terça-feira, 22 de janeiro de 2013

UMA FOTO PARA MOSTRAR AOS FILHOS E NETOS


O MARAVILHOSO ARQUITETO E URBANISTA
JAYME LERNER 

ANDRE PINTO COM O ARQUITETO JAYME LERNER E A ARQUITETA DENISE.
PLANO DIRETOR DE SÃO JOÃO DA BARRA - 22/01/2013.
CINE TEATRO SÃO JOÃO

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

DOIS ANOS DEPOIS: VISITA À TRAGÉDIA EM CAMPO GRANDE - TERESÓPOLIS

Andre Pinto na Localidade de Campo Grande - Trecho que teve muitos mortos pelas enchentes. 


UM AMBIENTE QUE ASSUSTA

Visitar a localidade de Campo Grande, em Teresópolis, é voltar o imaginário para o que aconteceu naquela noite de 12/01/2011 em que os moradores sobreviventes jamais esqueceram. Uma tremenda tragédia ambiental, cuja força da água tomou proporções gigantescas.

Em recente visita à Campo Grande, localidade vizinha ao Bairro da Posse, em Teresópolis, pude ver e fotografar imagens assustadoras da força da natureza e do descaso do ser humano com a mesma.

Realmente, depois de dois anos do evento danoso que atingiu não só Teresópolis, mas como outras cidades serranas, pude ver casas destruídas, carros retorcidos, o leito do riacho modificado, pedras em cima de muitas casas e mansões, um povo sobrevivente de feição triste e de muita carência de recursos.

O cenário é o mais caótico possível, isso depois de dois anos do acontecido! Muitas das casas condenadas pela Defesa Civil voltaram a ser habitadas por seus antigos moradores! Em diversos locais, as casas destruídas e as pedras que rolaram estão encobertas por matagais, mostrando que não houve intervenção alguma do poder público e principalmente  não sofreram demolições por estarem em áreas impróprias.

Na visitação, não foi difícil de me emocionar, olhando todo aquele cenário, típico de um cenário de um local que vivenciou uma guerra qualquer, com muitos prédios destruídos e quase um bairro fantasma.

Certo momento vi o tempo mudar repentinamente e decidi que permanecer por ali seria algo de risco. Fiz minhas orações, tentei falar com algum morador do local, mas os mesmos, acanhados por darem entrevistas e já cansados de tantas promessas dos políticos, se esquivavam por entre os escombros e puxadinhos que ainda restaram nas áreas condenadas. Não entrevistei ninguém.

Estima-se que aproximadamente 120 pessoas estejam soterradas pelas grandes pedras que deslizaram da montanha e foram levadas pelo riacho arrastando tudo e todos, com as fortes águas em correnteza descomunal. Estas são estimativas oficiais, mas as extra-oficiais dão conta de 500 desaparecidos aproximadamente, segundo informações que tive com moradores do centro da cidade.

O Instituto Estadual do Ambiente - INEA - colocou uma base no Bairro de Campo Grande, do tipo canteiro de obras, assim como muitas placas de informação de trabalhos de intervenção, no entanto, o que pude ver foi apenas uma espécie de "vitrine" em um pequeno trecho do início do bairro com um canal de concreto e alguma arborização. Ainda falta muito a ser feito em Campo Grande e em outros bairros de Teresópolis.

Que Deus abençoe os irmãos teresopolitanos e que os recursos sejam aplicados definitivamente no local. Quem visita, infelizmente não quer voltar mais, por tantos vestígios de desgraça espalhados pelo percurso.

Na minha saída, pude ver uma placa de comércio escrita assim: "Materiais de Construção Reze Mais". Não preciso dizer mais nada!

Curiosa placa de comércio chama a atenção do que houve no Bairro de Campo Grande, em Teresópolis




A bandeira branca sinaliza a homenagem da população aos mortos no local.

As ruas foram tragadas pelas águas e soterradas por grandes pedras

A montanha que fez deslizar milhares de toneladas sobre as casas e riacho

Moradores ainda tentam vender suas propriedades que estão em áreas de risco

Muitos moradores voltaram para suas casas condenadas pela Defesa Civil Municipal

No primeiro andar ainda se vê a altura que a água chegou

Muita lama , já seca, nunca foi retirada dos comércios de Campo Grande

Supermercados, Pousadas e residências em um bairro fantasma

Até as mansões foram atingidas e jamais foram reconstruídas

O Acesso à Campo Grande é complicado, com riscos de se quebrar o carro pelos buracos e desníveis

