sexta-feira, 22 de maio de 2009

A TEMPESTADE CEREBRAL NA POESIA DE JOÃO OSCAR

Fruto da cibernética circunstancial,
Sou o autômato da poesia,
não tenho vontade própria,
nem soberana.
Minhas Células cerebrais
não se dissociam mais,
não há mutação biológica,
nem lógica.
Virei substância amorfa
entre o não-ser e o nada,
negação de Descartes,
mente encarcerada.
(A padronização do pensamento é uma prisão, lamento)
Senhores:
em nome de Deus-homem
nascido em Belém,
cuja crença sentida respeito os que a têm,
deixem que no espaço-mundo cogniscível,
o córtex de meu cérebro, jamais irascível,
seja livre também...
Poesia de João Oscar.
Nota do filho do autor, André Pinto:
-O mais curioso disso tudo é que meu pai faleceu vítima de um Acidente Vascular Cerebral muito intenso, em 06/06/06.

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