sábado, 9 de agosto de 2008

ESTAGIÁRIA DO PORTAL COSTA DOCE TIRA NOTA 10 EM MONOGRAFIA TURÍSTICA SOBRE SÃO JOÃO DA BARRA

AGÊNCIA PORTAL COSTA DOCE DE TURISMO RECEPTIVO DE SÃO JOÃO DA BARRA DÁ ESTÁGIO À ALUNA DO CURSO DE TURISMO DA UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ – UNOPAR – QUE OBTÉM NOTA MÁXIMA EM MONOGRAFIA.

ECOTURISMO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM SÃO JOÃO DA BARRA - NA FOTO TONHO MENDONÇA E ANDRÉ PINTO FAZEM A LIMPEZA DAS MARGENS DO RIO PARAÍBA DO SUL PRÓXIMO À FOZ. CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL É TUDO. A aluna do Curso de Turismo da UNOPAR, em Campos dos Goytacazes, Helma Machado Loureiro, que reside em Atafona, concluiu o curso com obtenção de nota máxima em sua monografia com o tema “Ecoturismo para Educação Ambiental no Município de São João da Barra” neste final de semestre, por ter estagiado no Portal Costa Doce de Turismo Receptivo, agência genuinamente sanjoanense. Com uma linha de trabalho voltado à empresas que desenvolvem programas sócio-ambientais , no exemplo da M.I.S Gomes Agência de Turismo Receptivo, instalada em São João da Barra, de propriedade de Maysa Inês da Silva Gomes e seu marido André Pinto, a Helma Loureiro identificou os pontos positivos das ações desta empresa no que se refere ao plantio e distribuição de mudas produzidas pela empresa , bem como os guiamentos feitos no ambiente natural, levando a conscientização da preservação de restingas, manguezais, mata atlântica, matas de tabuleiros e principalmente dunas aos seus clientes. VEJA AGLUNS TRECHOS DA MONOGRAFIA DE HELMA MACHADO LOUREIRO: “O estágio na empresa M.I.S.GOMES AGÊNCIA DE TURISMO, sediada em São João da Barra, Estado o Rio de Janeiro foi por mim selecionada por ser a única agência do município voltada para o Ecoturismo entre outras atividades realizadas pela mesma, tais como: guiamento para turismo de pesquisa, histórico, cultural, de lazer e negócios, como também é especializada em organização de evento. A empresa é parceira da ONG COCIDAMA, esta voltada para cidadania e meio ambiente, o que me deu grande embasamento para o conhecimento do meio ambiente local. O estágio nesta agência, que foram ao todo 120 horas, trouxe mais conhecimentos aos já anteriormente adquiridos por mim, proporcionando meios para pesquisa de campo com a finalidade de coletar dados para a elaboração do meu trabalho de conclusão de curso, através de guiamentos a zona rural, aos atrativos naturais, a bibliografias e consultas aos arquivos da empresa sobre as atividades realizadas pela mesma.” “DELIMITAÇÃO O município de São João da Barra está situado no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, a 323 km da capital do Estado e ligando-se pela BR 356 por 38km à cidade de Campos dos Goytacazes, da qual a população e turistas da região fazem uso do aeroporto Bartolomeu Lyzandro, da rodoviária de trânsito nacional, por estar cortada pela BR 101, que liga a região norte ao sul do País. Limita-se ao norte com o Rio Paraíba do Sul, a leste com o Oceano Atlântico, ao Sul e a Oeste com o município de Campos dos Goytacazes. Sua área total é de 461 km², distribuída em 184,40 km área urbana, 276,60 km² área rural. Possui 49km praia e o número de habitantes é 27.578(IBGE/2000). Toda essa área tem uma altitude de 6m acima do nível do mar. Seu clima é ameno, com temperaturas médias de 21º C no inverno e de 25 a 30º C no verão. Baixa índice pluviométrico. Vento predominante – nordeste. Tem 32 quilômetros de praias. A água do mar na praia de Atafona tem cor barrenta por ser ali que desemboca o rio Paraíba do Sul, trazendo sedimentos e pela alta concentração de iodo, de teor terapêutico. A areia da praia apresenta faixas de coloração preta, com brilhos metálicos. São as ocorrências de areia monazítica. Suas principais atividades econômicas são: turismo, agropecuária, olericultura e fruticultura nativa, castanhas de caju cozidas, pesca, indústrias de bebidas, de vassouras, e de fios têxteis, olarias, farinha de mesa; usina de açúcar e doces batidos caseiros: banacaxi, goiabada, caju com castanha, araçá pero, abóbora com coco e outros. Artesanato em palha, conchas e bordados. Grande parte da arrecadação municipal, quase 70%, vem do repasse dos royalties do Petróleo, O município é hidrograficamente caracterizado pelos rios: Paraíba do Sul, Açu, Taí; pelas praias: Atafona, Grussaí, Iquiparí, Açu; pelas lagoas de Grussaí, Iquiparí, Açu, Salgada e Taí, Em pesquisa de campo, guiada durante o estágio, comprovamos através de observação sobre a existência de líqüens em arbustos de várias áreas da região e também das condições das folhas em diversas