Os bambuzais ainda tem marcas das pedras que rolaram em seus grossos troncos


Achar  um veículo retorcido por debaixo de uma pedra é algo que causa pavor

Alguns insistem em reconstruir seus imóveis em áreas de risco


Grandes pedras que rolaram se tornaram marcos para entradas de cancelas de alguns sítios


Grande parte do bairro tem casas marcadas para demolição pela Defesa Civil

Canteiro de obras do INEA está presente no bairro

Pontes ainda estão sendo construídas, depois de dois anos de tragédia


Uma pequena intervenção do INEA, mostra a canalização do Riacho que corta o bairro, mas a extensão ainda é ínfima!


sábado, 12 de janeiro de 2013

TRAGÉDIA EM TERESÓPOLIS: ANDRE PINTO VISITA MUTIRÃO MODELO

Capa do Jornal O Diário de Teresópolis, de 12/01/2013, de propriedade do meu amigo Wanderley Perez. Fonte: www.odiariodeteresopolis.com.br

ANDRE PINTO VISITA AMIGOS QUE FORAM DESABRIGADOS

Neste final de ano, estive em Teresópolis para visitar parentes e aproveitei para percorrer os locais  que foram mais atingidos pela tragédia de 2011, com as fortes chuvas e enxurradas. Como Teresopolitano, já havia ficado chocado com tamanho desastre natural em 2011, pois muitos conhecidos meus se foram com esta inesquecível tragédia. Já em janeiro de 2007, perdi em Sumidouro, sete pessoas da família, todos soterrados em deslizamento de encosta, o que marcou uma outra tragédia na região serrana. Foi um ano difícil para todos nós.

Em recente visita à Teresópolis, encontrei com um amigo de faculdade de administração, o Marcos Tokuda, que havia  me dito que havia perdido a sua agência de automóveis no centro da cidade e que quase se afogou nas águas do rio Paquequer, pois o seu galpão havia chegado à altura de três metros d`água. Ele acabou saindo por uma janela do segundo andar de sua agência e procurando abrigo em residências vizinhas. Os carros de terceiros foram todos perdidos, bem como o seu mobiliário de escritório e documentações.

Tokuda também perdeu os móveis de sua casa. E não foi só uma vez não. Foram três vezes. Várias vezes recebeu doações de móveis, feitas por amigos, e hoje ele rejeita as doações, pois sabe que poderá perdê-las a qualquer momento, devido a volta de enxurradas.

Hoje, Marcos Tokuda é vendedor da Fiat, em Teresópolis, e tenta se erguer para administrar melhor as despesas do lar. A sua esposa espera um novo filho, que deve ser a esperança de dias melhores, assim frisou o amigo Tokuda.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ESTÃO DANDO UM EXEMPLO DE AMOR E CIDADANIA

O governo municipal quase não fez nada pelos teresopolitanos, na gestão anterior. O governo estadual também enrolou muito na concessão de aluguéis sociais e em obras de contenção, correção de leitos de rio, pavimentação, etc.

Diante de tanta inércia do Poder Público, quem se sobressaiu foram as Testemunhas de Jeová. Estive presente no bairro de Albuquerque, no final de ano, e pude ver com meus próprios olhos um dos melhores mutirões de construção de casas populares em favor dos membros batizados e estudantes Testemunhas de Jeová. São ao todo 30 casas sendo construídas e mais de cem voluntários em trabalho de mutirão. O Terreno foi adquirido pela Ajuda Humanitária das Testemunhas de Jeová com doações nacionais e internacionais. 

São pessoas de várias congregações do país que doam o seu tempo, em amor cristão, para construção de casas populares para os atingidos pela tragédia de 2011.

Fiquei emocionado com o grau de organização do grupo e poder de doação de materiais. Fui recebido pelo irmão Marcomede, de Ribeirão Preto, que me mostrou a construção das casas populares, como reforço de estrutura e alicerces.

São casas dotadas de sala, dois quartos, cozinha banheiro e área de serviço, bem próximas à RJ 130, que dão acesso de Teresópolis para Friburgo em local previamente estudado para a segurança dos futuros moradores.

Enquanto isso, as casas do governo do estado não saíram e, por consequência não foram entregues aos necessitados, muitos considerados desabrigados ambientais de Teresópolis.

As Testemunhas de Jeová dão mais uma vez o exemplo, mostrando que a fé cristã, pela organização, só tem trazido bons frutos, em espírito de solidariedade e cidadania com o próximo. Valeu a pena ter visitado a vila em Albuquerque. O estado tem muito a aprender com as Testemunhas de Jeová!

Foto: Testemunhas de Jeová construindo casas para os Teresopolitanos. foto de Andre Pinto.

Foto: Andre Pinto com o Testemunha de Jeová, Marcomede, de Ribeirão Preto, mostrando a casas em fase de acabamento em Teresópolis. Foto de Cecília Pinto.

