sábado, 6 de agosto de 2011

CURIOSIDADES: A RETRATÍSTICA NA PRAÇA SÃO JOÃO BATISTA

Foto: Joaquim Thomás de Aquino Filho. Crédito da foto: Andre Pinto


Foto: Hugo Aquino. Crédito da foto: Andre Pinto.
A fotografia é um hobby muito legal. Tira o estresse, como dizem por aí. Pois bem, fui à nossa Praça São João Batista um dia desses e fotografei dois belíssimos bustos de bronze, ícones de nossa história de São João da Barra. Um, foi o busto de Joaquim Thomas de Aquino Filho, outro,  Hugo Aquino (Pai). Fiquei a imaginar o quanto um busto tem de importância, não só estética, decorativa, mas como também política (em suas mais variadas versões). Os bustos acima são inspirações para o povo sanjoanense e muito motivadores para todos os funcionários da Indústria de Bebidas Joaquim Thomas de Aquino Filho. Estes bem trabalhados bustos, que estão da Praça São João Batista, ao ar livre, são também muito bem cuidados! Já nos grandes centros não podemos falar o mesmo, pois tem bustos que são alvos de vandalismo por pichações, rabiscos e de tiro ao alvo de pombos. Coitado dos óculos de Drumond...

Daí, fui pesquisar na web, a origem dos bustos. Achei um texto interessante e que repasso aos amigos. É uma curiosidade.

"Bustos e estatuária

O retratismo é onde Roma dá sua contribuição mais característica à longa tradição fundada pelos gregos, uma contribuição que amadureceu bem antes do que nos outros gêneros escultóricos e que faz o desenvolvimento da escultura em Roma dividir-se em dois campos, com ritmos evolutivos diferenciados - a retratística e os gêneros restantes. Desde o período da República o retrato vinha sendo muito valorizado e ao longo do tempo oscilou ciclicamente entre uma tendência classicista idealizante e outra de grande realismo, derivada em parte da expressividade típica da arte helenista. E dentre os retratos, o busto e a cabeça avulsa eram as formas mais encontradas. Retratos de corpo inteiro eram menos comuns, embora não raros. A preferência pelo busto e a cabeça apenas é um traço cultural tipicamente romano que criou um enorme mercado em toda orla do Mediterrâneo, e se explica primeiro por razões econômicas, sendo muito mais baratos que uma estátua completa, mas também pelas convenções acerca da identificação individual que prevaleciam entre eles. Para os romanos não era o corpo nem os trajes ou atributos acessórios o centro do interesse na retratística, mas a cabeça".
Fonte: wikipédia.

Só para "apimentar" o pensamento, hoje em São João da Barra, o que mais querem são as cabeças uns dos outros, no mundo da política. A Roma é aqui. É a cidade dos "Neros". As cabeças mais procuradas, não são de bronze não! São cabeças de carne e osso, cabeças arredondadas, pontiagudas; São cabeças com muito ou pouco cabelo; cabeças com franjinha;  cabeças-de-merda, cabeças-duras e por esse caminho se vai...

Por outro lado, dizem até que andam faltando bustos na cidade... Será??? Se forem os bustos de bronze, aí sim, acredito.

Por falar tanto em bustos, me lembrei de uma caso que aconteceu numa cidade vizinha, onde o busto de um "menininho" foi parar em praça pública, pagos com recursos do erário. Acontece que o "menininho" era vivo (no seu duplo sentido) e quem mandou fazer o "busto kids", segundo comentários, ficou enrolado no Tribunal de Contas até hoje, acredito...

Fatos pitorescos à parte, vale a pena conhecer um pouco da história desses maravilhosos bustos sanjoanenses. É a própria história da cidade envolta à criação de uma das empresas mais espetaculares e promissoras nos ramos de indústria de bebidas e logística no Brasil.
   

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