hortas nas chácaras e sítios, que não há poluição no ar atmosférico do município. Percebemos a necessidade do desenvolvimento do Ecoturismo para a Educação Ambiental, pois detectamos que a própria população residente desconhece a importância dos atrativos naturais da região, não reconhece a sua atitude agressiva ao meio ambiente, como também a dos turistas que gostam de estar em contato com a natureza sem ter noção dos impactos causados pelos mesmos, desde o descaso com o lixo inorgânico à maneira predatória para obtenção de seus recursos agrícolas e aquáticos. Podemos também observar várias agressões ao meio ambiente em diversos locais. Um dos atrativos que aumenta a demanda turística é o fenômeno da erosão da praia de Atafona, causada pela diminuição do volume de água do Rio Paraíba do Sul. O rio Paraíba do Sul está assoreado pela destruição da mata ciliar para se fazer lavouras, pastos para criação de gado, desvio de água por canais para irrigação em fazendas interioranas, extração de areia do seu leito por firmas que comercializam o produto para construção civil em vários municípios, causando bolsões, o que dificulta a canalização da água até a foz. Segundo alguns pesquisadores, com a diminuição do volume de água do Rio Paraíba do Sul, o mar vem avançando por um período de mais de vinte anos causando erosão na orla marítima. Esse avanço do mar já acarretou a destruição de grande parte da praia de Atafona, (conhecida mundialmente por seus efeitos medicinais, por possuir areia monazítica), e também problemas sociais para os pescadores residentes neste local. Nesta praia a formação de dunas móveis pela ação do vento é outra forma de destruição de moradias acarretando com isso, além de problema social, a invasão de áreas de restinga para novas construções. Nas áreas de restinga, onde são promovidos shows ou onde se constroem quiosques desordenadamente, sem controle do destino dado ao lixo inorgânico e ao esgoto. A flora e a fauna também são atingidos negativamente quando há competição de motocross na orla marítima. Nos manguezais, o aterro dos mesmos para a construção de bares; a captura predatória do caranguejo, em época e de maneira não apropriada, para atendimento a turistas não conscientizados. Nas lagoas, o despejo de esgoto sanitário é aviltante e a pesca se faz presente mesmo na época do defeso, envolvendo residentes e turistas como também a construção de residências em suas margens causando destruição da vegetação no entorno. Na zona rural o uso de pesticidas e inseticidas que contaminam o lençol freático, tornando a água captada imprópria para uso doméstico. Por sua vez os comerciantes ainda não entendem que ecoturismo sustentável é fonte de emprego e renda; que através da boa hospitalidade, da conservação e preservação do meio ambiente atrairá maior número de turistas e terá maior apoio do poder público para o seu desenvolvimento econômico. PROPOSTA Como evitar ações antrópicas nos atrativos naturais do município de São João da Barra? Planejando e desenvolvendo o Ecoturismo como metodologia para uma satisfatória Educação Ambiental, poderão ser atraídos turistas de diversos segmentos: professores e alunos de escolas de 1º e 2º graus, universitários, pesquisadores, hóspedes de hotéis, pousadas e campings, observadores, esportistas e tantos outros desejosos de maior contato com a natureza, e dessa maneira evitar que os ambientes naturais sofram com ações devastadoras e destruidoras que possam desequilibrar os ecossitemas existentes no município. Trabalhando para a conscientização das comunidades locais sobre os benefícios que o ecoturismo poderá trazer para a população, deverá ser implantado um ecoturismo sustentável. Para conseguirmos organizar, desenvolver e incentivar a demanda do mercado ecoturístico nessa região, é preciso um bom planejamento que inclui: .Interpretação ambiental e avaliação dos ambientes a serem explorados como: tipos, épocas, capacidade de carga, acesso, etc. executadas por pesquisadores, .Realização de ações para a sensibilização e a conscientização da população autóctone, onde estão localizados os atrativos turísticos, sobre o ambiente e sobre os benefícios que o ecoturismo poderá trazer para o seu desenvolvimento econômico, .Distribuição de panfletos sobre conservação da natureza e atitudes que toda população inclusive o turista deve ter. .Bom plano de marketing e roteiros atrativos, da M.I.S.GOMES AGÊNCIA DE TURISMO, .Conquista de parcerias com gerentes da rede hoteleira para motivar e atrair o cliente; proprietários rurais, que permitam e estejam preparados para receber a visitação dos turistas em seus sítios; empresas de serviços náuticos