Foto: A engenharia de alicerces segue uma técnica trançada, para se evitarem deslizamentos por debaixo das casas. foto de Andre Pinto.

Foto: Visão central das várias casas que estão sendo construídas pelas Testemunhas de Jeová em Teresópolis. Foto de Andre Pinto.


UM EXEMPLO DE COMPETÊNCIA - VALE A PENA VER O VÍDEO

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

3º CONCURSO DE MARCHINHAS VAI CONTAR MAIS UMA VEZ COM ZÉ CONHAQUE

O 3º Concurso de Marchinhas de São João da Barra vai contar mais uma vez com a participação do animado folião José Jorge Gomes, conhecido carinhosamente como "Zé Conhaque". Desta vez Zé Conhaque traz em sua letra a história do Pintinho, cujo título da canção é " Você já viu o meu Pintinho?".

Nas edições anteriores, Zé Conhaque teve as canções "Comeram Minha Égua" e "Pegador de Cachorrinha" apresentadas ao público e foi muito ovacionado pelos presentes.

Neste dia 10/01, Zé Conhaque entregou sua inscrição no Cinte Teatro São João e está confiante que a letra vai novamente agradar aos presentes.

Segundo Zé Conhaque, a música foi feita em homenagem aos donos de granja e criadores de fundo de quintal de galinhas, galos e pintinhos. Se a música tem duplo sentido,vai depender da cabeça de cada um, frisou Zé Conhaque em sua barbearia, dando muitas risadas.

As eliminatórias serão nos próximos dias 14 e 15 de janeiro no Cine Teatro, no início da noite. Imperdível!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

MEMÓRIAS DO AMIGO RENATO MACHADO

RENATO MACHADO DEIXA SAUDADES
HISTÓRIAS DE UMA RÁDIO DOS TEMPOS DE OUTRORA


Foi com muita tristeza que recebi a notícia pelo SMS do celular, nesta manhã de quarta-feira, do falecimento do amigo Renato Machado, o Renatinho.

Segundo divulgado na imprensa, o Renatinho foi assassinado por dois elementos, levando quatro tiros à queima roupa, quando abriu o seu portão de casa, que fica nos fundos da Rádio Barra FM, cujo era o atual presidente. Uma covardia!

Neste momento, desejo muita paz de espírito aos seus familiares, onde a dor da perda possa ser amenizada com o conforto das palavras de vida eterna, prometidas por nosso Deus Jeová e e seu amado filho Jesus Cristo.

Renato era um amigo de família. O meu pai, o saudoso escritor João Oscar, tinha o costume de chamá-lo de  "Renatinho Ranulfo Vidigal", pela ligação que Renatinho tinha com o ex-prefeito de São João da Barra e por ter sido o Presidente da Juventude Socialista do PDT em São João da Barra na década de 90. Ele gostava muito de conversar com o velho João Oscar e sempre tinha tempo para pedir conselhos e aprender sobre a história de SJB e fatos políticos.

Certa vez, eu, Renatinho e Reginaldo Terra, montamos o primeiro protótipo de rádio comunitária em São João da Barra, localizada no sobrado da antiga Héliogás, de Ijael Rocha, na Rua Joaquim Thomás de Aquino Filho, no centro da cidade.

Colocamos caixas de som nos postes da avenida e fazíamos uma programação musical, com informações locais e divulgação de promoções do comércio das redondezas. O sistema de operação era arcaico para não dizer, jurássico, mas funcionava a contento. Desde aquela ápoca, o Renatinho era empreendedor e gostava da locução em rádio. 

Nos carnavais desta terra, além de Renato ter feito a alegria dos moradores e turistas com as apresentações da sua bailarina, também participei com ele, por uns três anos, de brincadeiras de rua como a "Acadebicha de Ginástica", juntamente com outros animados amigos.

São tantas memórias que vivenciamos neste momento de angústia pela perda deste amigo que deixou a sua marca na radiodifusão sanjoanense, que só reunido forças para poder colocar neste blog outras façanhas do Renatinho.

Descanse em paz amigo Renato Machado!   


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

SINAIS ESTRANHOS NO PARQUE ESTADUAL DOS TRÊS PICOS

Foto: Pedra com intrigantes ranhuras, na Cachoeira dos Frades, localizada no Parque Estadual dos Três Picos. Foto de Andre Pinto.

Foto: Andre Pinto conhecendo mais uma Unidade de Conservação do Estado do Rio.

RANHURAS NA PEDRA FORAM OBRAS DA NATUREZA?

