quarta-feira, 11 de maio de 2011

AS ESCUNAS E SUMACAS QUE TRAFICAVAM ESCRAVOS NA COSTA SANJOANENSE

Foto: Uma miniatura de uma escuna portuguesa, ao estilo das embarcações chamadas de "tumbeiros", que traficavam escravos vindos da África para o Brasil.  Museu da Marinha Portuguesa, junho de 2009. Crédito da foto: Cecília Pinto.

Foto: Um modelo de embarcação do tipo "sumaca", que era uma embarcação menor e mais veloz, que também transportava escravos para serem negociados em São João da Barra e Região. Foto extraída da internet.

TESE DE MESTRADO APRESENTADA NA UNIVERSIDADE DE IOWA, NOS EUA, DESCREVE ALGUMAS EMBARCAÇÕES QUE FAZIAM O TRÁFICO DE ESCRAVOS EM SÃO JOÃO DA BARRA
São João da Barra, no Norte Fluminense, no período do Brasil Colônia até meados do Século XVIII, foi um importante local de desembarque de navios negreiros vindos de Portugal e África. O saudoso escritor João Oscar, em sua obra intitulada "Escravidão & Engenhos", Editora Achiamé, 1985, descreve que várias escunas, patachos e sumacas chegaram a esta costa carregados de escravos.

A tese de Mestrado do meu amigo particular, Professor Paulo Paranhos, que foi apresentada à American World University of Iwoa, levando o nome de São João da Barra para o mundo científico do ramo de pesquisas historiagráficas do Norte Fluminense, apresentou que: "no mês de janeiro de 1852, dos quais pode constatar que pelo menos três delas (embarcações), o patacho Audaz, a sumaca Andorinha e a escuna Vênus eram usadas no tráfico, sem que as autoridades locais tomassem  qualquer conhecimento das mesmas(...)". Este trecho, o Professor Paulo Paranhos retirou do livro de João Oscar acima citado, que tem muitas outras informações sobre o desembarque de navios negreiros na costa Norte Fluminense.