sábado, 24 de outubro de 2009

SÃO JOÃO DA BARRA PARTICIPOU DE REUNIÃO DO INSTITUTO SETE CAPITÃES, EM MACAÉ

O MUSEU DO MOBILIÁRIO DA FAZENDA AIRIS A REUNIÃO Foto: Salão de reuniões da Fazenda Airis, em Macaé. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Os curadores do acervo da Fazenda Airis, Sr. Gonçalo e Sra. Ângela Meireles, dão as boas vindas aos presentes. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Posse de Renato Abreu, novo presidente do Instituto Sete Capitães. Crédito da foto: Andre Pinto
Foto: Andre Pinto (São João da Barra) com Haroldo Carneiro (Quissamã) e Renato Abreu, (São Fidelis) que tomou posse como novo presidente do Instituto Sete Capitães. Crédito da foto: Membro do Instituto Sete Capitães.
Foto: Um Coffee Break ao estilo colonial foi servido aos convidados durante a reunião. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Antes do evento, todos visitaram o salão de exposições da fazenda, que tem móveis e antiquários do período Imperial, além de muitas curiosidades. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Em pé e defendendo a espécie nativa do abaneiro (restinga) está o Sr. Gilberto Paes Rangel, que tão bem representou a cidade de Campos dos Goytacazes e que também tem casa de veranista em Grussaí, São João da Barra. Crédito da foto: Andre Pinto.
O PLANTIO DO BAOBÁ Foto: Sr. Gonçalo animado com o plantio do Baobá. Ao fundo, a torre recuperada da antiga Usina da Fazenda Airis, hoje um tremendo museu. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Plantio do Baobá juntamente com leitura de poesias do campista Orávio de Campos. Crédito da foto: Andre Pinto.
Foto: Um "baobazinho" que levará anos e anos para ser uma verdadeira "árvore da vida". Crédito da foto: Andre Pinto.
INSTITUTO SETE CAPITÃES REALIZA SUA REUNIÃO ORDINÁRIA COM ELEIÇÃO, PLANTIO DE BAOBÁ E ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO
O Instituto Sete Capitães realizou neste sábado, às 11 horas da manhã na sede da Fazenda Airis, na estrada Macaé-Glicério, uma reunião ordinária para tratar de assuntos ligados à posse de sua nova diretoria e também apresentar o seu plano de trabalho para o próximo biênio de 2010-2012. Com dois anos de fundação, o Instituto Sete Capitães já desenvolveu vários projetos ligados à conservação do patrimônio histórico do Centro - Norte Fluminense e está angariando novos parceiros, colaboradores e convênios para implementar novos projetos de cunho regional. O instituto Sete Capitães tem em seus quadros societários várias formas de participação. Quem quiser ser associado poderá pagar uma taxa de R$100,00 anualmente. Há também os sócios "abaneiro", sócio "Palmeira Imperial" e também o sócio "Baobá", uma forma inteligente de angariar fundos para a instituição. Dentre os projetos apresentados pelo Presidente da ONG ANDA, Sr. Ayrton Violento, que faz parte do Conselho do Instituto Sete Capitães, estão a criação de um calendário anual de eventos para o chamado "Caminhos do Açúcar", a promoção de festivais dos Sete Capitães, do Festival "1847 - Caminhos de D. Pedro II", Festival das Sete Linguagens da Arte (Música, dança, escultura, pintura, literatura, teatro e cinema) entre outras atividades. Ayrton Violento frisou que os festivais deverão acontecer em todo o circuito do "Caminhos do Açúcar" e também do "Caminhos dos Sete Capitães", a serem realizados em duas semanas consecutivas do mês de agosto de cada ano, em meados do dia 17 de agosto - Dia Nacional do Patrimônio Histórico. Nestes eventos também haverá a apresentação da peça teatral "Império" do renomado Diretor de Teatro, Miguel Falabela, bem como apresentações de sarais e poesias em prédios históricos da região. Andre Pinto, que na oportunidade representou a Prefeita Carla Machado nessa reunião, disse que o governo municipal de