sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

III FESTIVAL DE ESQUETES FAZ ENTREGA DE PREMIAÇÕES HOJE

Prefeitura de São João da Barra

Secretaria de Comunicação

21/01/10

Carla Cardoso

Sexta-feira é dia de premiações no III Festival de Esquetes de SJB

Nesta sexta, dia 22, a partir das 21h, o público vai conferir os vencedores do III Festival de Esquetes de São João da Barra, que acontece desde segunda, dia 18, no Cine Teatro São João. Humor, drama, criatividade e inovação marcaram as apresentações de grupos de diversas partes do país. O festival já faz parte do calendário oficial e anual de verão do município.

O evento cultural é promovido há três anos pela prefeitura de São João da Barra, via Secretaria de Educação e Cultura, em parceria com a Associação Cultural Teatral Nós na Rua.

Os espetáculos concorrem nas seguintes categorias, com as respectivas indicações e premiações: Melhor Esquete – troféu e R$ 1.000,00; 2.º lugar Melhor Esquete – troféu e R$ 500,00; Melhor Esquete – Juri Popular, troféu e R$ 500,00; Melhor Direção – troféu e R$ 200,00; Melhor Ator – troféu e R$ 100,00; Melhor Atriz – troféu e R$ 100,00. Já os quesitos Melhor Texto; Melhor Figurino; Melhor Maquiagem; Melhor Concepção Sonora, Melhor Cenário e Prêmio Especial do Júri receberão troféus.

Na quinta, dia 21, último dia da competição, o público confere as montagens “O Hospital”, da Cia. Teatro da Estrutura, do Rio de Janeiro (livre), que trouxe uma sátira clownesca ao cotidiano dos hospitais com Dona Creuza, uma senhora muito “recatada”, que entra em trabalho de parto e imediatamente procura um hospital para ganhar seu bebê. Ao chegar ao local desejado, Dona Creuza se surpreende da forma como é recepcionada pelo enfermeiro e posteriormente pelo médico de plantão. A partir daí acontece uma série de trapalhadas hilariantes no momento do parto e pós-parto.

Outra apresentação é “Tabataba”, da Cia. Ethos de Teatro, do Rio de Janeiro (14 anos), que conta a história de uma pequena cidade destruída pela guerra, onde dois irmãos vivem suas vidas em um processo de dependência cujo amor ultrapassa os limites da relação familiar. A tensão da cena se dá no conflito entre o amor incestuoso e as obrigações sociais de ambos diante dos vizinhos.

O grupo Cota de Branca, do Rio de Janeiro, também participa com as montagens “Eu e Ela”, e “A feminista (14 anos), que mostrou uma mulher revoltada com as várias formas que as esposas tentam agradar seus maridos que resolve escrever um livro chamado “Cala a boca homem”, onde, de forma bem exaltada, mostra com exemplos reais que não se deve seguir o que as regras mandam e ainda tenta agregar todas as mulheres à sua causa com muito humor e sarcasmo.

Já na quarta-feira, quem foi ao Cine Teatro pôde conferir as seguintes apresentações: “Museu vivo e o vagabundo”, da Cia. C de Teatro, de Belo Horizonte (livre), que mostrou um vagabundo que, ao fugir dos guardas, se esconde dentro do museu e logo se depara com uma peça que lhe chama atenção. “Do outro lado”, de Os Proscênicos, da Cia. Teatral, do Rio de Janeiro (10 anos), falou sobre angústias e ausências, traçando a trajetória de uma mulher à suposta casa do "alguém" que ela ama. Questionamentos, devaneios, sonhos, na chuva, no frio, bêbada e suja ela chega até a porta desta casa sem saber se ela um dia se abrirá.

“Papo furado”, do Grupo A Chacrinha, de Niterói (12 anos) utiliza um texto simples, com aspecto popular, para sintetizar a batalha das pessoas pelo "pão de cada dia" e suas conjecturas intelectuais que justificam a mediocridade de uma vida comum e as tornam mais importantes para sua própria consciência. Um casal de amigos com um trabalho não muito comum, discute a realidade atual e um pouco da super-realidade criada a partir de supostas conspirações. Tudo culmina em problemas pessoais e ecóicos que minimizam os grandes segredos que dividiram o mundo e seus habitantes.

“Minha alma é nada depois dessa história”, de Os Ciclomáticos Cia. Teatral, do Rio de Janeiro, (14 anos), trouxe o vigia de uma fábrica que se apaixona por uma misteriosa mulher chamada Cleide. Um dia ela desaparece e este amor se torna história sem flor e alma.

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