quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CÂMARA DE RESFRIAMENTO DE FRUTAS VAI BENEFICIAR AGRICULTORES EM SÃO JOÃO DA BARRA

Foto ilustrativa: Câmara fria - uma alternativa viável, segura e de logística inteligente.
Prefeitura de São João da Barra Secretaria de Comunicação Social Débora Batista 04/12/2008
Em breve, agricultores de São João da Barra vão ganhar da prefeitura, através da secretaria de Agricultura, uma Câmara de Resfriamento de Frutas. A unidade está sendo construída na Associação de Olericultores do município (Assol), que funciona na rua dos Passos, sede do município. Segundo o secretário da pasta, Pedro Nilson Alves Berto, a câmara será importante para aumentar o tempo de prateleiras de frutas colhidas e não vendidas, a fim de regularizar o preço das mercadorias. "Frutas como goiaba, caju e abacaxi, produzidas em larga escala no município, são extremamente perecíveis. Muitos compradores passam períodos de feriados (Natal, Ano Novo, carnaval etc) e feriados prolongados sem contato com os produtores. Com isso, o trabalho de tanto tempo em preparo de solo, plantio, cultivo das lavouras e colheita acaba por se perder", explica Pedro Nilson. Com a câmara, muitas frutas poderão ser conservadas por até um mês, o que evitará perdas e prejuízos nos períodos críticos e ainda em ocasiões de preço baixo. Assim que a câmara estiver em funcionamento, a prefeitura montará uma estrutura de transporte para recolher caixas de frutas e armazená-las nas câmaras em situações de excesso de produção ou oscilação de preços. Parcerias pela goiaba – O secretário informa que o governo tem desencadeado diversas ações para incrementar a atividade agropecuária sanjoanense. Uma destas ações foi viabilizar, em parceria com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), experimentos com novos produtores e novas variedades de goiaba resistentes à praga nematóides (verme de solo). Para o combate, a prefeitura apostou num dos novos produtos naturais que tem disso utilizado com sucesso em municípios produtores do Espírito Santo e São Paulo. São os nematicidas. "Trata-se de um controle biológico que se dá através de fungos e bactérias. Colocamos microorganismos para funcionarem como inseticidas naturais", explica. O secretário garante estar bastante otimista quanto ao retorno do investimento nos nematicidas. "Hoje, o prejuízo dos produtores atinge 20% da produção. O que nos anima bastante no controle biológico é o combate direto contra os insetos. O controle natural não oferece qualquer problema para o ser humano", garante. "Escolhemos áreas de aplicação do produto e testes de clones. Isto já foi feito. O próximo passo é observar casos que apresentem resistência e os que se desenvolvem sem os sintomas da praga", informa.

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