domingo, 17 de outubro de 2010

O QUE FAZ UM HOMEM COM A PAIXÃO PELA CONSTRUÇÃO NAVAL EM ATAFONA?

Foto: De uma carcaça velha e com avarias, surge um novo barco, nas mãos de mais um artista artífice da construção naval sanjoanense. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Apesar do avanço tecnológico, muitas ferramentas utilizadas na costrução naval são as mesmas de séculos atrás. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Na foto dá para ver como se envergam as madeiras para encaixe no casco. A cavernada ainda conta com madeiras reaproveitadas do antigo barco. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: A cavernada está quase fechada, onde se levará a chamada urna do pescado. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Uma curiosidade: o construtor reaproveitou madeiras da embarcação antiga para compor o reforço da viga central da traineira (madeira azulada). Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Junto ao barco, sem aparecer o rosto, estava o artífice executando o seu belo trabalho. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Técnicas ainda rudimentares são utilizadas pelos construtores naviais de São João da Barra. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: A cambagem da embarcação é feita com auxílio de pequenos macacos hidráulicos. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um morador de Atafona admira o extraordinário reparo de embarcação feito nos fundos da Colônia Z-2 de Atafona. Crédito da foto: Andre Pinto.
QUANDO UMA PAIXÃO PELO MAR SUPERA GRANDES DESAFIOS Quando a embarcação chegou nos fundos da Colônia de Pesca Z-2 , em Atafona, mais parecia uma embarcação que havia enfrentado uma tempestade e que tivesse tido diversas avarias ou até mesmo tivesse participado de uma guerra em alto mar. Essa era a impressão de muitos. Depois de analisar friamente o que poderia ser feito, um simples construtor naval, que preferiu não revelar seu nome, foi refazendo o barco peça por peça, madeira por madeira, reaproveitando o que dava e modelando novamente outras peças de montagem. Depois de muitas horas de trabalho e exposições do corpo do construtor às intempéries do tempo, quem vê o barco hoje quase pronto, tem um susto. A obstinação desse artífice foi tamanha, que aos que visitam o local, ficam fascinados com o que veem. Atafona é assim. Tem pessoas de muito valor! Ah, essa tradição naval que resiste ao tempo! Até quando? Será que os grandes estaleiros que chegam à São João da Barra deixarão estas atividades a existirem? O tempo dirá...

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