que farão o transporte dos turistas pelos ambientes aquáticos; instituições financeiras com seus financiamentos na compra de materiais necessários; a Prefeitura Municipal com responsabilidade de criar e manter a infra-estrutura dos locais visitados; o SEBRAE no auxilio à criação de projetos junto a população para a sua auto sustentação no local; órgãos públicos como IBAMA, FEEMA, SERLA, PETROBRAS com seu apoio a projetos de proteção ao meio ambiente, e ONGs com projetos de cidadania. Elaboração de um banco de imagens e clippings, associado ao mapa ecoturístico para serem distribuídos entre os parceiros efetivos e potenciais Podemos contar também, com a integração das cidades circunvizinhas nos roteiros ecológicos, para o incentivo a ecoturs em localidades possuidoras de atrativos ecoturíscos não existentes no município em questão, como cachoeiras e montanhas, pois São João da Barra já faz parte do roteiro “Costa Doce”, formado pelos município de Campos dos Goytacazes, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, que é uma das divisões turísticas do Estado do Rio de Janeiro, no Plano de Regionalização do Turismo, coordenado pela Turisrio e também fazer parte do PNMT (Programa Nacional de Municipalização do Turismo) do Governo Federal, Acrescentamos ainda, que no município de São João da Barra, o turismo de negócio está em amplo desenvolvimento com a instalação de um complexo portuário na praia do Açu, o qual atrairá turistas para além de outras atividades, conhecerem os atrativos naturais da região, o que oportunizará um ecoturismo sustentável com a devida educação ambiental. Citaremos algumas atitudes úteis e práticas que devem ser tomadas no desenvolvimento do Ecoturismo e Educação Ambiental da região. A organização pelo Poder Público da orla marítima, reservando áreas com trilhas até o mar, evitando o impacto na restinga; reserva de ambiente para shows na orla e estacionamento para carros e ônibus. Deve ser incentivado a arborização de ruas e praças, o reflorestamento de áreas desmatadas e preservação de espaços arborizados ainda existentes, tentando com isso manter o bom nível do ar. É também viável a condução da educação ambiental pelas Empresas Privadas aos turistas que fazem uso dos bares e restaurantes, hotéis e pousadas, através de panfletos ou até encenação por grupos de animadores locais, direcionado ao público presente. A ênfase a educação ambiental durante os passeios de barcos e lanchas, por um ambientalista; acompanhamento de um técnico nas caminhadas por trilhas, orientando quanto ao cuidado para com a natureza e de biólogo dando informações sobre os ecossistemas nos locais. Formação de parcerias entre ONGS e o Poder Público, para a intervenção contra a construção de represas no Rio Paraíba do Sul em outros municípios, as quais devem causar impacto ambiental na foz do mesmo e prejudicar as populações ribeirinhas além de colaborar com projetos na tentativa de recuperação do manguezal do Açu e da mata ciliar das margens do Rio Paraíba do Sul. Criação de parcerias da Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Educação e a Defesa Civil e Agências de Turismo, para em conjunto desenvolverem atividades, junto à rede escolar do município, visando o aprimoramento da Educação Ambiental das crianças e jovens, em contato direto com a natureza, pois eles passarão a ser os multiplicadores dessa ecoeducação junto à família e a comunidade num todo. Para incentivar o turismo rural, a conscientização dos fazendeiros sobre o retorno financeiro que o desenvolvimento do referido turismo pode trazer para ele próprio e para a população autócne. METODOLOGIA Esse trabalho é um estudo comparativo, de investigação exploratória e participante, descritiva dos atrativos turísticos do município de São João da Barra tais como: fauna e flora, lagoas, manguezais, praias, restingas, rios, sítios e fazendas, criadouros de animais, através de pesquisa de campo, bibliográfica e em sites sobre o município. Os dados coletados “in loco” foram obtidos através de indagações à população residente nos sítios e fazendas, a instrutores responsáveis por pesquisas científicas nos ecossistemas existentes na região, propiciados por guiamentos da M.I.S.GOMES AGÊNCIA DE TURISMO, que será apresentado através de fotos relativas à fauna, à flora e dos atrativos naturais e artificiais.” O Portal Costa Doce de Turismo Receptivo (nome fantasia) da M.I.S Gomes Agência de Turismo parabeniza a recém graduada turismóloga Helma Machado por mais esta vitória alcançada e disponibiliza seu conhecimento na área turística para outros estudantes da área através do tel : (22) 2741-1893. (Falar com André Pinto).