quinta-feira, 9 de julho de 2009

SITE MOINHO DE PAZ TEM BELAS FOTOS E POESIAS DE ATAFONA QUE MERECEM SER ADMIRADAS

FOTO: Pontal de Atafona. Crédito: www.moinhodepaz.blogspot.com
O site www.moinhodepaz.blogspot.com, de Luiz Alvim, oferece de forma bastante lírica um panorama da nossa querida praia de Atafona em fotos e poesias, além de alguns casos curiosos. Vale a pena a visita! Taí a dica!

Veja abaixo a relíquia de depoimentos do Pontal de Atafona extraído deste maravilhoso site:

"Surtar em Miracema? Parece impossível, não? Mas ondas estranhas pairavam sobre a “Terrinha”, trazendo-lhe certa inquietação. Eu a senti na última semana de março, por ocasião da minha visita a propósito dos aniversários da minha mãe e das minhas netas gêmeas e do lançamento do livro “Logradouros de Miracema”.

Ainda um pouco aturdido pelo inusitado efeito negativo, voltei a buscar tratamento natural nos ares de Atafona.

Grande número de pessoas afirma ter encontrado a “cura” ou a “melhora” nessa clínica ao ar livre. Artigos científicos dão conta que as áreas monazíticas possuem radioatividade ambiente, em função da presença de óxido de bório.

Mas eis que:

-De piratas, naufrágios e tesouros do passado a OVNIs a “minerar” a monazita;

-Do 2º maior delta do mundo, que se sedimenta há mais de 10.000 anos, a forças espirituais positivas, relatadas por sensitivos;

-Dos manguezais, berço da vida na água, ao “vento nordeste”, suave e constante,

Tudo parece conspirar para a formação de um dos três melhores climas do mundo.

Passos alternados entre água e areia. O corpo, quase nu, recebe cálidos raios de sol e a brisa rica e refrescante do “nordeste”. “Ouve-se” o silêncio, quebrado apenas pelo piar das aves e o escachoar das águas do mar. Lábios entreabertos em pantomima a Vinícius e a aspirar a delícia do ar. Braços abertos e olhos fechados e a viagem se inicia. Sente-se levitar. Vem o receio de abrir os olhos e despencar das nuvens. À sombra da amendoeira, o “pouso” perfeito é coroado com um pecado: um copo de cerveja (a única química presente) porque “ninguém é de ferro”!

Volto a Miracema, para a festa. Dessa vez, porém, vou me precaver. Deixando de lado a minha apostasia, levarei, do Pontal, um frasco de areia, um de água e outro vazio. Espalhadas no chão, areia e água irão se misturar; pisando na simulação da praia, vou aspirar o ar de Atafona contido no frasco “vazio”. Estarei vacinado.

Com remédio caseiro, digo, praieiro. De Atafona, onde estarei sempre. "

Um comentário:

Blog "O Vagalume" disse...

Caro André Pinto:

Há muito venho acompanhando seu blog e gostaria de parabenizá-lo pelo belo trabalho.

O nosso conterrânelo Alvim, faz no Moinho o que muito não conseguem fazer em livros.

Parabéns pela indicaçaõ.

Visite nosso blog: blogovagalume.blogspot.com