quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O USO DO ROUND UP NAS CIDADES

Para esclarecimento ao público consciente, eu achei esta preciosidade na rede, no Blog http://www.florodrigues.blogspot.com/, que fala do inseticida ROUND UP, que é muito utilizado, infelizmente, em zonas urbanas para controle de ervas daninhas. Veja a matéria abaixo: O Roundup, o câncer e o crime do “colarinho verde” O texto está publicado na íntegra em:
http://www.espacoacademico.com.br/051/51andrioli.htm Mas o Blog http://www.florodrigues.blogspot.com/ resolveu postar somente uma pequena parte dele: "O efeito do glifosato no organismo humano é cumulativo e a intensidade da intoxicação depende do tempo de contato com o produto. Os sintomas de intoxicação previstos incluem irritações na pele e nos olhos, náuseas e tonturas, edema pulmonar, queda da pressão sangüínea, alergias, dor abdominal, perda de líquido gastrointestinal, vômito, desmaios, destruição de glóbulos vermelhos no sangue e danos no sistema renal. O herbicida pode continuar presente em alimentos num período de até dois anos após o contato com o produto e em solos por mais de três anos, dependendo do tipo de solo e clima. Como o produto possui uma alta solubilidade em água, sua degradação inicial é rápida, seguida, porém, de uma degradação lenta. Suas moléculas foram encontradas tanto em águas superficiais como subterâneas. A acumulação pode ocorrer através do contato das plantas com o herbicida (folhas, frutos) e seus efeitos mutantes podem ocorrer tanto em plantas como nos organismos dos consumidores. As plantas podem absorver o produto do solo, movendo-o e concentrando-o para partes utilizadas como alimento, com grandes variações." Por ANTÔNIO INÁCIO ANDRIOLI Doutorando em Ciências Sociais na Universidade de Osnabrück – Alemanha ------------------------------------------------------------------------------
O ROUND UP EM MURIAÉ...
Pois é, mais uma em Muriaé. Há agora um debate ferrenho entre os que defendem e os que criticam o uso do herbicida para a capina de ruas. Os que defendem o uso, inclusive alguns bem embasados, devem estar se baseando nos argumentos e "provas" oferecidos pela própria Monsanto, a empresa produtora do Roundup. Mas isso é comum: as empresas poluidoras, que degradam e destroem o meio ambiente fazem questão de patrocinar estudos, ações que fortaleçam, protejam o meio ambiente, as pessoas. E o pior, muitos acreditam. As tintas utilizadas nos Estados Unidos, por exemplo, não podem conter chumbo, por estar comprovada sua potencialidade cancerígena. Mas no Brasil não há nenhuma proibição a este respeito. É claro! Aqui existem os lobbies destas grandes empresas, que vêm de outros países que não permitem que façam lá o que fazem aqui.Mas me pergunto o seguinte: para quê esperar uma comprovação tão maligna de que estas práticas podem ser prejudiciais ao homem, à fauna e à flora? Me parece ignorância, uma vez que poderíamos fazer de uma maneira completamente inofensiva. Mas é exatamente dessa ignorância que sobrevivem produtos e empresas assim. E é também por isso que os ambientalistas são tão pouco ouvidos há anos, quando começaram a fazer suas críticas. É por isso que a situação climática e social de nosso planeta vem se deteriorando e as perspectivas são cada vez mais sombrias. Ora, não é preciso pensar demais: o Roundup não é só composto de glifosato, como explica o texto acima, e é altamente solúvel em água. Estamos ainda contando com muitas chuvas, então dá para, como leigo, acreditar que este produto vai direto para os lençóis freáticos, contaminando a água. E enquanto pagarmos para ver o que acontece no futuro, estaremos cada vez mais condenando o próprio futuro.E para nao parecer que minha opinião é extremamente pessoal, recomendo a leitura do texto que publiquei acima. Flor Rodrigues. ----------------------------------------------------------------------------------
NOTA DA ANVISA A aplicação de qualquer agrotóxico em área urbana ('capina química') não é permitida no país. A monografia do agrotóxico citado (roundup, glifosato) pode ser consultada no endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/g01.pdf, onde o item ‘m’ (uso não agrícola) descreve: “Modalidade de emprego: aplicação em margens de rodovias e ferrovias, áreas sob a rede de transmissão elétrica, pátios industriais, oleodutos e aceiros”.Donde se nota que sua aplicação nas ruas ou em qualquer área urbana não está inclusa na modalidade de emprego, e portanto não autorizada. As monografias da Anvisa têm força de norma e são dispositivos legais, tendo sido publicadas através da RDC nº 165, de 29 de agosto de 2003. Cada monografia de agrotóxico pode ser acessada em http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/index.htm.
Além do exemplo já citado (glifosato), há outros, como o herbicida imazapir, cuja monografia pode ser acessada em http://www.anvisa.gov.br/toxicologia/monografias/i012.pdf (ver item “l” - uso não agrícola). Note que a capina química em ambiente urbano não está autorizada (portanto é proibida). Qualquer dúvida entre em contato com a Gerência Geral de Toxicologia - GGTOXTel (61) 3448-6202/6203

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