sábado, 20 de setembro de 2008

UM RETRATO DO AÇU NA DÉCADA DE 1970

Com a vinda do complexo Portuário do Açu, em São João da Barra, surge o desenvolvimento, mas as questões culturais, se não forem bem preservadas, vão se perder no tempo, em bem pouco tempo.
Neste propósito há de se buscar formas da manutenção do "modus vivendi" daquela comunidade para que traços das raízes do local permaneçam protegidas e sempre bem trabalhadas pela própria comunidade, a exemplo dos movimentos gaúchos com os Centros de Vivência e Cultura.
A folclorista Maria Rita Lubatti, que foi proveniente de raízes do Açu, tendo posteriormente residido em Milão, Itália, por vários anos, editou um livro em 1976 sobre a vivência do Açu, Marreca e Quixaba, descrevendo o "modus vivendi" de uma família típica do lugar. O livro é uma fonte viva do que deve ser trabalho em nível sociológico e antropológico na região. Na verdade, um retrato da cultura do muxuango em um determinado período.
Veja algumas fotos da obra:
Interior da Casa que foi objeto de pesquisa no Açu. Fogão à lenha em destaque com os gravetos de vegetação de restinga para serem queimados.

Tipo de cama feita de taboa sobrepostas em ripas da restinga e piso de tijolo maciço com paredes de sapê.

Rede de minjoada - tipo de pesca executada pela família pesquisada, na lagoa do Açu.

Casa de sapê, de pau-a-pique feita no Açu. Moradia típica do Muxuango da restinga.

Crédito das fotos: Maria Rita Lubatti.

VAMOS PRESERVAR O MODUS VIVENDI DO HOMEM DA RESTINGA!!!

MUSEU DO HOMEM DA RESTINGA JÁ!!!

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