quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA SE REÚNE EXTRAORDINÁRIAMENTE PARA SALVAR RUÍNAS DO TRAPICHE

Na foto: Da esquerda para direita: Andre Pinto, Maria Eni, Graça, Perila Rodrigues, Maria Célia e Sr. Ivo.

Prefeitura de são João da Barra Secretaria de Comunicação Social Maurício Barreto 13-08-08 Cultura Trapiche pode ser transformado em Patrimônio Cultural de São João da Barra Símbolo do auge na navegação no município de São João da Barra, o prédio conhecido como Trapiche da Beira-rio, que hoje encontra-se em ruínas, poderá ser elevado à categoria de patrimônio municipal. Em reunião de caráter extraordinário, realizada na última quarta-feira (14), o Conselho Municipal de Cultura deliberou a solicitação ao poder público municipal pelo tombamento do local como Patrimônio Histórico do Município. A idéia, de acordo com os conselheiros, é transformar o local em um memorial da navegação. “Para que isso seja possível, será necessário que o executivo municipal desaproprie a área, que é particular. Estaremos enviando documentos à secretaria municipal de Planejamento e à Câmara Municipal nesse sentido”, explica André Pinto, que ocupa a cadeira de Patrimônio no Conselho Municipal de Cultura. O prédio foi construído no ano de 1855 em local estratégico, as margens do Rio Paraíba do Sul, na região central da cidade de São João da Barra, e era utilizado para armazenar as muitas mercadorias que transitavam pelo porto sanjoanense. No século XX, mais precisamente entre as décadas de 1920 e 1940, ele pertenceu à firma de transportes marítimos Araújo & Cia Ltda. Com o declínio do transporte fluvial, o antigo prédio acabou ficando em desuso e hoje são encontrados no local apenas duas paredes com tijolos duplamente enfileirados sobre uma base de concreto feito em pedra e óleo de baleia. Sua localização está acima do cais, construído a mando do Barão de Barcelos. — A importância do espaço para a comunidade e sua transformação em um belo atrativo turístico e cultural consta na ata da nossa reunião, realizada no dia 24 de maio de 2006 — ressalta a secretária do Conselho Municipal de Cultura, Maria Eni do Amaral.

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