sábado, 20 de dezembro de 2008

O PARAÍBA BRAMA NA POESIA DE ISIMBARDO PEIXOTO

SÍMBOLOS (ANTE O MAR DE ATAFONA) A tempestade ronca e bufa pelo espaço Nem viv`alma na rua escura e lamacenta. De quando em quando um raio largo e enorme traço Incendeia a amplidão, maior faz a tormenta. Bem perto ruge o mar, aos pinchos – um palhaço! Cada vaga é um protesto e também se lamenta. E brama o Paraíba, em meio ao estardalhaço, Aumentando o tropel na planície opulenta. Isimbardo Peixoto (Trechos iniciais da poesia) (Atafona, S.J. da Barra , 1958)