quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

MINHA HOMENAGEM VERDE À WALTER SIQUEIRA, UM POETA-AMBIENTALISTA CAMPISTA!!!

Quadro a óleo - Banho no Igarapé - Berenic berefernandes@hotmail.com
PAISAGEM AMAZÔNICA (AUTOR:WALTER SIQUEIRA – ESCRITOR CAMPISTA) Desponta o sol. No denso verde do seringal, Da festiva manhã da pompa tropical, O uirapuru, feliz abrindo o bico de ouro, Desata a voz e solta esplêndida canção, Que da Amazônia acorda o grande coração, Onde se encerra antigo e rútilo tesouro. O seringueiro audaz, cantarolando, sai Do rústico casebre e pelas brenhas vai, Seduzido talvez por sonhos de grandeza, Arrostando, a sorrir, cheio de amor e fé, Os perigos fatais do imenso igarapé, Os mistérios sem fim da bruta Natureza. Nas águas abismais do Amazonas se vê, Ostentando a matiz das corolas, com que Encanta o peregrino e o bandeirante ousado, Da áurea vitória-régia o raro resplendor, Que exubera luz e sublima na cor, Que palpita no som e excede no bordado. À corte dos guarás, entrecruzando os céus, Na volúpia do vôo, atinge quase os véus Das nuvens de algodão dos trópicos brasíleos; E como que atraída ao Império de Deus, Alça mais alto e sobe em poéticos idílios. Murumurus além, sacodem, sob o sol, Que matiza de luz as bordas do arrebol, A copa senhorial, de beleza radiosa, E os guaranás, da flora – espécimes reais, Falham ao soprar das brisas matinais, Como saudando o sol que os bosques apoteosa. Pelos igarapés, que borbulham ao luar, Quando as canoas vão singrando devagar, As calmas águas, há silêncio, há meio e sombra; Apenas um voraz pirarucu, de vez em quando surge e quebra a doce placidez Daquela, de água, quieta e singular alfombra. Manhã de abril. Manhã de esperança e de luz, em que o sendal do céu brusca fulge e seduz E a clorofila a mata amoranhada esmalta. E seringueiro, em sua intensa faina já, Da ínvia floresta mil troncos sangrou. E lá Repousa agora, em paz, sob a folhagem alta... Parece haver em tudo os anseios de Pã; E a resina que escorre é a lágrima louçã Que a árvore ferida, amargurada, chora, Insensível ao sangue atroz que verte, ali, Do tronco a cicatriz, abismando-se em si, O seringueiro dorme e, em sonhos, se alcandora. Serpentes a enroscar-se em vírides cipós, Ameaçou, tremendamente, a paz dos igapós; Pernilongos a voar por entre as glaucas folhas, Em chusmas, vão dourar as asas no fulgar Do sol conicular. E sente-se um rumor, Abafado, um rumor abafado de bolhas... É o rápido jaú, é o coruchim, que à flor Das águas espadana, abrindo-a com pudor, A barbatana régia, e a cauda deslumbrante. Paisagem da Amazônia! Os tristes magurais, As matas tropicais, os velhos muricis, O céu cinzento, o sol esplêndido e brilhante! O Amazonas esboça, a escabujar, veloz, Coleios infernais, e alvíssimos lençóis De espuma, aos tarvelins, distende pela praia, Levando de roldão para o abismo do mar, Tudo que à frente encontra, em seu peregrinar, Através dos aluviões por que, a correr, se espraia! Poesia publicada no Jornal do Comércio, 18/01/1976.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

EU CONHECI VILMAR BERNA...

