes. Como explorá-las? No livro do Escritor e historiador João Oscar, é mencionado o seguinte: " São muitos os cascos de velhas embarcações que ali terminaram seus dias. Há, até, informações sobre a existência, no litoral sanjoanense, de velhos galeões portugueses, com imensa fortuna nos porões, afundados em 1570, sob o assédio de corsários holandeses". Fonte : Apontamentos para a História de São João da Barra. 1977.
A Revista "Nacional" de 1973, tem uma reportagem feita por Sérgio Hablitzel em que a biblioteca do Congresso Nacional Norte Americano identificou documentos de vários naufrágios na costa brasileira. Só na região da foz do Rio Paraíba do Sul, há indícios de aproximadamente 35 naufrágios de galeões , caravelas, escunas etc, carregadas de tesouros variados. à quem pertence este tesouro se por acso for encontrado? Creio que ao IPHAN.
Na internet, encontramos alguns relatos interessantes de encalhes e naufrágios nas imediações da foz do Rio Paraíba do Sul e nos baixios do Açu e Cabo de São Tomé. É muito curioso. Navio Argentina - 1821- Bancos de São Tomé (Brasil) Avelino - veleiro - 1920 - Pontal da Barra do Paraíba do Sul (Brasil) Baiano - veleiro - 1873 - Altura de Cabo de São Tomé (Brasil) Brasil - Iate - 1925 - Barra do Rio Paraíba do Sul (Brasil) Competido - 1920 - Barra do Rio Paraíba do Sul (Brasil) Deaza - veleiro - 1873 (encalhe) - Barra do Rio Paraíba do Sul (Brasil) Emprehendedor - veleiro - 1873 - Praia do Açu (Brasil). Esperança - barca - 1918 - (encalhe) - Pontal da Barra do Paraíba do Sul. (Brasil) Esperança - Pontão - 1920 - Barra do Rio Paraíba do Sul (S. J. da Barra - Pça S. Pedro) . (Brasil) Mathilde - Cargueiro - anterior à 26/11/1894 - Assu do Furado, Macaé. Mogi - Rebocador - 1920 - (explosão e incêndio) - ao largo do Cabo de São Tomé. Neco - Vapor - 1924- (encalhe) - Banco de São Tomé (Inglaterra) Rio de Janeiro - Sumaca - 1873 - (encalhe) - Barra do Rio Paraíba do Sul (levado pela correnteza até um banco de areia) Royal Standart - Barco - 1876 - Bancos de São Tomé Urano - 12/03/1895 - São João da Barra. Pertencia a Cia Frigorífica Brasileira e fabricado por Armstrong, Mittchell & CO, Newcastle. Waldir - Iate - 1920 - Entrada da Barra do Rio Paraíba do Sul. Vidar - 1872 - Baixio do Açu - (Norueguês)* Rio Capibaribe - Cargueiro - 1976 - Barra do Açu* Alquimista - Iate - encalhe - 1995 - Boca da Barra do Rio Paraíba do Sul.* * Fonte: João Oscar (Apontamentos para a História de São João da Barra), Jornal Folha Nova (SJB) e João Noronha (Uma Dama chamada atafona) Fonte: http://www.brasilmergulho.com.br
VEJA AQUI ALGUMAS IMAGENS DE NAUFRÁGIOS NA DIREÇÃO DA FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL E EM SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA
Atlântes 1 Naufrágio à 30 milhas de Barra de Atafona. Atlântes 2 Naufrágio à 34 milhas à leste da Barra de Atafona Atlântes 3 Naufrágio à 31 milhas de terra do Porto de Guriri, São Francisco do Itabapoana. A famosa "Ilha do Olhos Azuis" chamada de Ilha da Convivência, na foz do rio Paraíba do Sul deve ter sido um local perfeito para se esconderem tesouros de piratas, assim como a praia de Manguinhos, ambos os locais fazendo parte do atual município de São Francisco do Itabapoana. Talvez haja algum padrão (marco de pedra esculpido) enterrado e escondido entre as areias dessas praias, quem sabe? O tempo e a tecnologia nos dirão.
A verdade é que podemos deduzir que em tempos pretéritos possam ter havidos naufrágios dos tempos do Brasil Colônia e com razoável quantia em ouro sob nossos bancos de areia. Será?
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