São João da Barra vem resgatando a sua memória histórica e recuperando os seus atributos cênicos e arquitetônicos, onde citou os exemplos com a reforma do Cine Teatro São João, da restauração do Palácio Cultural Carlos Martins e da mobilização para a reforma da Casa da Câmara e Cadeia (1797), bem como das intenções de criação de mais um espaço cultural a ser futuramente instalado onde hoje funciona do Fórum da cidade, antigo Solar do Comendador Andre Gonçalves da Graça, um dos maiores traficantes de escravos do Norte Fluminense. Também mencionou sobre a Lagoa do Salgado, patrimônio geopaleontológico da humanidade a ser tombado pela UNESCO, onde seu nome foi dado pelos Sete Capitães, quando das exploração da regição do Açu, por volta de 1629. Por último indicou que o Instituto possa verificar a viabilidade de fazer a reedição dos livros "Escravidão & Engenhos" e "Apontamentos para a História de São João da Barra", ambos do escritor sanjoanense, João Oscar, falecido em 2006. O projeto básico e executivo com o orçamento da restauração do prédio da Casa da Câmara e Cadeia de São João da Barra foi entregue solenemente por Andre Pinto aos membros do Instituto Sete Capitães, Sr. Haroldo Carneiro e ao novo Presidente eleito, Sr. Renato Abreu, que estudarão esta demanda para incluí-la num pacote mais amplo de ações a serem cobradas junto ao Ministério de Turismo e também aproveitando-se o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Cultura. O Sr. Renato Abreu acabou tomando a posse "informal" como presidente da nova diretoria do Instituto dos Sete Capitães, que em breve deve se tornar uma OSCIP, onde esclareceu a todos do seu compromisso com o resgate do patrimônio Histórico da região Centro - Norte Fluminense, a exemplo do trato que dá à sua propriedade denominada "Fazenda da Pedra", hoje reconhecida mundialmente pela conservação e atrativo histórico-arquitetônico. Estiveram presentes à reunião vários representantes das cidades de Campos, Quissamã, São Fidelis e Carapebus, além da representação de São João da Barra (Andre Pinto, que é guia em turismo regional cadastrado na Turisrio). Após a reunião, todos foram convidados pelos curadores da Fazenda Airis, Sr. Gonçalo e sua esposa Ângela Meireles, ao plantio de um "Baobá"- espécie exótica proveniente da África - e que tem o simbolismo concorrente com as Palmeiras Imperiais, uma vez que no período da escravatura, o Império plantava as Palmeiras Imperiais nas propriedades influentes e os escravos plantavam com dificuldades as árvores de Baobás que eram consideradas "árvores sagradas e da vida" para o povo afro. "É um resgate muito importante para nós", disse Gonçalo aos presentes, lembrando das dificuldades dos escravos em sobreviverem num tempo de muitas atrocidades. Após o plantio das mudas de Baobá, nos fundos da extinta usina de cana-de-açúcar (que funcionou de 1920 à 1950), agora reformada e que serve de museu do mobiliário, os convidados se dirigiram para a sede da fazenda para saborearem as delícias da culinária de Macaé, sob um entardecer de dar gosto, tanto pelo visual quanto pelo bate-papo histórico e nostálgico. Foto: Andre Pinto, que é guia em turismo, ficou encantado com o potencial de turismo rural que a Fazenda Airis oferece para Macaé e região . Crédito da foto: Maike.
Foto: Maike, funcionário da SEMASP, curtiu o espaço Country da Fazenda dos Airis. Crédito da foto: Andre Pinto.

2 comentários:

Blog "O Vagalume" disse...

Parabéns, André! Vcs estão de parabéns! Será um sucesso absoluto, caso consigam verba do PAC para porém em prática esses propósitos.
Angeline Coimbra

Maykin disse...

Vlw pela moral da foto ai meu camarada!!!
Só quem foi la da pra saber o grau d riqueza e conhecimento cultura daquela fazendo.Podemos dizer q ali o passado ainda continua vivo no presente...