quinta-feira, 23 de abril de 2009

AINDA SOBRE USINAS NUCLEARES NO NORTE FLUMINENSE

Com a notícia de provável instalação futura de 02 Usinas Nucleares no Norte Fluminense, veiculada a poucos dias atrás pela imprensa, logo nos vem a preocupação de diversos aspectos que envolvem o assunto. A lembrar dos problemas ocorridos em Catité, na Bahia, onde havia atividade de extração de urânio por uma Unidade de Concentrado do mesmo produto, para dar nascimento ao Yellow Cake e que, segundo o relatório "Ciclo do Perigo" contaminava a água de Catité por mais de 20 km de distância.
Voltamos agora a nossa preocupação para São João da Barra, no interior do Estado do Rio de Janeiro, que tem áreas demarcadas pelo INB (Instituto Nuclear Brasileiro), próximas ao rio Paraíba do Sul em propriedades rurais e que, se concretizadas as intenções governamentais de produção de urânio no Norte Fluminense, a nossa cidade poderá vir a ter uma unidade de processamento igual ou superior à de Catité. Esperamos que isso não ocorra tão cedo, ou até mesmo, não ocorra nunca, ainda que sob a alegação de gerar empregos aos munícipes. As unidades de processamento, bem como as usinas nucleares, são consideradas geradoras de energias sujas, mas seus engenheiros vêm alegando que as mesmas não emitem CO2 na atmosfera e são seguras. Ledo engano, pois são muito caras e ineficients de se fazer eletricidade, porque é altamente centralizada. Ademais, se você oferecer projetos nucleares no mercado de ações, ninguém vai comprar.
Cadê as eólicas?, o Governo do Estado editou tempos atrás um Atlas Eólico muito interessante. Cadê a energia solar? Havia a promessa do Eike Batista em trazer para o Porto uma empresa Japonesa produtora de painéis solares. Estamos aguardando.
O Governo Federal Já fez algum estudo do movimento das marés na costa sanjoanense para provável instalação de usinas de energia pelas marés? Vamos pensar em alternativas ecologicamente corretas.
Obs: Historiadores comentam que na costa sanjoanense, antes da Segunda Grande Guerra, eram vistos navios alemães que faziam carregamentos clandestinos da areia monazítica para fins de pesquisa bélica. Seria bom se achássemos as fontes destas notícias.

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