quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2009 - UM ANO QUE SÃO JOÃO DA BARRA ABRIU OS OLHOS DOS CHINESES

O meu irmão Luiz Alberto Pinto, que já viajou para a China e conheceu de perto o "modus vivendi" do povo chinês, me presenteou recentemente com um livro chamado "Contos-do-Vigário", do argentino Andrés Oppenheimer, Editora Record, Rio de Janeiro, 2007. Andrés faz um descrição do processo de globalização e o salto que a China deu para angariar novos parceiros, inclusive os da América Latina. Com uma posição muito favorável, o Brasil tem estreitado seus relacionamentos internacionais com este país no propósito de alavancar a sua economia e abrir novos mercados na Ásia. Não está sendo diferente com a nossa querida São João da Barra, que através da Prefeita Carla Machado, tem buscado entendimentos com empresários chineses e já conseguiu fechar a vinda de uma das maiores siderúrgicas do mundo , a WISCO. Também sensível à questão ambiental e também à manutenção da cultura e tradições do povo de nossa terra, A Prefeita Carla Machado fez um DVD institucional, traduzido para o chinês, onde mostra os nossos atrativos naturais como praias, manguezais, agricultura, rio Paraíba do Sul e muito mais. A Prefeita está atenta aos fluxos turísticos mundiais e também frisou muito a questão turística de nossa terra. O DVD foi feito pela competente equipe da empresa TELAVIVA, do sanjoanense Guto Gomes e merece ser visto, ainda mais com a dublagem toda em chinês, com a abertura e fechamento pela pópria prefeita. No livro "Contos-do-Vigário", Andrés Oppenheimer menciona bem os benefícios que a América Latina poderá ter com a disseminação do turismo para os chineses, ao qual tomo a liberdade e respeito ao autor em reproduzir um pequeno trecho:
"Segundo a Organização Mundial de Turismo, para o ano 2020 haverá pelo menos 100 milhões de chineses viajando para o exterior todos os anos. Atualmente, 20 milhões viajam para o exterior todos os anos, a maioria para países vizinhos da Ásia, mas uma porcentagem cada vez maior - em grupos organizados e e autorizados pelos governos de Pequim - se dirige a outras partes do mundo. Se os países Latino-Americanos conseguirem se colocar no mapa dos meios de comunicação chineses e oferecer suas belezas naturais à nova classe desse país, "Eu me conformaria com 1 ou 2% dos 100 milhões de turistas chineses", disse-me (ao Andrés) o embaixador do México em Pequim, Sergio Ley Lopes. "Estaríamos falando de 2 ou 3 milhões de visitantes por ano." Página 71. Se para o México seria desta forma, imeginem para o Brasil e para São João da Barra então!?

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