Em recente visita ao Parque Estadual dos Três Picos, que fica na região serrana entre Friburgo e Teresópolis, uma pedra me chamou a atenção. Trata-se de uma pedra próxima à Cachoeira dos Frades cuja a superfície tem ranhuras e formas geométricas esculpídas de forma artesanal. Curiosíssimo!

Não sei se remontam de algum período pré-colonização, se são mensagens alienígenas, mas que intrigam muito, intrigam. Fica aqui o registro, na primeira foto acima.

Em outros tempos, nas Cachoeiras de Rio Preto, em Campos, eu verifiquei prováveis vestígios de existência de uma oficina lítica        (local onde os primitivos amolavam suas ferramentas na pedra), mas não consegui informações de catalogação existente sobre o provável sítio. Tenho as fotos em meus arquivos.

Na verdade não há nada mais gostoso do que tomar um ótimo banho de cachoeira no verão e descobrir prováveis sítios escondidos pelo tempo!

Se essas coisas não forem nada, já valeu a imaginação de terem existido...

domingo, 6 de janeiro de 2013

CONTA UMA HISTÓRIA, VOVÓ "DUCA"



Neste domingo, a vovó Duca me contou as seguintes histórias:

- A dos táxis de São João da Barra que estão atendendo a todo o contingente e demanda do verão sanjoanense, principalmente nos horários de shows na praia.


- Que o abastecimento de água de São João da Barra, pela CEDAE, está com 100% de cobertura.



- Que a Praia de Atafona está própria para banho.



- Que não transitam mais carros traçados nas praias, nas dunas e próximos ao palco de shows de Grussaí.



- Que não há picos de energia em São João da Barra em tempos de verão. 



- Que os médicos de plantão nunca faltaram no recém- inaugurado Centro Municipal de Emergência.

Conta outra, vovó Duca, conta!

Estou quase dormindo!

MINHA MESA DE MUSGOS

Foto de Andre Pinto no Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO.

MINHA MESA DE MUSGOS

A minha mesa de musgos é de todos.
É de todos os sonhos na minha mesa de musgos.
É fácil sentar-se à mesa dos musgos, mas é difícil de sair dela. É o magnetismo.
Mas achar a mesa de musgos não é tarefa para qualquer um. Ela encontra-se escondida no bosque do PARNASO! Quase um PARAÍSO!

Na mesa de musgos eu me sinto mais verde, clorofilado!
Também, não bastasse estar cercado de tanta mata atlântica da Serra dos Órgãos, estou cercado de vida!
Tenho também a minha imaginação que vai longe, passeando por entre as espessas árvores e pedras de variados tamanhos...

Não se usa caneta para escrever algo sobre a mesa de musgos. Usa-se a imaginação.

À mesa de musgos eu escuto melhor os sons da natureza, ah escuto!.
O cair das águas das cachoeiras e fontes naturais que me cercam e me envolvem...
Os variados cantos dos pássaros...
Os coquinhos jogados das alturas pelas palmeiras...
O cair de flores de orquídeas nos caminhos do PARNASO...
Os sons de galhos trincados pelos saltos dos macacos-prego...
O canto anestesiante das cigarras e grilos...
O virar de folhagens pelos lagartos e sapos...
O vento que dá voltas no Dedo de Deus onde acaba me encontrando...

Tudo, tudo isso me faz refletir o quanto o poder de Deus é magnânimo, magistral!

A minha mesa de musgos, que é sua, é redonda como a terra!
Ah, terra ! que nos abriga e nos dá o alimento.

E a mesa de musgos é de pedra maciça! Uma pedra que veio das profundezas da terra
e cheia de energia!
Dizem que quem toca a mesa de musgos a cada ida no PARNASO, ganha bônus de vida.

Quantos bônus? Só a mesa de pedra sabe...


(Andre Pinto - Janeiro 2013)


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

MINHAS FOTOS DE FIM DE ANO

Foto: Gafanhoto colorido. Imagem capturada na Cremerie e Capril Geneve, estrada Teresópolis Friburgo, por Andre Pinto.

Foto: Parque Nacional da Serra dos Órgãos - PARNASO, com imagem tirada por Andre Pinto.

Foto: Lagarto da Mata Atlântica no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, imagem tirada por Andre Pinto.

Foto: Trilha da Cachoeira da Barreira, em Guapimirim. Foto tirada por Andre Pinto.


Foto: Mesa forrada com musgos, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis. Imagem tirada por Andre Pinto.

Foto: Circuito Terê-Fri, Cachoeira dos Frades, véu da noiva. Imagem tirada por Andre Pinto.

Foto: Maquete do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, com destaque para o Dedo de Deus. Foto tirada no Centro de Informações Turísticas da Prefeitura de Teresópolis, por Andre Pinto.