Prefeitura de São João da Barra
Secretaria de Comunicação Social
Não haverá nenhuma desapropriação na área contígua ao Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra, até que seja concluído o Diagnóstico Socioeconômico. Além disso, qualquer medida será negociada entre o Estado, a Prefeitura e os produtores rurais. Esses foram os compromissos assumidos com a prefeita Carla Machado pelo governador Sérgio Cabral, em reunião na tarde de terça-feira (08), no Palácio Laranjeiras. No mesmo dia o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Júlio Bueno, afirmou em reunião com a prefeita, o vice, Genecy Mendonça, os nove vereadores de São João da Barra e com a representação dos produtores rurais, que estão asseguradas as garantias da melhor solução para a população local.
Carla Machado e os nove vereadores de São João da Barra estiveram com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico para tratar da questão que envolve as possíveis desapropriações na região do porto do Açu. Também participaram as duas comissões de produtores rurais, que fizeram um relato da situação e encaminharam reivindicações ao secretário. Uma delas é que os produtores possam negociar diretamente com a empresa responsável pelo empreendimento, sendo que as avaliações sejam feitas por profissionais indicados por eles mesmos. Segundo uma das comissões, são mais de dez mil pessoas envolvidas na questão.
Outra garantia dada pelo governador Sérgio Cabral foi a de que todo o processo, a partir de agora terá o máximo de transparência para evitar a repetição do quadro de tensão registrado nas últimas semanas. A prefeita conseguiu também que as comissões de produtores e a Câmara Municipal acompanhem o trabalho de campo da Univale, contratada pela LLX para realização do Diagnóstico Socioeconômico. A Prefeitura irá autorizar o início do levantamento e acompanhará de perto o processo de coleta de dados. Dentro de 45 dias o levantamento deverá ser concluído.
Júlio Bueno garantiu aos produtores rurais do Açu que qualquer medida será negociada com a Prefeitura e com os moradores e que não haverá desapropriação sem negociação. Também serão levadas em consideração todas as possibilidades econômicas para a região, como a possibilidade de reassentamento e a capacitação da mão de obra local.
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