Ambientalmente falando, sou um homem quase que realizado. Posso dizer isso por ter conhecido pessoalmente e entregue uma homenagem, (Placa da ONG COCIDAMA, da Casa de Cultura ZENRIQUES e a ONG COCRAÇU, órgãos aos quais freqüento em São João da Barra) ao maior ambientalista das Américas e do mundo, o respeitável jornalista Vilmar Berna. Vilmar é escritor com 15 livros publicados. Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU Para o Meio Ambiente. É fundador e superintendente executivo da REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental, editor do Portal do Meio Ambiente e da Revista do Meio Ambiente. Com todo esse currículo, Vilmar ainda nos surpreende com seu jeito simples e carismático de encarar a vida. Na ocasião do encontro inesquecível, estávamos na Academia Campista de Letras, sob a presidência do amigo Herbson de Freitas (Eu, minha esposa Maysa Inês, o amigo jornalista e escritor Carlos Sá, o ambientalista Marco Pacheco e colegas da Pós-graduação em Educação Ambiental e Sustentabilidade da Universo) para assistirmos a uma de suas palestras sobre questões ambientais. Quero deixar meu testemunho de ter conhecido e conversado por horas seguidas, juntamente com o Diretor da FDC (Faculdade de Direito de Campos), Dr. Levi Quaresma, Carlos Sá e outros amigos com o nobre ambientalista que saboreou as guloseimas da produção própria daquela grande Faculdade, como cocadas, doces de goiaba, sucos de manga, mamão etc. Ele, com certeza, merece toda a credibilidade para as questões de proteção à natureza. Valeu Vilmar...Deus te Abençoe sempre!!! Temos muito orgulho de você - que é um legítimo ambientalista brasileiro - e temos muito a aprender com sua coragem e determinação, mesmo que ainda atentem com as freqüentes ameaças contra você, que mantém a cabeça erguida e vem transformando o mundo!!! André Pinto.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS

OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS
Um esporte muito difundido na Europa, África e na América do Norte é a observação de pássaros denominada “Birdwachting”. Com um público de poder aquisitivo de médio para alto o esporte ganha adeptos em todo o mundo e não é diferente no Brasil, que possui vários parques especializados principalmente no Pantanal Matogrossense e na Amazônia. Muitos parques chegam a ter guias especializados que conduzem os turistas aos pontos de habitat das espécies da avifauna por entre as matas. Verdadeiros Resorts de selva são montados para atender este público seleto que paga em dólar e euro só para observar, fotografar e catalogar as lindas aves. Muitos utilizam-se de verdadeiras torres construídas na selva para poder captar os melhores ângulos. São João da Barra possuiu um excelente potencial para a prática da observação de pássaros, uma vez que tem o 2º maior Delta do País e possui lagoas com manguezais e restingas ainda preservadas que servem de abrigo a espécies nativas e exóticas. Para se tornar um praticante não é difícil. Compre um binóculo, um livro sobre a avifauna brasileira com figuras, um bloco de tomar notas e um lápis, use roupas camufladas de acordo com o bioma (vegetação predominante) e vá em pequenos grupos com auxílio de um guia ou conhecedor do local e das espécies procuradas. Saia bem cedo ao amanhecer ou ao entardecer, pois você verá coisas muito interessantes na avifauna, pode ter certeza. Um ponto de observação na rota internacional do Birdwachting no Estado do Rio é a cidade de Sumidouro-RJ, que tem exuberante mata atlântica e contém espécies endêmicas de raro valor. Veja abaixo a relação de aves que aparecem em São João da Barra durante o ano todo, segundo estudos do Mestre em Zootecnia da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Dr. Novelli. 1)Martim-pescador-pequeno - Vive nas bordas das lagoas ou cruzando-as de um lado ao outro. 2)Martim pescador grande - Comum o ano inteiro. Costuma cruzar as lagoas na busca de peixes. Geralmente solitário. 3) Irerê - Pousam nas áreas alagadas próximas as lagoas. 4) Marreca-pé-vermelho - Muito rara na área. 5) Carão - Muito raro no local. Mais comum na lagoa Feia, em Canto Sobrado. 6) Garça branca grande - Muito comum. Ocorre o ano inteiro. Migrantes diurnos, deslocando-se das áreas de repouso para as de alimentação. * reproduz na lagoa do Açu de setembro a dezembro, formando colônias de mais de 5000 indivíduos, junto com Egretta thula. 7) Garça branca pequena - Muito comum. Ocorre o ano inteiro. Migrantes diurnos, deslocando-se das áreas de repouso para as de alimentação. * reproduz na lagoa do Açu de setembro a dezembro, formando colônias de mais de1000 indivíduos. 8) Socó cagão - Muito comum. Ocorre o ano inteiro, sempre solitário. 9) Cegonha/João grande - Raro no local. Aparece só no verão, em pequenos bandos (até 2 indiv.). 10) Urubu-de-cabeça-vermelha - Embora raro, sempre encontrado em pouca quantidade. Não é residente. 11) Urubutinga - Embora raro, sempre encontrado em pouca quantidade. Não é residente. 12) Urubu comum - A região não apresenta condições favoráveis para grandes bandos de urubus, devido aos constantes ventos nordestes de elevada intensidade. 13) Maçarico pequeno de perna amarela - Muito comum. Ocorre de agosto a maio. Migra para o Canadá e Alasca em junho e julho, retornando em agosto para o Brasil. Sua população pode chegar a mais de 10.000 indivíduos no verão. 14) Maçarico grande de perna amarela - Muito comum. Ocorre de agosto a maio. Migra para o Canadá e Alasca em junho/ julho, retornando em agosto para o Brasil. Sua população pode chegar a mais de 10.000 indivíduos no verão. 15) Batuira de coleira - Muito comum. Ocorre o ano inteiro. 16) Quero-quero - Comum o ano inteiro. Pousa no chão forrageando. Sempre em pequenos grupos. 17) Rolinha da restinga - Característica da restinga. Encontrados em áreas adjacentes. 18) Rolinha caldo de feijão - Comum no campo e na zona urbana. 19) Juriti - Ocorre sempre em pequeno número. 20) Anu branco - Muito comum. Ocorre o ano inteiro, forrageando em pequenos bandos. 21) Anu - Comum o ano inteiro. Pousa no chão forrageando. Sempre em pequenos grupos. 22) Quiri-quiri - Ocasional, pouco estudo na região. 23) Carcará - Muito comum. Costuma ficar na borda das lagoas. 24) Gavião pinhé/ Carrapateiro - Raro de se encontrar. Costuma visitar a restinga a procura de presas. 25) Gavião de coleira - Aparece quando está a procura de presa. 26) Guaxe - nidifica na restinga próxima ou mangue, geralmente no verão e início do outono. 27) Talha-mar - Raro no local. Aparece só no verão, em pequenos bandos. 28) Sabiá da praia - Ameaçado.Capturado pela comunidade local. 29) Peruinho - Muito comum o ano inteiro; vive no chão forrageando. 30) Pica-Pau-do-campo - Raro na restinga próxima. Vive também na zona urbana. 31) Coruja buraqueira - Muito comum. Encontrada o ano inteiro. Nidifica em buracos, principalmente no verão e outono. 32) Vivi (Fim-fim) - Sempre em pequeno número. 33) Colhereiro - Só aparece no verão. Muito raro. Sempre em pouca quantidade. 34) Lavadeira - Comum. Sempre próximo da lagoa. 35) Suiriri - Muito comum. Ocorre o ano inteiro. 36) Bem-te-vi - Uma das aves mais comuns no campo. 37) Relógio - Comum, mais encontrado sempre em pequeno número. 38) João-de-barro - Comum na região. Constrói ninhos na primavera. 39) Arundinicola leucocephala - Muito comum, ocorrendo geralmente em casais, pousados nas árvores do mangues, ou em áreas brejosas (na taboa). Fonte: Relatório de Áreas Alagáveis do Norte Fluminense – Ronaldo Novelli, UENF.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

