terça-feira, 13 de abril de 2010

COMO ESCOLHER A ESCOLA DE NOSSOS FILHOS?

Com muito orgulho e felicidade, acabo de receber uma matéria sobre educação, de meu grande mestre, o eterno amigo e Professor Carlos Renato, que dividiu as salas de aula do Centro de Ensino Moderno - CEM - com meu saudoso pai, o sanjoanense João Oscar, quando lecionou por muitos anos a disciplina de história naquela inesquecível instituição educacional. Carlos Renato, meu conterrâneo de Teresópolis, estreia este espaço do blog com uma matéria muito importante denominada: Hora da matrícula - Como escolher a Escola dos nossos filhos? Cabe a nós como pais, fazermos uma análise de como foi o ano letivo dos nossos filhos na Escola (e em casa também!). Temos que verificar se todo o planejamento político-pedagógico feito pela escola para esse ano foi cumprindo ou não, e procurarmos saber quais serão as metas educacionais a propostas para o próximo ano letivo. Isto é mais que um dever nosso como pais; é a preparação do futuro dos nossos filhos e com o futuro deles não podemos deixar para depois; o momento da escolha é agora! E é nesta hora, exatamente nesta hora, que surgem os “entendidos” em Educação, que FALAM de educação de forma bem contundente, mas não convincente, principalmente para pais atentos e preocupados em escolher a Escola que realmente vá preparar os seus filhos para o futuro e não simplesmente porque a escola “esta na moda”. Falar em Educação, para “eles” (os “entendidos”) é bem simples; é muito fácil! Mas só falar, pois fazer Educação com qualidade é uma tarefa que requer mais do que simplesmente FALAR. Requer Escolas que possuam profissionais com dedicação quase que exclusiva e, como condição primordial, que esses profissionais possam ter um constante aperfeiçoamento e seleção das diversas técnicas modernas que serão utilizadas pela escola dos nossos filhos. Muitas vezes nos deparamos com novidades que, por sua fragilidade, são efêmeras. Educadores vocacionados não devem se preocupar unicamente com o agora nem deitar-se sobre os louros do passado. Devem sim, preparar-se para o futuro. Ter uma visão de futuro. Escolas voltadas prioritariamente para a parte tecnicista, esquecendo-se da parte humanística, são meras reprodutoras das teorias Fordianas. Tecnologia e humanismo devem caminhar lado a lado. Hoje em dia, a Escola deve estar preocupada em propiciar ao aluno – e por extensão à sua família – uma educação abrangente, que mostre e discuta as várias tendências do mundo moderno. Uma Escola deve preparar o futuro cidadão com uma consciência plural abordando todos os assuntos concernentes à sua formação integral. Nunca deve ser omissa ou permissiva, mas, acima de tudo, atuante e formadora de opinião. O aluno quando escolhe uma Escola deve procurar um ambiente em que possa desenvolver seu potencial intelectual, artístico, esportivo e cultural. A família, por sua vez, deve se preocupar, antes de tudo, com os profissionais que vão trabalhar e lidar com seu filho no dia-a-dia. Profissionais qualificados e dedicados, dispostos a ajudar e a compreender as várias faixas etárias com que lidam, são essenciais para ajudar as famílias a se decidirem pela Escola dos seus filhos. Esses profissionais tem que ser atuantes e estar sintonizados com os estudos sobre as capacidades do cérebro segundo Gardner (Inteligências Múltiplas – a visão sobre as diversas capacidades humanas) e Goleman (Quociente Emocional) e o desenvolvimento cognitivo de Lev Vygotsky (Teoria socio-cultural do desenvolvimento cognitivo – o “saber”, o “saber fazer” e o “saber fazer fazer”). Ter uma visão firme do futuro, com participação nas decisões em todos os seus projetos, é o que as famílias devem se preocupar na escolha da Escola dos seus filhos. Por isso, antes de matricular seus filhos em qualquer Escola, conheça quais são os projetos e propostas pedagógicas que ela oferece, quais são as metodologias que serão aplicadas nas diversas áreas e qual será a participação efetiva e permanente da família na formação integral dos seus filhos, pois ambas – Escola e Família – são também, na minha visão, as colunas mestras na construção do homem integral! Uma visão sem ação não passa de um sonho; ação sem uma visão é só passatempo; uma visão com ação pode mudar o mundo. Nossos filhos não podem ser deixados soltos ou por conta própria (nem em sala de aula e nem no pátio da Escola). Devem ser orientados e disciplinados por quem sabe o que FALA e, principalmente, o que FAZ, e dentro dos princípios éticos, morais, sociais e espirituais da família, pois "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que tem sido por ela exercitados, fruto de justiça." (Hebreus 12.11) Fontes de pesquisa para este artigo: * Inteligências Múltiplas de Howard Gardner (1985). * Quociente Emocional de Daniel Goleman (1995). * Vygotsky – Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação de Teresa Cristina Rego (2007). * Revistas e sites sobre Educação. * Pai de Carlos Rafael, Renata Cristina e Rosanna Cristina: filhos amados. Professor de Matemática e Pedagogo Carlos Renato de Castro Souza

Um comentário:

Jelbiara Maia disse...

Seria ótimo que os pais tivessem pelo menos um pouco de TEMPO para conhecer internamemte a escola que seu filho estuda,seu PROJETO POLITICO PEDAGOGICO e qualificação dos professores.
Sinto e presencio um grande desamor no educar voltado principalmente para o cumprimento das horas passadas em sala ,onde professores perderam totalmente a paixão pelo que faz(falta tcnologia e humanismo).

A educação precisa de pessoas qualificadas,colocando no seu exercer qualidade e não apenas quantidade,fazendo valer a sua paixâo no educar .Adorei o que li e tenho certeza que ainda teremos uma educação voltada pra uma visão futura .Toda mudança em educação requer na mudança de atitude e comportamento ,deixando o amor e a paixão chegar sempre a frente em sua vida de educador e ser humano.