sábado, 17 de julho de 2010

MAIS UMA VEZ O COMBUSTÍVEL FÓSSIL É O VILÃO

No momento em que os Estados Unidos conseguiram "estancar" o vazamento de óleo que perdurava por mais de dois meses no Golfo do México, bombeiros chineses extinguiram um incêndio recente que se espalhou por mais de 15 horas, no porto de Dailan, na China. Dois gasodutos pertencem à estatal China National Petroleum.

Bombeiros chineses extinguiram um incêndio que durou mais de  15h. Bombeiros chineses extinguiram um incêndio que durou mais de 15h. (Foto: AFP)
VAZAMENTOS E EXPLOSÕES LIGADAS AO PETRÓLEO SÃO CADA VEZ MAIS FREQUENTES NO MUNDO
Este blog tem mostrado em matérias anteriores, os incidentes relacionados às operações de petróleo e gás no mundo inteiro, que tem gerado preocupações dos grandes líderes mundiais e de entidades preservacionistas, constatando que a falta de preparo de muitas empresas passam desde a falta de capacitação de seus funcionários, por equipamentos inapropriados, à negligência de normas de segurança severas bem como inobservância de modelos eficazes de gestão ambiental certificados internacionalmente. Daí, muitos danos ambientais são ocasionados por causa destes acidentes de grandes proporcões. Quem não lembra da P-36, que afundou na Bacia de Campos, anos atrás ? E NO BRASIL? Os municípios brasileiros que tem e que deverão receber empreendimentos voltados à exploração de petróleo, sejam eles voltados à sísmica, perfuração, exploração, refino, filtragem, distribuição, etc., devem estar cientes de riscos desta monta e cobrarem de forma incisiva que medidas de segurança sejam tomadas pelos empreendedores e órgãos licenciadores destas atividades, ainda mais naqueles locais onde os atributos ambientais são mais relevantes, sobressaindo-se os corais, restingas, manguezais, as lagoas, balneários turísticos, zonas extrativistas de pesca marinha, aquíferos de água potável, comunidades autóctones etc. A imposição aos empreendedores, de seguros ambientais de relevância econômica se fazem necessários, para que, se caso ocorra algum dano de grandes proporções, as empresas possam arcar com o passivo ambiental em um tempo de resposta ideal e que este mesmo seguro sirva para se fazer a manutenção das comunidades atingidas até que o meio ambiente volte ao seu statu quo ante. É na verdade o princípio do poluidor - pagador, só que a diferença está na antecipação da medida de agir caso aconteça o dano, o que já seria lamentável por si só.

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