ÁRVORE GIGANTE DO MANGUE DE MURITIBA - NO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL

O roteiro da árvore gigante (siribeira gigante) do mangue de Muritiba é intrigante a começar pelo canal feito pelos escravos em 1806, a mando do Senado, onde se fez um rasgo entre as ilhas do Lima e Muritiba. Saindo a expedição, com barcos a motor (canoas), do Cais do Imperador D. Pedro II, em São João da Barra (local que o Imperador desembarcou com sua comitiva em 1847 e foi recebido por senhoras sanjoanenses que espalharam rosas perfumadas nos chão), a equipe deixa a calha principal do rio Paraíba do Sul e passa por diversos outros riachos afluentes dentro de uma área de 800 hectares de manguezal tombado pelo INEPAC, cercados de flora e fauna exuberantes,que já foram exploradas por franceses no século XVI para a extração do “tanino”, material usado para o curtimento de roupas e objetos. O turista poderá ouvir do guia e pescadores “estórias” e “lendas” sanjoanenses como o “Mangue da Moça Bonita”, “Duna da Zabita”, “A lenda do Frei” e “O modus vivendi dos Muxuangos”. Com a companhia de barqueiros experientes como os pescadores artesanais “Baeca”, “tonho”, “Adriãozinho” e “Cristiano”, o turista segue numa verdadeira caravana fluvial até o local denominado Porto do Cajú (Nome dado ao local, pois na entrada do mangue aparece um pé de cajú e ninguém sabe como apareceu por lá). Durante o caminho podem-se avistar com precisão as garças-carrapateiras fazendo zigue-zague em sobrevôos no riacho dos Macacos, os socós-cagão escondidos por entre as árvores,o mergulho dos martim-pescadores, os anuns pretos mais exibidos, entre outras aves.Com muita sorte podem-se ver os trinta-réis, aves migratórias que se alimentam no estuário. Vêem-se também, além de algumas experiências da UENF nas margens de alguns riachos, as caranguejos e goiamuns beirando os manguezais já recuperados dos acidentes ambientais surgidos em Cataguazes e Mirahy, em Minas Gerais. O turista pode até se surpreender se na canoa pular o peixe prateado corre-costa-saltador, visto em abundância no estuário. Roteiro de importância histórica, visto em 1833 pelo naturalista August Saint-Hilaire, o manguezal de Muritiba é praticamente único por sua beleza e por sua conservação, que vem persistindo com o tempo. Depois de navegar por estreitos riachos sinuosos de rara beleza, ancora-se no Porto do Cajú, onde não será difícil a equipe de reportagem da Rede Record desembarcar com seus equipamentos e montar a logística necessária. A equipe da excursão faz 300 metros de caminhada leve por um campo aberto até chegar na entrada estreita por entre galhos retorcidos de manguezal onde está localizada a imponente árvore gigante de siribeira (mangue preto) que se vê de longe as suas copas e segundo os próprios estudiosos da UFRJ, deve ter cerca de 400 anos de idade. É impressionante verificar a quantidade de uçás-mirins (pequenos caranguejos) que habitam sobre as raízes pneumatóforas da referida árvore (raízes que saem da terra verticalmente). Há de se caminhar com cuidado para não matar os uçás-mirins, tamanha a quantidade desta espécie de crustáceos que se espalham pelo chão. O turista terá a sensação de estar entrelaçado nas raízes aéreas que emergem da lama rica em material orgânico bem como se impressionará pelas raízes da siribeira gigante que tem quase trinta metros de altura, caindo feitos cipós. O abraço feito à árvore gigante é para ser dado com oito pessoas, tamanho o diâmetro do tronco da mesma. Energize-se nela! Vale a pena! Poderá o turista saborear ainda as frutas-do-mato como ingás, coquinhos etc, colher limões galegos no percurso, dependendo da época da visitação. Local de encanto, beleza, ao som dos cantos dos pássaros, reserva que contém sambaquis (Já foi encontrado um sambaqui pela folclorista An'Augusta Rodrigues batizado de “Sítio da Alma Pura” na Ilha do Lima), protegido por lei Federal e Estadual, que precisa ser conservado, assim é o Delta do rio Paraíba do Sul.

