ANDRÉ PINTO COM MAURÍCIO , NA ALDEIA DAS AVESTRUZES
São João da Barra, que sempre teve a sua história econômica voltada para a criação de gado vacum, seguida com a introdução da caprinocultura, criação de tilápias, agora absorve o mercado com a criação de avestruzes. 
A “Aldeia dos Avestruzes” empresa instalada em Degredo, São João da Barra, vem ganhando espaço na produção de carnes e derivados desta ave para abastecimento regional. Com meia centena de casais de avestruzes, a empresa utiliza abatedouro da cooperativa de Quissamã para agregar valor ao seu produto. Desde a criação, transporte e abate, os animais (que utilizam anilhas magnéticas), são monitorados da melhor forma possível, sem contar com o manejo dos ovos que são vendidos também para aquela cooperativa para consumo ou para encubadoras da região. 
A “Aldeia das Avestruzes” é um sítio modelo, na concepção da palavra, e seu proprietário, Maurício, conduz a criação com seriedade e adequação ambiental. Ele Preservou o espaço com as árvores nativas da região (Aperta, Muricis, Capororocas etc) que dão sombra ás baias de criação.
O sistema de abastecimento de água dos animais recebe tratamento da Cedae e tem controle de vazão em cada baia (evita-se o desperdício e contaminação), a ração é balanceada, não há problemas com resíduos orgânicos (dejetos dos animais), há controle de pragas com lava-pés, rampa côncova para desinfectar pneus de automóveis, cercas lisas para não ferir os animais e muita tranqüilidade da zona rural.
O sítio conta com o acompanhamento veterinário, tem alguns funcionários que moram na localidade e tem registro da Secretaria Estadual da Agricultura e obteve, recentemente, certidão quanto ao zoneamento e uso do solo, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São João da Barra. É impressionante o tamanho que o animal atinge quando adulto. Dele, tudo se aproveita. 
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) mostrou que 76% do óleo de avestruz é composto por ômega 3, 6 e 9, substâncias que não são produzidas pelo organismo humano, também chamadas de substâncias essenciais.
Na Naturaltech 2008, a maior feira nacional de produtos orgânicos que aconteceu em São Paulo, óleos naturais e cremes feitos com óleos de avestruz foram apresentados ao público. A matéria-prima para uso terapêutico é novidade no mercado. 
Os produtos de avestruz têm suas características antiinflamatórias, anti-sépticas e servem para sessões de massagem tanto para dores musculares como articulares. "Por ser rico em substâncias essenciais, é importante adotá-lo como suplemento alimentar. O óleo também atua como um antibiótico natural nos tratamentos cardio-respiratórios, cardio-vasculares, endócrinos e para acelerar o sistema imunológico, oxigenando o cérebro", segundo a fisioterapeta Mariusa Hitomi. 
Segundo Maurício da “Aldeia das avestruzes” de São João da Barra, na alta temporada, ele já forneceu carne para açougues de Grussaí, que tiveram boa saída com o produto que é devidamente inspecionado pelos órgãos de vigilância sanitária. 
Os animais se adequaram muito bem ao clima e ao relevo sanjoanense, por se tratar de uma planície. De um ponto da estrada de Degredo ao Bairro de Fátima (que fica na sede do município), pode-se ver, pela cerca da propriedade, a criação de avestruzes da “Aldeia das avestruzes”, no entanto, a propriedade não recebe visitantes, pois os animais são muito sensíveis e podem sofrer estresses com o movimento intenso, acarretando na perda de qualidade da criação podendo receber ou transmitir doenças. 
Neste propósito, pesquisas vêm sendo feitas na região Norte Fluminense, através da UENF. O mestrando Sérgio Bonadiman, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia da Uenf tem levantado dados sobre a morfologia dos leucócitos (células do sangue) destes animais, bem como o seu perfil hematológico e bioquímico. Segundo o pesquisador, diversas patologias podem acometer os avestruzes, tais como toxoplasmose, criptosporidiose, pasteurelose e febre homorrágica do Congo. Todas estas doenças são zoonoses (transmissíveis ao ser humano), sendo a última fatal em humanos. Outras doenças comuns a aves também são encontradas, tais como coccidiose, histomoníase, newcastle e influenza aviária, além de diversos endo e ectoparasitas. 
— Com os resultados gerados por essa pesquisa, os veterinários da área passam a ter uma base de dados confiável para avaliar a saúde dos avestruzes. Isso certamente trará benefícios aos produtores deste tipo de ave — afirma Sérgio.
Não bastassem as Secretarias de Comunicação e Turismo terem produzido em 2006, DVD turístico que mostrou a criação de avestruzes (turismo rural) na ABAV, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Agricultura de São João da Barra estão acompanhando os procedimentos de criação desta ave, para que sejamos conhecidos na região como pólo produtor de excelência em avestruzes ambientalmente saudáveis.
