quarta-feira, 29 de julho de 2009

ANDRE PINTO VISITA SANTUÁRIO DE JEAN CHARLES NA INGLATERRA

Foto: Túnel da estação de metrô de Stockwell, em Londres ,onde Jean Charles teve os seus últimos momentos de sua vida. Sem dúvidas, foi a espécie de turismo mais triste que já fiz na minha vida. Crédito da foto: Luiz Alberto Pinto.
Foto: As velas sempre estão acesas no santuário de Jean Charles. A comoção pública da comunidade de imigrantes é muito forte. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Momento de emoção e indignação ao visitar o santuário do compatriota Jean Charles, na estação de metrô de Stockwell em Londres, Inglaterra. Crédito da foto: Luiz Alberto Pinto.
Foto: Há muitos bilhetes colados no santuário e deixei o meu com uma mensagem para a Rainha, que não posso revelar neste blog... Crédito da foto: Luiz Alberto Pinto.
Foto: Andre Pinto na estação de metrô londrina onde Jean Charles foi brutalmente assassinado. Talvez tenha sido em uma dessas cadeiras que o compatriota Jean Charles tenha tido o seu último sopro de vida. Crédito da foto: Luiz Alberto Pinto.
Foto: Metrô londrino: muita história e muito mistério me causou um riso de nervosismo. Crédito da foto: Luiz Alberto Pinto.

Relembrando o caso:

Jean Charles de Menezes (Gonzaga, 7 de janeiro de 1978Londres, 22 de julho de 2005)

Foi um emigrante brasileiro confundido com um homem-bomba e morto no metrô de Londres com oito tiros à queima-roupa, por forças da unidade armada da Scotland Yard britânica, SO19.

"Santuário" de Jean de Charles de Menezes, na entrada da estação de Stockwell

Jean vivia há três anos no sul da capital inglesa e, segundo as autoridades, foi confundido com um terrorista árabe que teria participado dos atentados da véspera, contra ônibus e estações do metrô de Londres. O erro foi admitido pela Scotland Yard, que informou que o brasileiro não tinha nenhuma relação com qualquer grupo terrorista. Segundo ela, o acidente ocorreu porque o brasileiro se recusou a obedecer às ordens de parar, dadas pelas autoridades.

No entanto, as investigações da Comissão Independente de Investigação de Queixas da Polícia (CIIQ, em inglês) revelaram que Ian Blair, chefe da Scotland Yard, tentou impedir que a morte de Jean Charles fosse investigada.[1]

O jornal britânico The Observer, em sua edição do Domingo, 21 de agosto de 2005, revelou que os três agentes que vigiavam Jean Charles não estavam armados nem uniformizados e não consideravam o brasileiro uma ameaça ou suspeito de portar armas ou bombas e só tinham a intenção de detê-lo. [2] No entanto, estes homens tinham ordens de ceder o controle da operação a grupos especiais das forças armadas (SAS[3]), caso estes interviessem. Os militares consideraram Jean uma grave ameaça e seguiram seu modus-operandi - atirando a matar.

O primo de Menezes, Alex Pereira, que morava com ele, afirmou que Menezes foi baleado pelas costas.

Segundo a Agência Brasil, o Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota oficial na qual afirmaram que o governo brasileiro ficou "chocado e perplexo" ao tomar conhecimento da morte do brasileiro, "aparentemente vítima de lamentável erro".

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que "o Brasil sempre condenou todas as formas de terrorismo e mostrou-se disposto a contribuir para a erradicação desse flagelo dentro das normas internacionais", e que aguarda explicações das autoridades britânicas sobre as circunstâncias da morte de Jean Charles.

Em 16 de novembro, o jornal Daily Telegraph publicou uma reportagem acusando a polícia britânica de utilizar munição de ponta oca, conhecida como dundum, para matar Jean Charles. O armamento foi proibido pela Convenção da Haia de 1899, por motivos humanitários (o projétil se estilhaça dentro do corpo do indivíduo atingido, provocando dores lancinantes, o que normalmente não acontece com uma bala comum); Fonte: wikipedia

Um comentário:

Paulo Noel disse...

Caro André. Parabéns. Um sanjonense na Inglaterra. Estou lendo as matérias com imagens que nos leva a uma viagem internacional. Sucesso e boa viagem de retorno. Esse caso do Jean é incrível mesmo. Imagino sua emoção ao chegar ao metrô. Grande abraço, Paulo Noel.