segunda-feira, 19 de outubro de 2009

REVISTA ÉPOCA MENCIONA PORTO DO AÇU E SUAS INTERFERÊNCIAS NA RESERVA AMBIENTAL SANJOANENSE

Deu no blog do Professor Roberto Moraes...

Complexo do Açu na Época desta semana

Numa matéria de três páginas cujo título é "Uma troca vantajosa - O Ministério Público investiga como a empresa de Eike Batista se tornou credora do Estado do Rio". Abaixo um trecho do meio da matéria que pode ser lida na íntegra aqui neste portal de assunto jurídicos: Além de comandar a instalação do complexo industrial na nova área cedida pelo governo, o grupo de Eike ainda pode receber indenização pela fatia que virou reserva ambiental. O chefe da Casa Civil do governo do Rio, Régis Fichtner, justifica a compensação ao grupo de Eike. ?Nós o prejudicamos com essa declaração de interesse ambiental. É impossível para um privado realizar 2 mil compras de terrenos. Bastaria dois ou três não venderem que ele não conseguiria a área inteira?, diz Fichtner. ?Ele (Eike) comprou, mas estamos desapropriando outra área para servir de polo industrial. O Estado assumirá esse ônus?, afirma o secretário do Desenvolvimento Industrial do Rio, Júlio Bueno. O grupo empresarial comandado por Eike confirmou a ÉPOCA que a área desapropriada pelo governo para fazer uma reserva ecológica faz parte dos planos para o Porto Açu e o polo industrial. ?Essa área foi adquirida numa transação imobiliária com um proprietário particular. É uma área que fazia parte de nosso plano de negócio de alguma forma, mas passou a interessar à agenda ambiental do governo. Estamos aguardando uma manifestação oficial?, afirmou em comunicado o grupo EBX. ?Imaginamos que seremos tratados como qualquer particular que teve uma terra desapropriada. Acreditamos que temos direito a um valor, mas ainda não se falou disso.? De acordo com o grupo EBX, a nova área desapropriada pelo governo para abrigar o complexo industrial não seria uma compensação pela área desapropriada para a reserva ambiental. O Porto Açu é um misto de terminal marítimo e complexo industrial. Além do investimento de US$ 1,6 bilhão para construir o terminal, o projeto vai exigir também mais US$ 4 bilhões para a construção de uma usina termelétrica a carvão, com capacidade para gerar 2.100 megawatts. As obras no Açu começaram em 2007. A previsão é que o porto comece a funcionar em 2012. A área próxima deverá abrigar ainda duas siderúrgicas, duas cimenteiras e um polo metal-mecânico. Na semana passada, a LLX comunicou a seus acionistas e ao mercado que a MPX Energia S.A., empresa de geração de energia do grupo EBX, recebeu do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro a licença de instalação para a termelétrica."

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