domingo, 15 de março de 2009

BAOSTEEL QUER SE INSTALAR EM SÃO JOÃO DA BARRA PARA MONTAR SIDERÚRGICA

Economia
AÇU > DEFINIÇÃO
Siderúrgica ocupará área ao lado do porto ­ O crescimento vertiginoso e rápido da economia da região, principalmente dos municípios de São João da Barra e Campos, poderá ser definido amanhã, no Açu, em reunião, com agenda fechada, do governador Sérgio Cabral, do empresário Eike Batista, da prefeita Carla Machado e do grupo chinês Baosteel, quando estará em discussão a instalação de uma siderúrgica próximo ao porto do Açu. O projeto prevê, a curto prazo, a produção de cinco milhões de toneladas por ano de placas de aço, com investimentos de US$ 5,5 bilhões, que gerariam 3 mil empregos diretos e outros 15 mil no período de implantação. A siderúrgica seria abastecida pela mina de minério de ferro, comprada em Minas Gerais pelo empresário Eike Batista. O escoamento da produção será feito por um mineroduto até a área, onde serão instaladas as usinas de pelotização. A médio prazo a produção atingirá 10 milhões de toneladas. No início do mês, a Baosteel apresentou interesse em instalar uma usina siderúrgica no Porto do Açu, desenvolvido pela LLX, do empresário Eike Batista. As informações foram prestadas pelo superintendente de Projetos Estruturantes da secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Cunha. Ele disse que o governador Sergio Cabral vai à China em maio para avançar as tentativas. "A idéia é que o governador leve um documento formalizando o interesse do governo fluminense e brasileiro em apoiar, incentivar e viabilizar o projeto", afirmou Cunha. Segundo ele, o governo do Estado não deverá dar incentivos fiscais para atrair a companhia chinesa. "O objetivo é apoiar a construção da usina siderúrgica, mostrando que o Estado do Rio tem estrutura para receber o projeto. Além disso, vamos propor soluções no setor de saúde, capital humano, desenvolvimento econômico e segurança", destacou. De acordo com o Cunha, a LLX iniciou as negociações, tendo inclusive apresentado a área onde seria construída a usina a técnicos do governo chinês. Ele destacou que, antes de conversar com a LLX, os chineses chegaram a formalizar um acordo com a Vale para a construção de uma siderúrgica em Anchieta (ES). Porém, o projeto acabou abortado, por causa da crise financeira.
Aluysio Cardoso Barbosa 15/03/2009

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