A “Aldeia dos Avestruzes” empresa instalada em Degredo, São João da Barra, vem ganhando espaço na produção de carnes e derivados desta ave para abastecimento regional. Com meia centena de casais de avestruzes, a empresa utiliza abatedouro da cooperativa de Quissamã para agregar valor ao seu produto. Desde a criação, transporte e abate, os animais (que utilizam anilhas magnéticas), são monitorados da melhor forma possível, sem contar com o manejo dos ovos que são vendidos também para aquela cooperativa para consumo ou para encubadoras da região.
A “Aldeia das Avestruzes” é um sítio modelo, na concepção da palavra, e seu proprietário, Maurício, conduz a criação com seriedade e adequação ambiental. Ele Preservou o espaço com as árvores nativas da região (Aperta, Muricis, Capororocas etc) que dão sombra ás baias de criação. O sistema de abastecimento de água dos animais recebe tratamento da Cedae e tem controle de vazão em cada baia (evita-se o desperdício e contaminação), a ração é balanceada, não há problemas com resíduos orgânicos (dejetos dos animais), há controle de pragas com lava-pés, rampa côncova para desinfectar pneus de automóveis, cercas lisas para não ferir os animais e muita tranqüilidade da zona rural. O sítio conta com o acompanhamento veterinário, tem alguns funcionários que moram na localidade e tem registro da Secretaria Estadual da Agricultura e obteve, recentemente, certidão quanto ao zoneamento e uso do solo, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São João da Barra. É impressionante o tamanho que o animal atinge quando adulto. Dele, tudo se aproveita.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA) mostrou que 76% do óleo de avestruz é composto por ômega 3, 6 e 9, substâncias que não são produzidas pelo organismo humano, também chamadas de substâncias essenciais.
Na Naturaltech 2008, a maior feira nacional de produtos orgânicos que aconteceu em São Paulo, óleos naturais e cremes feitos com óleos de avestruz foram apresentados ao público. A matéria-prima para uso terapêutico é novidade no mercado.
Os produtos de avestruz têm suas características antiinflamatórias, anti-sépticas e servem para sessões de massagem tanto para dores musculares como articulares. "Por ser rico em substâncias essenciais, é importante adotá-lo como suplemento alimentar. O óleo também atua como um antibiótico natural nos tratamentos cardio-respiratórios, cardio-vasculares, endócrinos e para acelerar o sistema imunológico, oxigenando o cérebro", segundo a fisioterapeta Mariusa Hitomi.
Segundo Maurício da “Aldeia das avestruzes” de São João da Barra, na alta temporada, ele já forneceu carne para açougues de Grussaí, que tiveram boa saída com o produto que é devidamente inspecionado pelos órgãos de vigilância sanitária.
Os animais se adequaram muito bem ao clima e ao relevo sanjoanense, por se tratar de uma planície. De um ponto da estrada de Degredo ao Bairro de Fátima (que fica na sede do município), pode-se ver, pela cerca da propriedade, a criação de avestruzes da “Aldeia das avestruzes”, no entanto, a propriedade não recebe visitantes, pois os animais são muito sensíveis e podem sofrer estresses com o movimento intenso, acarretando na perda de qualidade da criação podendo receber ou transmitir doenças.
Neste propósito, pesquisas vêm sendo feitas na região Norte Fluminense, através da UENF. O mestrando Sérgio Bonadiman, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia da Uenf tem levantado dados sobre a morfologia dos leucócitos (células do sangue) destes animais, bem como o seu perfil hematológico e bioquímico. Segundo o pesquisador, diversas patologias podem acometer os avestruzes, tais como toxoplasmose, criptosporidiose, pasteurelose e febre homorrágica do Congo. Todas estas doenças são zoonoses (transmissíveis ao ser humano), sendo a última fatal em humanos. Outras doenças comuns a aves também são encontradas, tais como coccidiose, histomoníase, newcastle e influenza aviária, além de diversos endo e ectoparasitas.
— Com os resultados gerados por essa pesquisa, os veterinários da área passam a ter uma base de dados confiável para avaliar a saúde dos avestruzes. Isso certamente trará benefícios aos produtores deste tipo de ave — afirma Sérgio.
Não bastassem as Secretarias de Comunicação e Turismo terem produzido em 2006, DVD turístico que mostrou a criação de avestruzes (turismo rural) na ABAV, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e de Agricultura de São João da Barra estão acompanhando os procedimentos de criação desta ave, para que sejamos conhecidos na região como pólo produtor de excelência em avestruzes ambientalmente saudáveis. 
*André Pinto