Desenho: Extraído da internet- google.images
NEGÓCIO DA CHINA!
Essa é mais uma daquelas estórias que a gente escuta e tem logo que repassar para os amigos! Não é que o blog seja mais um veículo da fofoca, como que a gente vê por aí! Jamais! O caso aconteceu de verdade e foi em alto mar. Quem me contou essa foi o convivence, Eleilton Meireles. A narrativa foi a seguinte:
Há duas semanas atrás, em algum ponto do Oceano Atlântico, milhas e milhas longe da costa sanjoanense, os pescadores atafonenses, Neilton e "Birico", estavam pescando numa traineira, lançando redes no mar, quando surge rasgando as ondas, um enorme cargueiro. O susto foi imediato!
O cargueiro, que tinha bandeira chinesa, começou a singrar o mar cada vez mais devagar e conseguiu parar nas imediações da traineira dos pescadores sanjoanenses. Na proa do cargueiro apareceram um monte de fotocópias de chineses dando tchau, tentando fazer sinais de aproximação, sorridentes e gritando o mandarim arcáico, que ninguém nunca entende nada!
Na embarcação de pesca, os pescadores sanjoanenses, meio acabrunhados com a situação, discutem se vão com a traineira próximo ao cargueiro ou não. Resolveram ir, depois que viram que os chineses, não ofereciam riscos e estavam interessados em alguma mercadoria dos rapazes. Qual seria a mercadoria? Um bom e fresco pescado!
Diante da aproximação, os chineses do cargueiro lançaram ao mar uma corda com uma rede na ponta, onde fizeram gestos de obtenção de comida do tipo pescado. Os sanjoanenses pescadores, lançaram mãos à rede que estava no mar e pegaram muitas espécies de pescado, neste meio tempo de "conversas". Separaram umas duas espécies diferentes de um bom tamanho cada uma e as colocaram na rede do cargueiro. Os chineses bateram palmas! Muitos sorrisos! Muita festa.
Neilton e "Birico", diante do princípio marítimo da reciprocidade, ficaram imaginando o que poderia vir do navio cargueiro chinês, em troca da gentileza sanjoanense. Um falava para o outro: - nós demos o sushi dos caras e o que vem para gente? Sei lá! Deixa inchar!
Da traineira, lá em baixo, os pescadores Neilton e "Birico" viram os chineses carregando um saco de linhagem e com certo peso. O que deve ser isso, perguntou Birico? Tomara que não seja coisa ilícita, retrucou o outro!
O saco desce pela rede, descarregado bem devagar e o mistério continuava a encucar os dois sanjoanenses! Quando o saco tocou o convés da traineira, soltaram logo a rede e foram enfiar um canivete no material. A surpresa foi grande! Era tudo arroz chinês! E segundo disseram, cada grão era bastante comprido, diferente dos nossos!
Neilton correu logo para a proa da traineira e colocou o saco de arroz no bico da embarcação e deitou a cabeça no mesmo para descansar, não se esquecendo de fazer sinal para os chineses, com os dedos das mãos e com o polegar para baixo, com gestos de que não havia gostado da mercadoria da troca!
O chineses viram os sinais de Neilton e desceram mais uma mercadoria no saco, pelas redes do cargueiro. Êta..., era arroz de novo! "Birico" pocando na risada, achou que os chineses haviam entendido que o sinal que Neilton havia feito para eles era por estar reclamando do seu novo trevesseiro de arroz! Então os chineses, com pena do rapaz, mandaram mais um travesseiro! Chaparam mais arroz neles!
Depois que Neilton colocou o segundo saco empilhado em cima no primeiro e pôs a sua cabeça novamente, os chineses bateram palmas e começaram a sorrir, como se tivessem resolvido o problema do "encosto" de Neilton! Terminado o louco escambo, ambos os barcos se despediram.
À essa altura, em terra firme, o arroz chinês deve ter sido distribuído em toda a CEHAB para virar risoto de camarão, arroz com lula, arroz com leite, etc, com muita festa! Neilton e "Birico" vão ficar com a lembrança do louco escambo acontecido em alto mar e pior, dos travesseiros malditos!
Mais uma estória de sanjoanenses e chineses que vai para os anais de nossa navegação! O que mais virá?
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