REFLEXÕES À BEIRA D`ÁGUA

Como pode o homem vangloriar-se em construir monstros feitos de pedra, ferro e concreto com braços abertos no leito do rio, de bocas vorazes e famintas de energia, se a mãe natureza é a que controla tudo, é a que sempre existiu desde a criação divina e a única que exerce o poder soberano sobre os seres e sobre as transformações ? Como pode o homem querer mudar o rumo dos rios; a direção dos peixes; acabar com as vegetações ciliares; criar cascatas artificiais suprimindo as naturais; acelerar e diminuir a velocidade natural dos rios; mudar sua cor; elevar e reduzir sua altura e comprimento; sangrar-lhe aos poucos em agressivas tubulações, transposições ou eclusas; apagar os brilhos prateados dos espelhos d’água; não deixar se imortalizar um simples cair de uma folha na beira da margem de um rio ou se escutar um nascer de uma fonte, o borbulhar de um olho d’água ou até mesmo o descer de uma pequena corredeira à fio d’água ao cair nas pedras ? Como pode o homem retirar o belo e simples “banzeiro” do rio e em troca criar turbilhonamentos estridentes, espumantes e afugentadores das espécies? Não bastasse ao homem afugentar os animais, desabriga ainda o próprio semelhante que tem a sua identidade local proveniente de seus antepassados e não leva em consideração que ali muitos nasceram, cresceram, viveram e tiveram histórias de vida ímpares, que terão agora suas memórias inundadas gradativamente em metros quadrados quando o grande monstro cinzento abrir seus braços e fechar suas bocas. Será que podemos mensurar a memória de um povo em metros quadrados ou cúbicos??? Como poderão os peixes se multiplicarem, as aves protegerem seus filhotes nas copas das árvores das ilhas e ilhotas, as cobras e outros répteis buscarem seus abrigos, os crustáceos se esconderem entre as raízes aéreas trançadas nos mangues e rochas fluviais, os pequenos animais moluscos que habitam o assoalho fluvial buscarem subsolo adequado, as plantas nativas se polinizarem com os ventos , pássaros e insetos ?; Como será o espetáculo matinal do desabrochar das ipoméias roxas, das flores amarelas dos algodoeiros silvestres, das flores da piabanha e dos aguapês ?; E como ficarão os caiçaras que gostam de tomar banho nas margens cercadas de belas paisagens de pedras seixos, se o homem, ganancioso e prepotente, quer à qualquer custo a aparição do monstro de concreto pronto para lhe trazer mais prazeres de consumo na selva de pedra? Como os pescadores irão lançar suas redes, se no próprio rio acima do monstro cinzento não saberá a profundidade ? Como pode uma fonte de energia sugar, reter, reservar egoísticamente e exaurir tanta, tanta energia da terra, dos animais, dos vegetais, dos minerais, sem dar uma chance sequer de um retorno digno e benéfico à mãe natureza? Essa tomada pede muito de nós... O filho racional da mãe natureza parece estar sempre com razão... Mas, talvez o filho racional ainda não saiba que ele também pertença à GAIA, ao Cosmos e a tudo o que foi criado divinamente e se ele fizer algo de ruim contra a “mãe Coaraçú - a grande que dá origem à tudo” , isto recairá sobre ele como se cai um peso de mil rochas gnáissicas do céu, que também fazem parte de GAIA... do mesmo mundo que ele. E aí , quando despertarmos para a realidade, talvez seja tarde demais e estaremos nós, simples humanos, banidos de GAIA. André Pinto – 24 de outubro de 2005. Diga Não às Hidrelétricas no Paraíba do Sul !!!